Penance for passionate sin and a memory of a crime :: Yeats and the metaphors of evil

=== Este estudo analisa a representação do mal em duas peças de W. B. Yeats: 'The Countess Cathleen' (A Condessa Cathleen), de 1892, publicada pela primeira vez no segundo volume de poesia produzido pelo autor e a primeira peça que compõe o seu cânone, e 'Purgatory' (Purgatório)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maria Rita Drumond Viana
Other Authors: Julio Jeha
Format: Others
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2009
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7NHG3G
Description
Summary:=== Este estudo analisa a representação do mal em duas peças de W. B. Yeats: 'The Countess Cathleen' (A Condessa Cathleen), de 1892, publicada pela primeira vez no segundo volume de poesia produzido pelo autor e a primeira peça que compõe o seu cânone, e 'Purgatory' (Purgatório), cuja primeira performance aconteceu em 1938 e cuja publicação se deu no volume póstumo intitulado 'Last Poems and Two Plays' (Últimos Poemas e Duas Peças), de 1939. Essas peças marcam o início e o fim da carreira teatral de Yeats, e a despeito de terem estilos radicalmente diferentes, demonstram a preocupação do autor com a natureza do mal, da salvação ou danação da alma, e o poder do indivíduo contra as forças da história e do destino. Minha análise do mal nestas peças se baseia em duas metáforas, conforme proposto por Julio Jeha: o pecado e o crime. 'The Countess Cathleen' se passa durante um período de grande fome na Irlanda 'de antigamente', e descreve a história de uma heroína aristocrata que é leva a vender a própria alma para o demônio de modo a salvar os camponeses de sua terra. À encenação da peça em Dublin em 1899 seguiu-se uma longa controvérsia em que se criticava, entre outras, a teologia da peça, que garantia a salvação da alma da condessa. 'Purgatory', uma condensada peça em um ato, descreve a tentativa do Velho em alcançar perdão pelo que ele considera um grande crime em seu passado: a destruição de uma Grande Casa irlandesa. Ele descreve o tormento da alma de sua mãe, causado pela pecaminosa união com o homem errado, para o seu filho, o Garoto, a quem mata a seguir. O Velho justifica seu crime anterior de parricídio e o recém-cometido filicídio como uma tentativa de estancar o mal, e 'findar toda conseqüência'. Enquanto em 'The Countess Cathleen' o pecado é visto principalmente do ponto de vista religioso, a representação mais abarcante do mal em suas implicações moral e social, além de religiosa, como visto em Purgatory reflete o desenvolvimento de Yeats em direção a uma maior união, o que confirma uma tendência geral em sua obra.