Determinação da grelina acilada e dos ácidos graxos livres durante teste de tolerância oral à glicose na gestação normal e na gestação complicada por diabetes gestacional

=== The gestational diabetes is admittedly an insulin resistant state. It is thus an excellent model to study the pattern of many metabolic values that show differences in insulin resistants states. These differences occur during both the fasting state and the postaprandial state. By this reason, t...

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Bibliographic Details
Main Author: Ricardo Barsaglini da Silva Leite
Other Authors: Antonio Ribeiro de Oliveira Junior
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2009
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NQEWV
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description === The gestational diabetes is admittedly an insulin resistant state. It is thus an excellent model to study the pattern of many metabolic values that show differences in insulin resistants states. These differences occur during both the fasting state and the postaprandial state. By this reason, the oral glicose tolerance test (OGTT) in gestational diabetes can be used with the purpose of studding insulin resistance. The objective of our first study is to analyze the acylated ghrelin behavior during OGTT in pregnant women with and without glycemic metabolism disturbance. Ghrelin is an amino acid hormone predominantly produced by stomach, and its receptor GHS-R1a is expressed in pituitary and hypothalamus. However, to be bound, ghrelin has to be acylated in one of its serines residues changing to active form. It has a typical circadian rhythm in healthy human with raise in pre-prandial levels and decline after meals. This postprandial suppression is blunted in pathological conditions with insulin resistance as diabetes and polycystic ovary syndrome. In glycemic metabolism, acylated ghrelin seems to exert a tonic inhibitory regulation on glucose stimulated insulin secretion, and raises hepatic glucose output. These actions are supposed to be opposing by des-acyl ghrelin or non-active ghrelin. Thus, it is extremely important to analyze acyl ghrelin action, pattern and control in normal glycemic metabolism and in gestational diabetes. For that purpose, a total of 41 women were recruited: 28 pregnant women underwent a routine oral glucose tolerance test (75g-2h-OGTT) after the 24th week of pregnancy, while another group of 13 non pregnant healthy volunteer women, matched to age and BMI, underwent the OGTT (control group, NOR). The pregnant women were assigned to two groups according to ADAs fourth Workshop Conference Criteria for Gestational Diabetes recommendations fifteen pregnant women with gestational diabetes (GDM) and 13 healthy pregnant women (GES). Blood samples were drawn at baseline and 60, 120 min. after glucose overload for the determination of glucose, insulin and acylated ghrelin. Acylated ghrelin did not show statistical difference in baseline values among groups. None of the groups show significant suppression of acylated ghrelin during OGTT, when compared with its basal acylated ghrelin levels. However, when we compared the acylated ghrelin curves during OGTT, we found statistical difference among the curves by two way ANOVA with repeated measures (p = 0.018). When we used Holm-Sidak test to detect which group were different, a significant lower values occurred in GDM at 60 minutes, if compared to GES (p = 0.006). We have showed, for the first time, that acylated ghrelin was not suppressed during glucose overload in the pregnancy with or without gestational diabetes nor in pregnant women matched by BMI. Nevertheless, acylated ghrelin showed lower values at 60 minutes in gestational diabetes when compared with healthy pregnant women; leading to a possibility that acylated ghrelin has a role in the physiopathology of gestational diabetes. High free fat acids levels are described to be involved in the physiopathology of insulin resistance. Free fat acids were described to be elevated at the third trimester of pregnancy. The objective of the second study was to evaluate the plasma free fat acids levels during oral glucose tolerance test (OGTT) in normal pregnancy and in pregnancies complicated by gestational diabetes. A total of 20 pregnant women 14 pregnant with gestational diabetes and 6 healthy pregnant during third trimester underwent an oral glucose tolerance test (100g-3h-OGTT). Blood samples were drawn for the determination of glucose and free fat acids at the 4 times. We showed significant decline in free fat acids values in both groups from fasting to 60 minutes (p < 0.05). The gestational diabetes group showed higher free fat acids values during all curve points, with significant difference by Two Way ANOVA Repeated Measures (p < 0.001). Free fat acids values declines during OGTT in gestational diabetes but they remain at higher values when compared with normal pregnancy. These higher values in gestational diabetes may be explained by the insulin resistant state of gestational diabetes. === O diabetes gestacional é sabidamente um estado de resistência à insulina. Torna-se, portanto, um excelente modelo para o estudo do comportamento de diversas variáveis metabólicas que apresentam alteração com relação à resistência insulínica. Essas variações ocorrem tanto no estado de jejum quanto no estado pós-prandial, motivo pelo qual o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) no diabetes gestacional pode ser utilizado para fins de estudos em resistência insulínica. O objetivo do primeiro artigo deste trabalho é avaliar o comportamento da grelina acilada durante o TTOG em gestantes com e sem alteração no metabolismo glicêmico. A grelina é um hormônio peptídico produzido principalmente pelo estômago e seu receptor GHS-R1a, expresso principalmente na hipófise e hipotálamo. Entretanto, para a ligação ao receptor GHS-R1a é necessário a acilação de um de seus resíduos a serina tornando-a, assim, ativa. Apresenta uma variação circadiana típica em adultos normais, com aumento no estado pré-prandial e decréscimo no estado pós-prandial. A supressão prandial encontra-se prejudicada em várias patologias que apresentam resistência à insulina, como o diabetes e a síndrome do ovário policístico. No metabolismo glicêmico, a grelina acilada promove inibição tônica à secreção de insulina glicose estimulada e aumento da secreção hepática de glicose. Estas ações são supostamente antagonizadas pela grelina não ativa ou desacilada. Torna-se fundamental, portanto, analisar o efeito, padrão e regulação da grelina acilada no metabolismo glicêmico normal ou alterado pelo diabetes gestacional. Para tal, foram recrutadas 41 mulheres: 28 gestantes realizaram o teste de tolerância oral à glicose (75g-2h-TTOG) após a 24a semana de gestação, enquanto outras treze mulheres saudáveis voluntárias, pareadas para o índice de massa corporal, também realizaram o mesmo TTOG e compuseram o grupo controle (NOR). As gestantes avaliadas foram separadas em grupos de acordo com as recomendações da Associação Americana de Diabetes (ADA) no Fourth Workshop-Conference on Gestational Diabetes Mellitus, sendo quinze gestantes portadoras de diabetes gestacional (GDM) e outras treze gestantes sem alterações no TTOG (GES). Foram determinados os valores basais e após 60 e 120 minutos de glicemia, insulina e grelina acilada. A grelina acilada não apresentou diferença estatística entre os grupos no estado basal. Os grupos avaliados também não apresentaram variação estatística nos valores de grelina acilada durante o teste de tolerância oral à glicose, se comparado aos seus valores basais de grelina acilada. No entanto, quando comparamos as curvas de grelina acilada avaliadas durante o teste de tolerância à glicose, os grupos foram diferentes estatisticamente na análise de variância bi caudada para medidas repetidas (p = 0,018). Ao aplicarmos o teste de Holm-Sidak para diferenciar os grupos durante o TTOG, foi detectada uma diferença entre os grupos GES e GDM aos 60 minutos, com o grupo GDM apresentando valores estatisticamente mais baixos (p = 0,006). Mostramos, assim, pela primeira vez, que a grelina acilada não apresenta supressão à sobrecarga de glicose na gestação com ou sem diabetes gestacional e em mulheres não gestantes pareadas para o índice de massa corporal. No entanto, a grelina acilada apresenta-se mais baixa aos 60 minutos no diabetes gestacional, quando comparada com gestantes sem diabetes gestacional, apontando para a possibilidade de a grelina acilada apresentar um papel na fisiopatologia do diabetes gestacional. Altos valores de ácidos graxos livres são descritos como relacionados à fisiopatologia da resistência à insulina. Os ácidos graxos livres foram anteriormente descritos como elevados no terceiro trimestre de gestação. O objetivo do segundo artigo foi avaliar os ácidos graxos livres na gestação normal e complicada pelo diabetes gestacional, durante o teste de tolerância oral à glicose. Vinte mulheres quatorze com diabetes gestacional e seis gestantes saudáveis foram avaliadas no terceiro trimestre de gestação com teste de tolerância oral à glicose (100g-3h-TTOG). Foram determinados os valores de glicemia e dos ácidos graxos livres durante os quatro tempos. Mostramos declínio significante dos ácidos graxos em ambos os grupos do jejum aos 60 minutos (p < 0,05). O grupo com diabetes gestacional mostrou valores mais altos de ácidos graxos livres durante toda a curva, com diferença estatística entre os grupos demonstrada pelo teste de análise de variância bi caudada para medidas repetidas (p < 0,001). Os valores dos ácidos graxos livres diminuem durante o TTOG no diabetes gestacional, mas permanecem ainda mais elevados quando comparados à gestação normal. Estes valores mais altos de ácidos graxos livres no grupo de pacientes com diabetes gestacional possivelmente encontram-se relacionados ao quadro de resistência à insulina do diabetes gestacional
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Ghrelin is an amino acid hormone predominantly produced by stomach, and its receptor GHS-R1a is expressed in pituitary and hypothalamus. However, to be bound, ghrelin has to be acylated in one of its serines residues changing to active form. It has a typical circadian rhythm in healthy human with raise in pre-prandial levels and decline after meals. This postprandial suppression is blunted in pathological conditions with insulin resistance as diabetes and polycystic ovary syndrome. In glycemic metabolism, acylated ghrelin seems to exert a tonic inhibitory regulation on glucose stimulated insulin secretion, and raises hepatic glucose output. These actions are supposed to be opposing by des-acyl ghrelin or non-active ghrelin. Thus, it is extremely important to analyze acyl ghrelin action, pattern and control in normal glycemic metabolism and in gestational diabetes. For that purpose, a total of 41 women were recruited: 28 pregnant women underwent a routine oral glucose tolerance test (75g-2h-OGTT) after the 24th week of pregnancy, while another group of 13 non pregnant healthy volunteer women, matched to age and BMI, underwent the OGTT (control group, NOR). The pregnant women were assigned to two groups according to ADAs fourth Workshop Conference Criteria for Gestational Diabetes recommendations fifteen pregnant women with gestational diabetes (GDM) and 13 healthy pregnant women (GES). Blood samples were drawn at baseline and 60, 120 min. after glucose overload for the determination of glucose, insulin and acylated ghrelin. Acylated ghrelin did not show statistical difference in baseline values among groups. None of the groups show significant suppression of acylated ghrelin during OGTT, when compared with its basal acylated ghrelin levels. However, when we compared the acylated ghrelin curves during OGTT, we found statistical difference among the curves by two way ANOVA with repeated measures (p = 0.018). When we used Holm-Sidak test to detect which group were different, a significant lower values occurred in GDM at 60 minutes, if compared to GES (p = 0.006). We have showed, for the first time, that acylated ghrelin was not suppressed during glucose overload in the pregnancy with or without gestational diabetes nor in pregnant women matched by BMI. Nevertheless, acylated ghrelin showed lower values at 60 minutes in gestational diabetes when compared with healthy pregnant women; leading to a possibility that acylated ghrelin has a role in the physiopathology of gestational diabetes. High free fat acids levels are described to be involved in the physiopathology of insulin resistance. Free fat acids were described to be elevated at the third trimester of pregnancy. The objective of the second study was to evaluate the plasma free fat acids levels during oral glucose tolerance test (OGTT) in normal pregnancy and in pregnancies complicated by gestational diabetes. A total of 20 pregnant women 14 pregnant with gestational diabetes and 6 healthy pregnant during third trimester underwent an oral glucose tolerance test (100g-3h-OGTT). Blood samples were drawn for the determination of glucose and free fat acids at the 4 times. We showed significant decline in free fat acids values in both groups from fasting to 60 minutes (p < 0.05). The gestational diabetes group showed higher free fat acids values during all curve points, with significant difference by Two Way ANOVA Repeated Measures (p < 0.001). Free fat acids values declines during OGTT in gestational diabetes but they remain at higher values when compared with normal pregnancy. These higher values in gestational diabetes may be explained by the insulin resistant state of gestational diabetes. O diabetes gestacional é sabidamente um estado de resistência à insulina. Torna-se, portanto, um excelente modelo para o estudo do comportamento de diversas variáveis metabólicas que apresentam alteração com relação à resistência insulínica. Essas variações ocorrem tanto no estado de jejum quanto no estado pós-prandial, motivo pelo qual o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) no diabetes gestacional pode ser utilizado para fins de estudos em resistência insulínica. O objetivo do primeiro artigo deste trabalho é avaliar o comportamento da grelina acilada durante o TTOG em gestantes com e sem alteração no metabolismo glicêmico. A grelina é um hormônio peptídico produzido principalmente pelo estômago e seu receptor GHS-R1a, expresso principalmente na hipófise e hipotálamo. Entretanto, para a ligação ao receptor GHS-R1a é necessário a acilação de um de seus resíduos a serina tornando-a, assim, ativa. Apresenta uma variação circadiana típica em adultos normais, com aumento no estado pré-prandial e decréscimo no estado pós-prandial. A supressão prandial encontra-se prejudicada em várias patologias que apresentam resistência à insulina, como o diabetes e a síndrome do ovário policístico. No metabolismo glicêmico, a grelina acilada promove inibição tônica à secreção de insulina glicose estimulada e aumento da secreção hepática de glicose. Estas ações são supostamente antagonizadas pela grelina não ativa ou desacilada. Torna-se fundamental, portanto, analisar o efeito, padrão e regulação da grelina acilada no metabolismo glicêmico normal ou alterado pelo diabetes gestacional. Para tal, foram recrutadas 41 mulheres: 28 gestantes realizaram o teste de tolerância oral à glicose (75g-2h-TTOG) após a 24a semana de gestação, enquanto outras treze mulheres saudáveis voluntárias, pareadas para o índice de massa corporal, também realizaram o mesmo TTOG e compuseram o grupo controle (NOR). As gestantes avaliadas foram separadas em grupos de acordo com as recomendações da Associação Americana de Diabetes (ADA) no Fourth Workshop-Conference on Gestational Diabetes Mellitus, sendo quinze gestantes portadoras de diabetes gestacional (GDM) e outras treze gestantes sem alterações no TTOG (GES). Foram determinados os valores basais e após 60 e 120 minutos de glicemia, insulina e grelina acilada. A grelina acilada não apresentou diferença estatística entre os grupos no estado basal. Os grupos avaliados também não apresentaram variação estatística nos valores de grelina acilada durante o teste de tolerância oral à glicose, se comparado aos seus valores basais de grelina acilada. No entanto, quando comparamos as curvas de grelina acilada avaliadas durante o teste de tolerância à glicose, os grupos foram diferentes estatisticamente na análise de variância bi caudada para medidas repetidas (p = 0,018). Ao aplicarmos o teste de Holm-Sidak para diferenciar os grupos durante o TTOG, foi detectada uma diferença entre os grupos GES e GDM aos 60 minutos, com o grupo GDM apresentando valores estatisticamente mais baixos (p = 0,006). Mostramos, assim, pela primeira vez, que a grelina acilada não apresenta supressão à sobrecarga de glicose na gestação com ou sem diabetes gestacional e em mulheres não gestantes pareadas para o índice de massa corporal. No entanto, a grelina acilada apresenta-se mais baixa aos 60 minutos no diabetes gestacional, quando comparada com gestantes sem diabetes gestacional, apontando para a possibilidade de a grelina acilada apresentar um papel na fisiopatologia do diabetes gestacional. Altos valores de ácidos graxos livres são descritos como relacionados à fisiopatologia da resistência à insulina. Os ácidos graxos livres foram anteriormente descritos como elevados no terceiro trimestre de gestação. O objetivo do segundo artigo foi avaliar os ácidos graxos livres na gestação normal e complicada pelo diabetes gestacional, durante o teste de tolerância oral à glicose. Vinte mulheres quatorze com diabetes gestacional e seis gestantes saudáveis foram avaliadas no terceiro trimestre de gestação com teste de tolerância oral à glicose (100g-3h-TTOG). Foram determinados os valores de glicemia e dos ácidos graxos livres durante os quatro tempos. Mostramos declínio significante dos ácidos graxos em ambos os grupos do jejum aos 60 minutos (p < 0,05). O grupo com diabetes gestacional mostrou valores mais altos de ácidos graxos livres durante toda a curva, com diferença estatística entre os grupos demonstrada pelo teste de análise de variância bi caudada para medidas repetidas (p < 0,001). Os valores dos ácidos graxos livres diminuem durante o TTOG no diabetes gestacional, mas permanecem ainda mais elevados quando comparados à gestação normal. 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