Summary: | === Amastins are 170-200 amino acids, highly hydrophobic surface glycoproteins expressed not only in T. cruzi amastigotes but also in amastigotes from several species of Leishmania. The T. cruzi genome contains 12 copies of amastins, which can be subdivided in two groups: the amastins are organized in a cluster containing alternated copies of tuzin genes, differently from amastins which are not. Likewise amastins, mRNA from members of the group is more abundant in amastigotes than in the others stages of the parasite. Analyses of amastin genes present in the genome showed that they encode proteins with increased amino acid variability in the hydrophillic domain that is likely in contact with the host cell cytoplasm. In order to gain new insights of their function, parasites over expressing amastin were generated and yeast two hybrid (Y2H) experiments were performed to identify human proteins able to interact with amastins. Epimastigotes over expressing a amastin gene in fusion with GFP showed higher densities in cultures in comparison to parasites expressing only GFP. From the Y2H experiments, ten positive clones were identified and IL-15 cDNA was present in two of them (Teixeira et al., not published). We observed that IL-15 with a histidine tag interacts with amastin in in vitro pull down experiments. Infection of HEK293T cells expressing intracellular IL-15 with CL Brener trypomastigotes resulted in elevated rates of infection and number of intracellular amastigotes in comparison to non-transfected cells. === As amastinas são glicoproteínas de 170 a 200 aminoácidos, altamente hidrofóbicas, expressas não somente em amastigotas de T. cruzi, mas também em amastigotas de diversas espécies do gênero Leshmania. O genoma de T. cruzi contém 12 cópias de amastinas, as quais podem ser subdivididas em dois grupos: as amastinas estão organizadas em um agrupamento contendo genes de tuzinas, em contrapartida, as amastinas não são intercaladas pos tuzinas. Como as amastinas, mRNA dos membros do grupo é mais abundante no estágio amastigota do que nos outros estágios do parasito. Análise dos genes de amastina presentes no genoma mostrou que esses codificam proteínas com variabilidade de aminoácidos maior no domínio hidrofílico que supostamente está em contato com o citoplasma da célula hospedeira. Para investigar a função dessas proteínas, foram gerados parasitos que expressa amastina em fusão com GFP e ensaios de duplo híbrido foram realizados para identificar com quais proteínas humanas as amastinas podem interagir. Epimastigotas super expressando uma amastina em fusão com GFP alcançou maiores densidades na cultura em comparação com as epimastigotas que expressam GFP somente. A partir dos ensaios de duplo híbrido, 10 clones positivos foram encontrados, sendo que dois deles continham cDNA codificante para IL-15 (Teixeira et al., dados não publicados). Foi observado que IL-15 em fusão com histidina interage com amastina em experimentos de pull down in vitro. Experimentos de infecção de células HEK293T expressando a forma intracelular de IL-15 com tripomastigotas da cepa CL Brener resultou em taxas mais elevadas de infecção e de número de amastigotas intracelulares em comparação com as células não transfectadas.
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