Resultados intra e pós-operatórios imediatos do tratamento do megaesôfago não avançado pela técnica de pinotti modificada, por via laparoscópica: estudo prospectivo em 100 pacientes
=== Este estudo tem por objetivo avaliar os resultados da esofagocardiomiotomia extramucosa com fundoplicatura ântero-lateral esquerda (operação de Pinotti modificada) no tratamento do megaesôfago não avançado pelo acesso laparoscópico. No período de 1994 a 2004, foram estudados prospectivamente 1...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2007
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-ECJS-757NQV2019-01-21T17:51:24Z Resultados intra e pós-operatórios imediatos do tratamento do megaesôfago não avançado pela técnica de pinotti modificada, por via laparoscópica: estudo prospectivo em 100 pacientes Sergio Alexandre da Conceicao Paulo Roberto Savassi Rocha Edvaldo Fahel Augusto Diogo Filho Alberto Julius Alves Wainstein Marco Tulio Costa Diniz Este estudo tem por objetivo avaliar os resultados da esofagocardiomiotomia extramucosa com fundoplicatura ântero-lateral esquerda (operação de Pinotti modificada) no tratamento do megaesôfago não avançado pelo acesso laparoscópico. No período de 1994 a 2004, foram estudados prospectivamente 100 pacientes consecutivos operados no Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Desses, 52 eram mulheres e 48 homens, com idade variando de 11 a 79 anos e média de 45,6 ± 18,2 anos. Foram 42 indivíduos leucodérmicos, 40 faiodérmicos e 18 melanodérmicos. À exceção de um, os demais apresentavam disfagia, cuja evolução variava de três meses a cinco anos ou mais. Outros sinais e sintomas incluíram regurgitação, emagrecimento, dor torácica, odinofagia e alterações respiratórias. Todos foram submetidos a um ou mais testes para pesquisa de doença de Chagas, confirmando a tripanosomíase na metade dos casos. Submeteram-se também a esofagograma e endoscopia digestiva alta no período pré-operatório. Foram analisados o tempo operatório, as complicações intra e pós-operatórias imediatas, a possibilidade de associação de procedimento e as causas de conversões. O tempo operatório variou de 100,0 a 360,0 minutos, dependendo da ocorrência de operações associadas, complicações intraoperatórias, conversões, presenças de laparotomias e de dilatações prévias, com média de 196,6 minutos para os casos sem fatores complicadores. Ocorreram três conversões, sendo duas por problemas com a aparelhagem e a outra devido a múltiplas aderências, que dificultaram o acesso seguro. A principal complicação intra-operatória foi perfuração da mucosa, que ocorreu em 11 casos, todos prontamente corrigidos no mesmo ato operatório, pela mesma via de acesso. Somente uma paciente evoluiu para o óbito, por problemas cardíacos não relacionados diretamente à técnica utilizada. A dieta geralmente foi liberada no primeiro dia de pós-operatório e o paciente recebeu alta até o terceiro dia de pósoperatório em 88,0% dos casos. Concluiu-se que a técnica de Pinotti modificada é factível de ser realizada pela via laparoscópica com segurança e baixas morbidade e mortalidade. 2007-03-02 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://hdl.handle.net/1843/ECJS-757NQV por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010069P0 - CIRURGIA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |
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esofagocardiomiotomia extramucosa com fundoplicatura ântero-lateral esquerda (operação de Pinotti modificada) no tratamento do megaesôfago não avançado pelo acesso laparoscópico. No período de 1994 a 2004, foram estudados prospectivamente 100 pacientes consecutivos operados no Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Desses, 52 eram mulheres e 48 homens, com idade variando de 11 a 79 anos e média de 45,6 ± 18,2 anos. Foram 42 indivíduos leucodérmicos, 40
faiodérmicos e 18 melanodérmicos. À exceção de um, os demais apresentavam disfagia, cuja evolução variava de três meses a cinco anos ou mais. Outros sinais e sintomas incluíram regurgitação, emagrecimento, dor torácica, odinofagia e alterações respiratórias. Todos foram submetidos a um ou mais testes para pesquisa de doença de Chagas, confirmando a tripanosomíase na metade dos casos. Submeteram-se também a esofagograma e endoscopia digestiva alta no período pré-operatório. Foram analisados o tempo operatório, as complicações intra e pós-operatórias imediatas, a possibilidade de associação de procedimento e as causas de conversões. O tempo operatório variou de 100,0 a 360,0 minutos, dependendo da ocorrência de operações associadas, complicações intraoperatórias, conversões, presenças de laparotomias e de dilatações prévias, com média de 196,6 minutos para os casos sem fatores complicadores. Ocorreram
três conversões, sendo duas por problemas com a aparelhagem e a outra devido a múltiplas aderências, que dificultaram o acesso seguro. A principal complicação intra-operatória foi perfuração da mucosa, que ocorreu em 11 casos, todos prontamente corrigidos no mesmo ato operatório, pela mesma via de acesso. Somente uma paciente evoluiu para o óbito, por problemas cardíacos não relacionados diretamente à técnica utilizada. A dieta geralmente foi liberada no primeiro dia de pós-operatório e o paciente recebeu alta até o terceiro dia de pósoperatório em 88,0% dos casos. Concluiu-se que a técnica de Pinotti modificada é factível de ser realizada pela via laparoscópica com segurança e baixas morbidade e mortalidade. |
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