Summary: | === Diante do paradigma da sociedade da informação quando todas as áreas do conhecimento curvam-se às novas tecnologias e fluxos de informações, motivadas pela expansão das técnicas informáticas, telemáticas e dos canais de comunicação, compreender como os indivíduos lidam com a informação é o núcleo de análise deste estudo que objetiva estudar o comportamento informacional dos profissionais médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF), da Fundação Municipal de Saúde (FMS) da cidade de Teresina, Estado do Piauí, Brasil. Utilizou-se uma pesquisa exploratória de natureza descritiva para conhecer e analisar o processo de busca de informações em interface com as fontes de informações disponibilizadas no ambiente interno e externo da organização de saúde, classificadas por temas: técnico-científicas, gerenciais, epidemiológicas, produção de serviços de saúde, demográficas, midiáticas, além de verificar o acesso dos profissionais às bibliotecas. Identificaram-se as fontes usuais de informação e a gestão da informação para a criação do conhecimento organizacional ao se conhecer o compartilhamento de informações no processo de trabalho. Foram aplicados questionários mistos aos sujeitos, observando-se que a aquisição do conhecimento apresenta-se como o novo comportamento informacional. Os profissionais afirmam compartilhar informações entre os colegas de equipe, embora, para a maioria, não exista espaço físico nem a organização possua política de incentivo a este compartilhamento. Em contato com as fontes de informações internas e externas, os profissionais de saúde estudados apontam suas preferências para as fontes, predominantemente, pessoais: agentes comunitários de saúde, visitas domiciliares / reuniões de grupos-contrôle e contatos face a face com colegas do PSF, dentre outras. Não freqüentam bibliotecas e, praticamente, não acessam as informações eletrônicas, onde se encontram disponibilizadas as informações em saúde, via on-line, pelo Ministério da Saúde e DATASUS, o que se atribui à não disponibilidade do meio físico, o computador, nas unidades básicas de assistência à saúde.
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