Summary: | === Foram usadas experimentalmente, de forma comparada, dois tipos de vacinas contra peste suína clássica: inativada (cristal violeta) e viva (lapinizada-amostra chinesa). Nas provas de esteribilidade e pureza, ambas revelaram-se sem contaminação bacteriana e viral. Quanto às provas de segurança, não ocorreu eliminação do vírus (difusibilidade por contato), nos animais vacinados com vacina viva. Quando vacinados com os dois tipos de vacina, três em sete animais, em ambos os grupos, revelaram-se positivos quando examinados na ocasião do abate, pela prova de imunofluorescência de amígdalas. Na verificação da patogenicidade residual em porcas gestantes, vacinadas no início da gestação (45-60 dias), a vacina cristal violeta induziu maior ocorrência de fetos mumificados (4,65%) do que a vacina viva (1,11%). Quando usadas no final da gestação ambas as vacinas revelaram-se sem problemas para o feto. Quando utilizada em leitões jovens, após a administração de drogas imunodepressoras, a vacina cristal violeta revelou-se patogênica e, a vacina viva, apatogência. Verificamos que as porcas gestantes vacinadas não apresentaram alterações nos aspectos zootécnicos e nos relacionados à fecundidade. No que se refere à eficiência, os leitões vacinados com vacina viva, já mostraram-se protegidos aos 12 dias após vacinação, comprovando-se ainda, em 100% aos 21 e 70 dias após vacinação. Os animais vacinados com vacina cristal violeta apenas estavam protegidos (100%) aos 21 dias após vacinação. Quanto à duração da imunidades passiva pelo colostro, verificou-se que os leitões, filhos de porcas vacinadas com cristal violeta e desafiados aos 35 e 65 dias de idade, apresentaram, respectivamente, imunidade de 75% e 0%, enquanto que nos leitões, filhos de porcas vacinadas com vacina viva, a proteção de imunidade passiva foi de 100% aos 35 dias e de 25% aos 65 dias de idades.
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