| Summary: | === This study investigated the chronics effects of denervation of tail artery on the thermoregulatory adjustments induced by exercise performed in thermoneutral and warm environment. For this, were used adult Wistar rats weighting between 210-240 g at the time of first surgery. The animals were divided into two groups: submitted to denervation of theventral tail artery and submitted to sham surgery as control. The temperature sensor was implanted into intraperitoneal cavity after three weeks. After the recovery period, animals were submitted to the experimental conditions : resting in a thermoneutral environment, heatexposure, and physical exercise (18 min-1 and 5% inclination) in thermoneutral and warm environments. The chronic absence of tail artery innervation did not changed the thermoregulatory and cardiovascular parameters during the resting in thermoneutral environment, suggesting that the vascular adaptations induced by the lack of neurovascularcontrol are able to compensate for absence of the innervation. In the heat exposure, the denervated animals showed a delayed in the increase in skin temperature which, however, did not induced changes in intraperitoneal temperature. These results suggest that the fast increasein skin temperature during heat exposure is dependent of the tail artery innervation. During physical exercise, the denervated animals showed an attenuation of the increase of skin temperature and a higher increase an intraperitoneal temperature in environments, thermoneutral and warm. However, only in the warm environment was observed a reductionin performance. In addition to changes in thermoregulatory adjustments, the denervated animals showed an exacerbation of blood pressure responses to physical exercise in a thermoneutral environment. These results allow us to suggest that the absence of chronic vascular innervation alters thermoregulatory and cardiovascular adjustments induced by exercise. It is possible that the attenuation of heat dissipation has resulted in functional and structural adaptations, which may have exacerbated the increased blood pressure to trigger an increase in peripheral resistance. === Este estudo investigou os efeitos crônicos da desnervação da artéria ventral da cauda sobre os ajustes termorregulatórios e cardiovasculares induzidos pelo exercício físico realizado em ambiente termoneutro e quente. Para isso, foram utilizados ratos adultos da linhagem Wistar,com massa corporal entre 210-240 g no momento da primeira cirurgia. Os animais foram divididos em dois grupos: os submetidos à desnervação da artéria ventral da cauda e os submetidos à cirurgia fictícia, como controle. O sensor de temperatura intraperitoneal e ocateter aórtico foram implantados após três semanas. Em seguida, os animais foram submetidos às situações experimentais: repouso em ambiente termoneutro, exposição ao calor e exercício físico (18 m·min-1 e 5% inclinação), em ambiente termoneutro e em ambiente quente. A ausência crônica da inervação vascular não alterou os parâmetrostermorregulatórios e cardiovasculares durante o repouso em ambiente termoneutro, indicando que as adaptações desencadeadas pela ausência do controle neurovascular são capazes de compensar a ausência da inervação. Já na exposição ao calor, os animais desnervados apresentaram atraso no aumento da temperatura cutânea, o qual, no entanto, não desencadeou alterações na temperatura intraperitoneal. Esses resultados sugerem que o aumento rápido datemperatura cutânea durante a exposição ao calor depende da inervação vascular. Durante o exercício, os animais desnervados apresentaram atenuação do aumento da temperatura da pele e maior aumento da temperatura intraperitoneal em ambos os ambientes, termoneutro equente. No entanto, apenas no ambiente quente foi observada redução do desempenho. Além das alterações nos parâmetros termorregulatórios, os animais desnervados apresentaram umaexacerbação das respostas pressóricas ao exercício físico realizado em ambiente termoneutro. Diante destes resultados, concluímos que a inervação vascular cutânea determina as características vasculares (morfológicas e funcionais) necessárias para a regulação adequadado fluxo sanguíneo cutâneo durante a exposição ao calor e o exercício físico, tanto em ambiente termoneutro quanto em ambiente quente.
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