Sinterização de finos de resíduos de construção civil: uma contribuição para o desenvolvimento sustentável

• Main Author: Paula Gisele Lamezon de Padua
• Other Authors: Maria Teresa Paulino Aguilar
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2008
• Online Access: http://hdl.handle.net/1843/ISMS-7DGMKB

=== The sintering of ore is a metallurgic process, in which iron ore fine, non-iron ore and fusiagent are agglomerates by partial fusion. The product of this process is a porous material that can be used in blast furnace. In this paper, it is assessed the possibility to use the same process to agglomerate demolition and construction waste fine. Samples of fine of mortar or fine demolition and construction waste, coke, blast furnace granulated slag, limestone and water were mixed, pelletized and sintered in appropriated equipments. The dates obtained show not is possible to sinter fine of mortars. Therefore, concerning, the compressive strength, module of elasticity and water absorption, is possible to substitute in the made mortar to concrete the nature sand to sinter made of fine demolition waste, blast furnace slag, coke, limestone and water, in the proportions of 45,5%, 22,75%, 9%, 22,75% e 2 l. These results propose in the situations of necessary to expend of fines demolition and construction waste be priority the sintering can be a solution to be analyzed, in the society visa the sustainable development yet is technically viable. === A sinterização de minério é um processo metalúrgico, no qual finos de minérios de ferro, minérios não ferrosos e fundentes são aglomerados, por fusão parcial. O produto obtido é um material poroso, com propriedades físico-químicas que possibilitam sua utilização como matéria-prima para produção de ferro gusa e outros metais. Neste trabalho avalia-se a possibilidade de utilizar o mesmo processo para aglomerar finos de resíduo de construção e demolição (RCD). Amostras com finos de argamassa ou de RCD, coque, escoria granulada de alto-forno, calcário e água foram misturadas, pelotizadas e sinterizadas em equipamentos próprios. Os dados obtidos indicam que não é possível sinterizar finos de argamassas. Além disso, no tocante a resistência mecânica à compressão, módulo de elasticidade e absorção de água, é possível substituir na confecção de argamassas para concreto a areia natural por sínter confeccionado de finos de resíduos de construção, escória de alto-forno, coque, calcário e água, nas proporções de 45,5%, 22,75%, 9%, 22,75% e 2 litros. Tais resultados sugerem que em situações em que a necessidade de consumir finos de RCD seja prioritária a sinterização pode ser uma solução a ser analisada, pela sociedade que visa o desenvolvimento sustentável já que é viável tecnicamente.