Impacto do estudo imuno-histoquímico no estadiamento das neoplasias precoces do trato gastrointestinal submetidas à Dissecção Endoscópica da Submucosa (DES)

=== Introduction: Recently, it has been proposed the study of prognostic factors in malignant neoplasms of the gastrointestinal tract (GIT) submitted to endoscopic submucosal dissection (ESD) investigated by immunohistochemical studies, such as lymphatic (D2-40) and blood vascular invasion (CD 34),...

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Bibliographic Details
Main Author: Nayze Lucena Sangreman Aldeman
Other Authors: Monica Maria Demas Alvares Cabral
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2012
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93CNFS
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description === Introduction: Recently, it has been proposed the study of prognostic factors in malignant neoplasms of the gastrointestinal tract (GIT) submitted to endoscopic submucosal dissection (ESD) investigated by immunohistochemical studies, such as lymphatic (D2-40) and blood vascular invasion (CD 34), overexpression of Her-2/neu protein and measurement of proliferative activity by immunohistochemical staining of Ki 67. Objective: Our objective was to determine the role of immunohistochemical study in the staging of specimens of endoscopic submucosal dissection: analysis comparing the detection of BVI and LVI , the HE and immunohistochemistry (IHC) with dialing D2-40 and CD34 in a series of DES products, with cell proliferation by Ki 67 labeling and Her-2/neu protein overexpression, and correlate them with other prognostic factors. Material and Methods: The study was performed IHC in serial sections, using markers D2-40 (lymphatic endothelium) and CD34 (pan-endothelial) in 30 consecutive cases of DES products with histological diagnosis of carcinoma to assess the presence of LVI and BVI . We also used markers Ki 67 (cell proliferation) and Her-2/neu. The results obtained by the analysis were compared with IHC detection of LVI and BVI by HE, and correlated with other prognostic factors, as well as the rate of cell proliferation and overexpression of Her-2/neu. Results: Detection of LVI was considerably higher than that of IVS. The presence of IVL was detected in 6/30 cases (20%) and by HE in 9/30 cases (30%) by IHC. Of the 6 cases with LVI HE, 3 were false positives at IHC. The LVI IHC detected 6 cases that were considered negative for HE. The BVI was observed in 5/30 cases (16.7%) by HE and IHC in only 1 case (3.3%). Were identified by analyzing the IHC, 5 false-positive and 1 false-negative for IVS. The comparison between the detection of LVI and BVI by both methods showed no significant difference. The diagnostic agreement between methods was weak for LVI (Kappa = 0.211) and poor for BVI (Kappa = 0.167). The clinicopathological factors related to the presence of LVI was the depth of tumor layers m1 (p = 0.031) and m3 (p = 0.047). In contrast, all other variables showed no correlation with the presence of IVS. When analyzing the rate of cell proliferation detected by immunohistochemical examination (Ki 67), we did not identify a statistically significant relationship with the variables analyzed. All cases proved negative for overexpression of Her-2/neu protein. Conclusion: Our results indicated that the histopathological analysis of DES products exclusively performing routine HE staining, as usually happens, does not allow the proper evaluation of the presence of LVI or BVI. This study helped to extend and refine the established protocol as proposing the inclusion of immunohistochemical studies researching for BVI and LVI (CD34 and D2-40), cell proliferation (Ki 67) and Her-2/neu overexpression of the protein. This way is submitted, all information currently possible that could be extracted from the product DES improving the staging of the neoplasm. === Introdução: Recentemente, tem sido proposto o estudo de fatores prognósticos em neoplasias precoces do trato gastrointestinal (TGI) submetidas a dissecção endoscópica da submucosa (DES) pesquisados por meio de estudos imuno-histoquímicos, tais comoma invasão vascular sanguínea (CD 34) e linfática (D2-40), a superexpressão da proteína Her-2/neu e a mensuração da atividade proliferativa através da marcação imuno-histoquímica do Ki 67. Objetivos: Nosso objetivo foi determinar o papel do estudo imuno-histoquímico no estadiamento de espécimes de dissecção endoscópica da submucosa: analisando comparativamente a detecção de IVL e sanguínea (IVS), pela HE e pela imuno-histoquímica (IHQ) com marcação por D2-40 e CD34 em uma série de produtos de DES, índice de proliferação celular com marcação pelo Ki 67 e superexpressão da proteína Her-2/neu, e correlacioná-las com os demais fatores prognósticos. Material e métodos: foi realizado estudo IHQ em cortes seriados, utilizando os marcadores D2-40 (endotélio linfático) e CD34 (pan-endotelial) em 30 casos consecutivos de produtos de DES com diagnóstico histológico de carcinoma para avaliar a presença de IVL e IVS. Também foram utilizados os marcadores Ki 67 (proliferação celular) e Her-2/neu. Os resultados obtidos pela análise à IHQ foram comparados com a detecção de IVL e IVS pela HE, e correlacionados com outros fatores prognósticos, assim como o índice de proliferação celular e a superexpressão do Her-2/neu. Resultados: A detecção de IVL foi consideravelmente maior que a de IVS. A presença de IVL foi detectada em 6/30 casos (20%) pela HE e em 9/30 casos (30%) pela IHQ. Dos 6 casos com IVL ao HE, 3 eram falso-positivos à IHQ. A IHQ detectou IVL em 6 casos que haviam sido considerados negativos ao HE. A IVS foi evidenciada em 5/30 casos (16,7%) pela HE e pela IHQ em apenas 1 caso (3,3%). Foram identificados, pela análise à IHQ, 5 casos falso-positivos e 1 caso falso-negativo para IVS. A comparação entre a detecção de IVL e IVS por ambos os métodos não mostrou diferença significativa. A concordância diagnóstica entre os métodos foi fraca para IVL (Kappa=0,211) e pobre para IVS (Kappa=0,167). O fator clínico-patológico relacionado à presença de IVL foi a profundidade do tumor nas camadas m1 (p=0,031) e m3 (p=0,047). Em contrapartida, todas as variáveis analisadas não mostraram correlação com a presença de IVS. Quando analisamos o índice de proliferação celular detectado pelo exame IHQ (Ki 67), não identificamos relação estatisticamente significativa com as variáveis analisadas. Todos os casos mostraram-se negativos para a superexpressão da proteína Her-2/neu. Conclusão: Nossos resultados indicaram que a análise histopatológica dos produtos de DES realizando exclusivamente a coloração de rotina HE, como usualmente ocorre, não permite a avaliação adequada da presença de IVS ou IVL. O presente estudo contribuiu para ampliar e refinar o protocolo estabelecido uma vez que propõe a inclusão de estudos imuno-histoquímicos para pesquisa de IVS e IVL (CD34 e D2-40), proliferação celular (Ki 67) e superexpressão da proteína Her-2/neu. Desta forma são fornecidas, todas as informações atualmente possíveis que possam ser extraídas do produto de DES aprimorando o estadiamento da neoplasia.
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Objective: Our objective was to determine the role of immunohistochemical study in the staging of specimens of endoscopic submucosal dissection: analysis comparing the detection of BVI and LVI , the HE and immunohistochemistry (IHC) with dialing D2-40 and CD34 in a series of DES products, with cell proliferation by Ki 67 labeling and Her-2/neu protein overexpression, and correlate them with other prognostic factors. Material and Methods: The study was performed IHC in serial sections, using markers D2-40 (lymphatic endothelium) and CD34 (pan-endothelial) in 30 consecutive cases of DES products with histological diagnosis of carcinoma to assess the presence of LVI and BVI . We also used markers Ki 67 (cell proliferation) and Her-2/neu. The results obtained by the analysis were compared with IHC detection of LVI and BVI by HE, and correlated with other prognostic factors, as well as the rate of cell proliferation and overexpression of Her-2/neu. Results: Detection of LVI was considerably higher than that of IVS. The presence of IVL was detected in 6/30 cases (20%) and by HE in 9/30 cases (30%) by IHC. Of the 6 cases with LVI HE, 3 were false positives at IHC. The LVI IHC detected 6 cases that were considered negative for HE. The BVI was observed in 5/30 cases (16.7%) by HE and IHC in only 1 case (3.3%). Were identified by analyzing the IHC, 5 false-positive and 1 false-negative for IVS. The comparison between the detection of LVI and BVI by both methods showed no significant difference. The diagnostic agreement between methods was weak for LVI (Kappa = 0.211) and poor for BVI (Kappa = 0.167). The clinicopathological factors related to the presence of LVI was the depth of tumor layers m1 (p = 0.031) and m3 (p = 0.047). In contrast, all other variables showed no correlation with the presence of IVS. When analyzing the rate of cell proliferation detected by immunohistochemical examination (Ki 67), we did not identify a statistically significant relationship with the variables analyzed. All cases proved negative for overexpression of Her-2/neu protein. Conclusion: Our results indicated that the histopathological analysis of DES products exclusively performing routine HE staining, as usually happens, does not allow the proper evaluation of the presence of LVI or BVI. This study helped to extend and refine the established protocol as proposing the inclusion of immunohistochemical studies researching for BVI and LVI (CD34 and D2-40), cell proliferation (Ki 67) and Her-2/neu overexpression of the protein. This way is submitted, all information currently possible that could be extracted from the product DES improving the staging of the neoplasm. Introdução: Recentemente, tem sido proposto o estudo de fatores prognósticos em neoplasias precoces do trato gastrointestinal (TGI) submetidas a dissecção endoscópica da submucosa (DES) pesquisados por meio de estudos imuno-histoquímicos, tais comoma invasão vascular sanguínea (CD 34) e linfática (D2-40), a superexpressão da proteína Her-2/neu e a mensuração da atividade proliferativa através da marcação imuno-histoquímica do Ki 67. Objetivos: Nosso objetivo foi determinar o papel do estudo imuno-histoquímico no estadiamento de espécimes de dissecção endoscópica da submucosa: analisando comparativamente a detecção de IVL e sanguínea (IVS), pela HE e pela imuno-histoquímica (IHQ) com marcação por D2-40 e CD34 em uma série de produtos de DES, índice de proliferação celular com marcação pelo Ki 67 e superexpressão da proteína Her-2/neu, e correlacioná-las com os demais fatores prognósticos. Material e métodos: foi realizado estudo IHQ em cortes seriados, utilizando os marcadores D2-40 (endotélio linfático) e CD34 (pan-endotelial) em 30 casos consecutivos de produtos de DES com diagnóstico histológico de carcinoma para avaliar a presença de IVL e IVS. Também foram utilizados os marcadores Ki 67 (proliferação celular) e Her-2/neu. Os resultados obtidos pela análise à IHQ foram comparados com a detecção de IVL e IVS pela HE, e correlacionados com outros fatores prognósticos, assim como o índice de proliferação celular e a superexpressão do Her-2/neu. Resultados: A detecção de IVL foi consideravelmente maior que a de IVS. A presença de IVL foi detectada em 6/30 casos (20%) pela HE e em 9/30 casos (30%) pela IHQ. Dos 6 casos com IVL ao HE, 3 eram falso-positivos à IHQ. A IHQ detectou IVL em 6 casos que haviam sido considerados negativos ao HE. A IVS foi evidenciada em 5/30 casos (16,7%) pela HE e pela IHQ em apenas 1 caso (3,3%). Foram identificados, pela análise à IHQ, 5 casos falso-positivos e 1 caso falso-negativo para IVS. A comparação entre a detecção de IVL e IVS por ambos os métodos não mostrou diferença significativa. A concordância diagnóstica entre os métodos foi fraca para IVL (Kappa=0,211) e pobre para IVS (Kappa=0,167). O fator clínico-patológico relacionado à presença de IVL foi a profundidade do tumor nas camadas m1 (p=0,031) e m3 (p=0,047). Em contrapartida, todas as variáveis analisadas não mostraram correlação com a presença de IVS. Quando analisamos o índice de proliferação celular detectado pelo exame IHQ (Ki 67), não identificamos relação estatisticamente significativa com as variáveis analisadas. Todos os casos mostraram-se negativos para a superexpressão da proteína Her-2/neu. Conclusão: Nossos resultados indicaram que a análise histopatológica dos produtos de DES realizando exclusivamente a coloração de rotina HE, como usualmente ocorre, não permite a avaliação adequada da presença de IVS ou IVL. O presente estudo contribuiu para ampliar e refinar o protocolo estabelecido uma vez que propõe a inclusão de estudos imuno-histoquímicos para pesquisa de IVS e IVL (CD34 e D2-40), proliferação celular (Ki 67) e superexpressão da proteína Her-2/neu. Desta forma são fornecidas, todas as informações atualmente possíveis que possam ser extraídas do produto de DES aprimorando o estadiamento da neoplasia. 2012-11-30 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93CNFS por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010019P3 - PATOLOGIA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG