Avaliação do leite tipo B pela contagem de células somáticas em rebanhos com mamite subclínica
=== Alguns aspectos da mamite subclínica infecciosa bacteriana foram estudados visando complementar a padronização qualitativa do leite tipo B, em 13 rebanhos da bacia leiteira do Estado do Rio de Janeiro. Foi considerada a contagem de células somáticas (CCS) em função do tamanho do rebanho, da fai...
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Universidade Federal de Minas Gerais
1985
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-BUOS-8QZJGM2019-01-21T17:59:47Z Avaliação do leite tipo B pela contagem de células somáticas em rebanhos com mamite subclínica Moisés Granzoti Jerome Langenegger Edson Clemente dos Santos Francisco Cecilio Viana Alguns aspectos da mamite subclínica infecciosa bacteriana foram estudados visando complementar a padronização qualitativa do leite tipo B, em 13 rebanhos da bacia leiteira do Estado do Rio de Janeiro. Foi considerada a contagem de células somáticas (CCS) em função do tamanho do rebanho, da faixa etária, do estágio de lactação e da presença ou não de bactérias patogênicas, em 676 quartos de 175 vacas. A pre-valência de vacas infectadas foi de 71,4%, e a dos quartos 46,0%. A média de CCS dos quartos com presença de bactérias foi de 2,10 X 106 cél/ml. Dois rebanhos apresentaram CCS abaixo de 5,0 x 105 cél/ml (4,42 X 105 e 4,43 X105 cél/ml) no leite do latão ou tanque. A idade e o estágio de lactação não induziram a um aumento fisiológico significativo na CCS. A variável tamanho do rebanho não exerceu influência sobre as taxas de prevalência de vacas ou de quartos com infecção e nem nas CCS. Nos quartos normais (37,72%) a média de CCS foi de 2,84 X 105 cél/ml; nos quartos com infecção latente (9,17%) a média de CCS foi de 3,49 X 105 cél/ml; nos quartos com mamite não específica (16,27%) e com mamite Subclínica (36,84%) as médias foram de 7,71 X 105 e 2,525 X 106 cel/ml respectivamente. Dos 311 quartos com agentes bacterianos identificados, 32,8% correspondeu ao Staphylococcus epidermidis, com média de CCS de 1,064 X 106 cêl/ml; 28,0% ao Staphylococcus aureus com 2,232 X 106 cel/ml; ao Streptococcus agalactiae com 5,074 X 106 cel/ml; 9,3% ao Streptococcus dysgalactiae com 1,811 X 106 cel/ml; 5,8% ao Micrococcus spp com 7,79 X 105 cel/ml; l,9% ao Streptococcus uberis com 6,574 X 106 cel/ml e 7,1% por infecções mistas dos quartos. Estes resultados permitiram concluir que existe a necessidade de adoção de nível adequado de CCS no leite do latão ou tanque que poderá ser de 5,0 X 105 cel/ml, ' como padrão, além das demais características estabelecidas na legislação em vigor, para avaliação da qualidade do leite tipo B 1985-06-25 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QZJGM por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010030P7 - MEDICINA VETERINÁRIA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |
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=== Alguns aspectos da mamite subclínica infecciosa bacteriana foram estudados visando complementar a padronização qualitativa do leite tipo B, em 13 rebanhos da bacia leiteira do Estado do Rio de Janeiro. Foi considerada a contagem de células somáticas (CCS) em função do tamanho do rebanho, da faixa etária, do estágio de lactação e da presença ou não de bactérias patogênicas, em 676 quartos de 175 vacas. A pre-valência de vacas infectadas foi de 71,4%, e a dos quartos 46,0%. A média de CCS dos quartos com presença de bactérias foi de 2,10 X 106 cél/ml. Dois rebanhos apresentaram CCS abaixo de 5,0 x 105 cél/ml (4,42 X 105 e 4,43 X105 cél/ml) no leite do latão ou tanque. A idade e o estágio de lactação não induziram a um aumento fisiológico significativo na CCS. A variável tamanho do rebanho não exerceu influência sobre as taxas de prevalência de vacas ou de quartos com infecção e nem nas CCS. Nos quartos normais (37,72%) a média de CCS foi de 2,84 X 105 cél/ml; nos quartos com infecção latente (9,17%) a média de CCS foi de 3,49 X 105 cél/ml; nos quartos com mamite não específica (16,27%) e com mamite Subclínica (36,84%) as médias foram de 7,71 X 105 e 2,525 X 106 cel/ml respectivamente. Dos 311 quartos com agentes bacterianos identificados, 32,8% correspondeu ao Staphylococcus epidermidis, com média de CCS de 1,064 X 106 cêl/ml; 28,0% ao Staphylococcus aureus com 2,232 X 106 cel/ml; ao Streptococcus agalactiae com 5,074 X 106 cel/ml; 9,3% ao Streptococcus dysgalactiae com 1,811 X 106 cel/ml; 5,8% ao Micrococcus spp com 7,79 X 105 cel/ml; l,9% ao Streptococcus uberis com 6,574 X 106 cel/ml e 7,1% por infecções mistas dos quartos. Estes resultados permitiram concluir que existe a necessidade de adoção de nível adequado de CCS no leite do latão ou tanque que poderá ser de 5,0 X 105 cel/ml, ' como padrão, além das demais características estabelecidas na legislação em vigor, para avaliação da qualidade do leite tipo B |
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