Análise da cinemática de corredores adultos jovens e idosos
=== The kinematics of elderly runners might represent the strategies used to produce sports motion due to their physiological and biomechanical characteristics. The investigation of pelvis and lower limb motion in elderly runners could help to understand the differences observed between elderly and...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2011
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=== The kinematics of elderly runners might represent the strategies used to produce sports motion due to their physiological and biomechanical characteristics. The investigation of pelvis and lower limb motion in elderly runners could help to understand the differences observed between elderly and adults during running. The aim of this study was to investigate the differences of spatio-temporal characteristics and kinematics of the pelvis and lower limb during running between elderly and younger adult runners. A cross-sectional study was conducted with 20 young adult runners (25.85 ± 3.69 years old) and 20 elderly runners (65.30 ± 4.22 years old). During data collection of running, participants ran on a treadmill with self-selected speed. The demographic and training features, as well as self-selected speed of each group were presented as mean and standard deviation. The difference between groups in these variables was investigated by independent t test. The dependent variables were presented as mean and standard deviation, and are grouped as spatio-temporal, position in initial contact, position in toe-off and range of motion (ROM) in contact phase. For each group of these variables, multivariate analysis of covariance considering the self-selected speed as covariate was performed. In presence of main effect, univariate tests were performed to investigate which variables were different between groups of runners. The ROM variables which showed differences between groups were represented in graphs of their time series. The results indicated a reduction of stride total time and length, contact phase time and length, and increased stride frequency in elderly compared to adults (p<0,01). The angular variables did not differ between groups in initial contact (p=0,11), but were different in toe-off (p<0,01). At this phase, there was less hip extension (p<0,01) and more knee abduction (p=0,01) in elderly. Furthermore, elderly runners showed a reduction in ROM of hip in its three planes of motion (p0,05) and tibia-rearfoot angle in transverse plane (p=0,02) when compared to young adults. In conclusion, the difference in spatio-temporal variables indicates that the running pattern of elderly is characterized by a system stiffer and with less capability to produce force. Moreover, the results show differences in kinematics variables between elderly and young adults runners, mainly in hip variables, which might also be related to a reduced capability to generate force by elderly runners === A cinemática apresentada por corredores idosos pode representar as estratégias utilizadas para produção do gesto esportivo dado as características fisiológicas e biomecânicas específicas desse grupo. A investigação do movimento de pelve e membro inferior em corredores idosos poderia auxiliar na compreensão das diferenças observadas entre idosos e adultos durante a corrida. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar as diferenças entre corredores adultos jovens e idosos nas características espaço-temporais e cinemáticas da pelve e do membro inferior durante a corrida. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 20 corredores adultos jovens (25,85 ± 3,69 anos) e 20 corredores idosos (65,30 ± 4,22 anos). Na coleta de dados da corrida, os participantes correram em esteira com velocidade auto-selecionada. As características demográficas e de treinamento, assim como a velocidade auto-selecionada de cada grupo, foram apresentadas em média e desvio padrão. Para verificar se havia diferença nessas variáveis, realizouse teste t independente. As variáveis dependentes foram apresentadas em média e desvio padrão e agrupadas como espaço-temporais, posição no contato inicial, posição na retirada do antepé e amplitude de movimento (ADM) na fase de contato. Para cada grupo dessas variáveis, realizou-se análise de covariância multivariada, considerando a velocidade auto-selecionada como covariável. Na presença de efeito principal dos fatores, realizaram-se testes univariados para investigar quais variáveis apresentaram diferença entre os grupos de corredores. As variáveis de ADM que apresentassem diferença entre grupos foram representadas em gráficos da sua série temporal. Os resultados indicaram menor tempo total e comprimento da passada, tempo e comprimento da fase de contato, além de maior frequência da passada em idosos quando comparados a adultos (p<0,01). As variáveis angulares não apresentaram diferença entre os grupos de corredores no contato inicial (p=0,11), mas foram diferentes na retirada do antepé (p<0,01). Nessa fase, foi observada menor extensão do quadril (p<0,01) e maior abdução do joelho (p=0,01) em idosos. Na investigação da ADM, observou-se redução dessa variável para os três planos de movimento do quadril (p0,05) e para o plano transverso do ângulo tíbia-retropé (p=0,02) de corredores idosos quando comparados a adultos jovens. Dessa forma, as diferenças espaço-temporais indicam que o padrão de corrida de idosos é caracterizado por um sistema mais rígido e com menor capacidade de produção de força. Além disso, os resultados apontam diferenças cinemáticas em corredores idosos quando comparado a adultos jovens, principalmente relacionadas ao quadril, que também podem estar relacionadas a menor capacidade de geração de força por corredores idosos |
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-BUOS-8RJHTD2019-01-21T17:59:40Z Análise da cinemática de corredores adultos jovens e idosos Thiago Ribeiro Teles dos Santos Joao Marcos Domingues Dias Sergio Teixeira da Fonseca Paula Maria Machado Arantes Juliana de Melo Ocarino The kinematics of elderly runners might represent the strategies used to produce sports motion due to their physiological and biomechanical characteristics. The investigation of pelvis and lower limb motion in elderly runners could help to understand the differences observed between elderly and adults during running. The aim of this study was to investigate the differences of spatio-temporal characteristics and kinematics of the pelvis and lower limb during running between elderly and younger adult runners. A cross-sectional study was conducted with 20 young adult runners (25.85 ± 3.69 years old) and 20 elderly runners (65.30 ± 4.22 years old). During data collection of running, participants ran on a treadmill with self-selected speed. The demographic and training features, as well as self-selected speed of each group were presented as mean and standard deviation. The difference between groups in these variables was investigated by independent t test. The dependent variables were presented as mean and standard deviation, and are grouped as spatio-temporal, position in initial contact, position in toe-off and range of motion (ROM) in contact phase. For each group of these variables, multivariate analysis of covariance considering the self-selected speed as covariate was performed. In presence of main effect, univariate tests were performed to investigate which variables were different between groups of runners. The ROM variables which showed differences between groups were represented in graphs of their time series. The results indicated a reduction of stride total time and length, contact phase time and length, and increased stride frequency in elderly compared to adults (p<0,01). The angular variables did not differ between groups in initial contact (p=0,11), but were different in toe-off (p<0,01). At this phase, there was less hip extension (p<0,01) and more knee abduction (p=0,01) in elderly. Furthermore, elderly runners showed a reduction in ROM of hip in its three planes of motion (p0,05) and tibia-rearfoot angle in transverse plane (p=0,02) when compared to young adults. In conclusion, the difference in spatio-temporal variables indicates that the running pattern of elderly is characterized by a system stiffer and with less capability to produce force. Moreover, the results show differences in kinematics variables between elderly and young adults runners, mainly in hip variables, which might also be related to a reduced capability to generate force by elderly runners A cinemática apresentada por corredores idosos pode representar as estratégias utilizadas para produção do gesto esportivo dado as características fisiológicas e biomecânicas específicas desse grupo. A investigação do movimento de pelve e membro inferior em corredores idosos poderia auxiliar na compreensão das diferenças observadas entre idosos e adultos durante a corrida. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar as diferenças entre corredores adultos jovens e idosos nas características espaço-temporais e cinemáticas da pelve e do membro inferior durante a corrida. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 20 corredores adultos jovens (25,85 ± 3,69 anos) e 20 corredores idosos (65,30 ± 4,22 anos). Na coleta de dados da corrida, os participantes correram em esteira com velocidade auto-selecionada. As características demográficas e de treinamento, assim como a velocidade auto-selecionada de cada grupo, foram apresentadas em média e desvio padrão. Para verificar se havia diferença nessas variáveis, realizouse teste t independente. As variáveis dependentes foram apresentadas em média e desvio padrão e agrupadas como espaço-temporais, posição no contato inicial, posição na retirada do antepé e amplitude de movimento (ADM) na fase de contato. Para cada grupo dessas variáveis, realizou-se análise de covariância multivariada, considerando a velocidade auto-selecionada como covariável. Na presença de efeito principal dos fatores, realizaram-se testes univariados para investigar quais variáveis apresentaram diferença entre os grupos de corredores. As variáveis de ADM que apresentassem diferença entre grupos foram representadas em gráficos da sua série temporal. Os resultados indicaram menor tempo total e comprimento da passada, tempo e comprimento da fase de contato, além de maior frequência da passada em idosos quando comparados a adultos (p<0,01). As variáveis angulares não apresentaram diferença entre os grupos de corredores no contato inicial (p=0,11), mas foram diferentes na retirada do antepé (p<0,01). Nessa fase, foi observada menor extensão do quadril (p<0,01) e maior abdução do joelho (p=0,01) em idosos. Na investigação da ADM, observou-se redução dessa variável para os três planos de movimento do quadril (p0,05) e para o plano transverso do ângulo tíbia-retropé (p=0,02) de corredores idosos quando comparados a adultos jovens. Dessa forma, as diferenças espaço-temporais indicam que o padrão de corrida de idosos é caracterizado por um sistema mais rígido e com menor capacidade de produção de força. 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