Efeito da variação cambial no retorno das ações em empresas brasileiras de capital aberto
=== Since the breakdown of the parity of the exchange rate between the dollar and the currencies of member countries of the Bretton Woods agreement, in the 1970s, the exchange rate floats fieely, becoming an important source of macroeconomic uncertainty. ln Brazil, the exchange A rate began floatin...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2011
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=== Since the breakdown of the parity of the exchange rate between the dollar and the currencies of member countries of the Bretton Woods agreement, in the 1970s, the exchange rate floats fieely, becoming an important source of macroeconomic uncertainty. ln Brazil, the exchange A
rate began floating in 1999 when it became also here, a potential market risk for companies. Accordingly, using pooled OLS data, this deseriptive-explanatory research sought to identify the impact of the fluctuation of the real on stock returns traded at the BM&FBovespa from
1999 to 2010. Considering that the currency exposure may vary throughout the time, this interval was segregated into two sub-periods: from 1999 to 2004 and from 2005 to 2010. A dummy variable was included to capture idiosyncratic effects during the critical period of
international crisis, from September 2008 to June 2009. 271 shares (common and preferred) of 190 companies in the first subperiod and 327 shares of 236 companies in the second sub-period have becn analyzed. The results of the quantitative analysis, with statistical
significance at 5%, indicate that from 1999 to 2004, the shares of 17.9% of the analyzed companies lost value due to domestic currency variation, while from 2005 to 2010 this percentage was 8.1%. Considering the significance level at 10%, these percentages are, respectively, 23.7% and 18.2%. Most companies suffered negative impact, especially in the first sub-period, and it was verified even among those who exported more than 20% of its revenues. Further research in firms notes suggests that the shortterm debt denominated in foreign currency is the main determinant of these losses, indicating caution in using exports level as a single proxy for foreign exchange exposure in Brazil. The results were inconclusive in identifying in what kind of shares, common or preferred, the exchange rate has a larger effect. The metallurgy and steel sector had the largest number of companies impacted by exchange rate from 1999 to 2004, with thirteen or 65% ofthe analyzed companies affected. From 2005 to 2010, all companies surveyed in the mining and software sectors were affected. Notwithstanding the impact of foreign exchange exposure on stock returns, few companies reported their net exposure, segregated by maturity, in a formatted table which would enable straightforward assessment of the amount of assets and liabilities indexed to foreign
currencies, as well the exposures level from exports and imports. === Desde a quebra da paridade da taxa de câmbio entre o dólar e a moeda dos países membros do acordo do Bretton Woods, na década de 1970, a taxa de câmbio passou a flutuar livremente, tornando-se uma importante fonte de incerteza macroeconômica. No Brasil, o câmbio começou a flutuar em 1999 quando passou a representar, também por aqui, mais um potencial risco de mercado para as empresas. Nesse sentido, utilizando os Minimos Quadrados Ordinários em dados empilhadus, buscou-se nesta pesquisa descritivo-explicativa identiticar o impacto da oscilação da taxa de câmbio no retorno das ações negociadas na BM&FBovespa entre 1999 e 2010. Considerando que a exposição cambial de uma empresa pode variar com o tempo, esse intervalo foi segregado em dois subperiodos, 1999 a 2004 e 2005 a 2010. Uma variável dummy foi incluída para captar o efeito diferenciado durante o período crítico da crise internacional, setembro de 2008 a junho de 2009. Foram analisadas 271 ações, ordinárias e preferenciais, de 190 empresas no primeiro subperíodo e 327 ações de 236 empresas no segundo. Os resultados da análise quantitativa, com significância estatística a 5%, indicam que, entre 1999 e 2004, as ações de 17,9% das empresas analisadas perderam valor com a variação do real, enquanto, entre 2005 e 2010, esse percentual foi 8,1%. Considerando o nível de significância de 10%, esses percentuais são, respectivamenle, 23,7% e 18,2%. A maioria das empresas sofreu impacto negativo, sobretudo no primeiro subperíodo, sendo tal fato verificado mesmo dentro aquelas que exportaram mais de 20% de suas receitas. Uma pesquisa adicional nas notas explicativas das empresas sugere que a dívida de curto prazo denominada em moeda estrangeira foi o principal determinante dessas perdas, indicando cautela ao utilizar isoladamente o nível de exportações como proxy de exposição cambial para a amostra pesquisada. Os resultados foram inconclusivos quanto a identificar em qual tipo de ação, ordinária ou preferencial, a oscilação no valor da moeda doméstica provoca efeito mais extremo. O setor de siderurgia e metalurgia obteve o maior número de empresas impactadas, positiva ou negativamente, pela volatilidade cambial entre 1999 e 2004, treze ou 65% das empresas analisaclas. Entre 2005 e 2010, todas as empresas analisadas nos setores de mineração e de software e dados foram impactadas. Não obstante o impacto da exposição cambial no retorno das ações, poucas empresas informaram sua exposição líquida, segregada por prazos de vencimento, em um quadro formatado no qual seja possível identificar, com facilidade, o montante de ativos e passivos atrelados à moeda estrangeira, bem como o nível de exposição proveniente de exportações e importações. |
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-BUOS-975GTW2019-01-21T18:10:33Z Efeito da variação cambial no retorno das ações em empresas brasileiras de capital aberto Rodney Pereira de Macedo Poueri do Carmo Mario Frederico Gonzaga Jayme Junior Valeria Gama Fully Bressan Bruno Meirelles Salotti Since the breakdown of the parity of the exchange rate between the dollar and the currencies of member countries of the Bretton Woods agreement, in the 1970s, the exchange rate floats fieely, becoming an important source of macroeconomic uncertainty. ln Brazil, the exchange A rate began floating in 1999 when it became also here, a potential market risk for companies. Accordingly, using pooled OLS data, this deseriptive-explanatory research sought to identify the impact of the fluctuation of the real on stock returns traded at the BM&FBovespa from 1999 to 2010. Considering that the currency exposure may vary throughout the time, this interval was segregated into two sub-periods: from 1999 to 2004 and from 2005 to 2010. A dummy variable was included to capture idiosyncratic effects during the critical period of international crisis, from September 2008 to June 2009. 271 shares (common and preferred) of 190 companies in the first subperiod and 327 shares of 236 companies in the second sub-period have becn analyzed. The results of the quantitative analysis, with statistical significance at 5%, indicate that from 1999 to 2004, the shares of 17.9% of the analyzed companies lost value due to domestic currency variation, while from 2005 to 2010 this percentage was 8.1%. Considering the significance level at 10%, these percentages are, respectively, 23.7% and 18.2%. Most companies suffered negative impact, especially in the first sub-period, and it was verified even among those who exported more than 20% of its revenues. Further research in firms notes suggests that the shortterm debt denominated in foreign currency is the main determinant of these losses, indicating caution in using exports level as a single proxy for foreign exchange exposure in Brazil. The results were inconclusive in identifying in what kind of shares, common or preferred, the exchange rate has a larger effect. The metallurgy and steel sector had the largest number of companies impacted by exchange rate from 1999 to 2004, with thirteen or 65% ofthe analyzed companies affected. From 2005 to 2010, all companies surveyed in the mining and software sectors were affected. Notwithstanding the impact of foreign exchange exposure on stock returns, few companies reported their net exposure, segregated by maturity, in a formatted table which would enable straightforward assessment of the amount of assets and liabilities indexed to foreign currencies, as well the exposures level from exports and imports. Desde a quebra da paridade da taxa de câmbio entre o dólar e a moeda dos países membros do acordo do Bretton Woods, na década de 1970, a taxa de câmbio passou a flutuar livremente, tornando-se uma importante fonte de incerteza macroeconômica. No Brasil, o câmbio começou a flutuar em 1999 quando passou a representar, também por aqui, mais um potencial risco de mercado para as empresas. Nesse sentido, utilizando os Minimos Quadrados Ordinários em dados empilhadus, buscou-se nesta pesquisa descritivo-explicativa identiticar o impacto da oscilação da taxa de câmbio no retorno das ações negociadas na BM&FBovespa entre 1999 e 2010. Considerando que a exposição cambial de uma empresa pode variar com o tempo, esse intervalo foi segregado em dois subperiodos, 1999 a 2004 e 2005 a 2010. Uma variável dummy foi incluída para captar o efeito diferenciado durante o período crítico da crise internacional, setembro de 2008 a junho de 2009. Foram analisadas 271 ações, ordinárias e preferenciais, de 190 empresas no primeiro subperíodo e 327 ações de 236 empresas no segundo. Os resultados da análise quantitativa, com significância estatística a 5%, indicam que, entre 1999 e 2004, as ações de 17,9% das empresas analisadas perderam valor com a variação do real, enquanto, entre 2005 e 2010, esse percentual foi 8,1%. Considerando o nível de significância de 10%, esses percentuais são, respectivamenle, 23,7% e 18,2%. A maioria das empresas sofreu impacto negativo, sobretudo no primeiro subperíodo, sendo tal fato verificado mesmo dentro aquelas que exportaram mais de 20% de suas receitas. Uma pesquisa adicional nas notas explicativas das empresas sugere que a dívida de curto prazo denominada em moeda estrangeira foi o principal determinante dessas perdas, indicando cautela ao utilizar isoladamente o nível de exportações como proxy de exposição cambial para a amostra pesquisada. Os resultados foram inconclusivos quanto a identificar em qual tipo de ação, ordinária ou preferencial, a oscilação no valor da moeda doméstica provoca efeito mais extremo. O setor de siderurgia e metalurgia obteve o maior número de empresas impactadas, positiva ou negativamente, pela volatilidade cambial entre 1999 e 2004, treze ou 65% das empresas analisaclas. Entre 2005 e 2010, todas as empresas analisadas nos setores de mineração e de software e dados foram impactadas. Não obstante o impacto da exposição cambial no retorno das ações, poucas empresas informaram sua exposição líquida, segregada por prazos de vencimento, em um quadro formatado no qual seja possível identificar, com facilidade, o montante de ativos e passivos atrelados à moeda estrangeira, bem como o nível de exposição proveniente de exportações e importações. 2011-10-24 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/BUOS-975GTW por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010078P0 - CIÊNCIAS CONTÁBEIS UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |