Summary: | === Foodborne Diseases (FBD) are worldwide considered as a public health problem. Among the microorganisms that can be transmitted by foods, Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC) is of great concern, mainly O157:H7 serotype. This bacterium has been isolated especially from meat products. Although chickens are not carriers of this pathogen, it has been found in chicken meat and its byproducts. The aim of this
study was to evaluate the prevalence of E. coli O157:H7 and Shiga toxin-producing E.coli strains in broiler carcasses collected from September 2010 to May 2011 at federal and state inspected slaughterhouses located in Minas Gerais - Brazil. A total 180 broiler
carcasses were analyzed by real-time PCR. In a preliminary study, fecal coliforms were isolated in 90% of the samples, of which 35% were in higher numbers than the standard established by legislation. Nevertheless, no samples were contaminated by E. coli O157:H7. Thus, it was concluded that the broiler carcasses analyzed in the state of
Minas Gerais did not pose a risk to public health in relation to the presence of E. coli O157: H7 and Shiga toxin-producing E. coli strains. Also, no difference was observed between the establishments under federal or state inspection regarding the contamination by E. coli O157: H7. === As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são consideradas um grande problema de saúde pública mundial. Dentre os microorganismos que podem ser veiculados pelos alimentos destaca-se o sorogrupo das Escherichia coli produtoras de toxina do tipo shiga (STEC), onde o principal sorotipo é o O157:H7 . Entre diversos produtos onde já se isolaram esse microorganismo os produtos cárneos são os mais envolvidos. Apesar de os frangos não serem portadores desse patógeno, sua presença já foi observada em carne de frango e seus derivados. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da E.coli O157:H7 e de linhagens produtoras de toxina do tipo shiga em carcaças de frango de corte abatidas em estabelecimentos localizados em Minas Gerais. Foram analisadas pela técnica de PCR em tempo real, 180 carcaças de frango de corte
coletadas pelos serviços inspeção federal e estadual, no período de setembro de 2010 a maio de 2011. Em estudo preliminar foi isolado coliformes termotolerantes em 90% das amostras, sendo que 35% delas estavam fora do padrão estabelecido pela legislação. Apesar disso, nenhuma amostras estava contaminada pela E.coli O157:H7, portanto não foi realizada a pesquisa de linhagens produtoras de toxina do tipo shiga. Desta forma, concluiu-se que as carcaças de frango abatidas no estado de Minas Gerais não representam risco para saúde pública com relação à presença de E.coli O157:H7 e de cepas produtoras de toxina do tipo shiga. Não existindo diferença entre os
estabelecimentos sob inspeção federal e estadual quanto a contaminação por E.coli O157:H7
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