A conceitualidade do livro em literatura: desmesuras da página em Novalis, Mallarmé e Borges

=== This dissertation discusses the symbolism of the book as compositional horizon for literature in modernity. From this extensive question, the thinking occurs in three movements. First, we investigate the significance of the book from the moment when the literary object left itself to conceptual...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Davidson de Oliveira Diniz
Other Authors: Myriam Correa de Araujo Avila
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2014
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9KLHNK
Description
Summary:=== This dissertation discusses the symbolism of the book as compositional horizon for literature in modernity. From this extensive question, the thinking occurs in three movements. First, we investigate the significance of the book from the moment when the literary object left itself to conceptualize. Then, we reflect about the concept of literature, the literary language itself, as a specific formulation of epistemology that emerges in modernity. Finally, we argue if the possibility of the symbolism of the book (dated long before modernity) has been reworked in order to legitimize the composition plan and the language that the literature was limited in the aesthetic and modern knowledge field. For that, we live with three distant works in linear temporality, but close (or approachable) as constituents and intermediates of the hypothesis brought to discussion in these pages. It is the vindications of the book in Novalis , S. Mallarmé and J.L. Borges. === Esta tese discute o simbolismo do livro como horizonte de composição para a literatura na modernidade. A partir da extensa questão, o pensamento acontece em três movimentos. Primeiramente, investiga-se a significação do livro a partir do momento em que o objeto literário deixou-se conceituar. Em seguida, reflete-se o conceito de literatura, de linguagem propriamente literária, como formulação específica da epistemologia que emerge na modernidade. Finalmente, questiona-se a possibilidade de o simbolismo do livro (datado de muito antes da modernidade) ter sido reformulado com vistas a legitimar o plano de composição e a linguagem a que a literatura foi circunscrita no campo estético e dos saberes modernos. Para tanto, convivemos com três obras distantes em temporalidade linear, mas próximas (ou aproximáveis) enquanto constituintes e intermediárias da hipótese trazida à discussão nestas páginas. Trata-se das vindicações do livro em Novalis, S. Mallarmé e J. L. Borges