| Summary: | === Security of a sustainable energy supply providing alternatives to fossil fuels, and market demands are controlling parameters for developing new energy systems, being bioethanol a part of the solution to this problem. The aims of this study were to isolate, identify and characterize yeasts producing exoenzymes and capable of fermenting xylose, arabinose and/or cellobiose to a possible employ of thesemicroorganisms in lignocellulosic bioethanol production. A total of 585 yeasts were isolated from 89 rotting wood and 22 wood-inhabiting insects samples. In the Durham tube fermentation test, only 22 yeast strains (7 % of yeasts isolated from media with xylan or xylose) were able to ferment D-xilose; most of these strains was identified asCandida shehatae. Thirty nine yeast strains (23.4 % of yeasts isolated from carboxymethilcellulose and 42.8 % of yeasts isolated from insects) fermented cellobiose. The yeasts fermenting cellobiose were identified as belonging to the genera Candida, Pichia, Debaryomyces, Hanseniaspora and Williopsis. None yeast strain was able to ferment L-arabinose. Twenty-two yeast strains (14.2 % of yeasts isolates fromcarboxymethilcellulose) were positive to carboxymethilcellulase test and 43 (20.3 % of yeasts isolated from media with xylan and from insects) were capable do produce xylanase. Most of these producing exoenzyme strains were identified as Trichosporon spp. and Cryptococcus laurentii, respectively. Four new yeast species were found, three of them capable to ferment D-cellobiose and one fermenting D-xylose yeaststrain. The fermenting D-xylose strains Pichia stipitis IMH 43.2 and Spathaspora arborariae sp. nov. UFMG-HM 19.1a showed the best results in fermentative parameters of D-xylose conversion to ethanol. The results of this work further indicate the biotechnological potential of microorganisms obtained from rotting wood and woodinhabitinginsects in the ethanol production from lignocelulosic biomass. === A segurança do abastecimento de uma fonte de energia sustentável que possa consistir em alternativas ao uso de combustíveis fósseis, e as exigências de mercado têm controlado os parâmetros para o desenvolvimento de novos sistemas energéticos, sendo o bioetanol uma parte da solução a essa questão. Os objetivos desse trabalho foram isolar, identificar e caracterizar leveduras produtoras deexoenzimas e capazes de fermentar xilose, arabinose e/ou celobiose para o possível uso desses microrganismos em processos de obtenção de bioetanol lignocelulósico. Quinhentos e oitenta e cinco leveduras foram isoladas a partir de 89 amostras de madeira em decomposição e 22 amostras de insetos relacionados a esse substrato.Utilizando-se o método de tubo de Durham para avaliar a ocorrência de fermentação, somente 22 leveduras (7 % das leveduras isoladas em meio com xilana ou xilose) foram capazes de fermentar D-xilose; a maioria dessas leveduras foi identificada como pertencente à espécie Candida shehatae. Trinta e nove isolados (23,4 % das leveduras isoladas em carboximetilcelulose e 42,8 % das leveduras isoladas deinsetos) fermentaram celobiose. As leveduras fermentadoras de celobiose foram identificadas como pertencentes aos gêneros Candida, Pichia, Debaryomyces, Hanseniaspora e Williopsis. Nenhum isolado foi capaz de fermentar L-arabinose. Vinte e duas leveduras (14,2 % dos isolados em carboximetilcelulose) foram positivas para oteste de produção de carboximetilcelulase e 43 (20,3 % dos isolados obtidos em xilana e a partir de insetos) foram capazes de produzir xilanase. A maioria dos isolados produtores das exoenzimas testadas foi identificada como Trichosporon spp e Cryptococcus laurentii, respectivamente. Quatro novas espécies de leveduras foramencontradas, três capazes de fermentar D-celobiose e uma espécie fermentadora de D-xilose. As leveduras fermentadoras de D-xilose, Pichia stipitis UFMG-IMH 43.2 e Spathaspora arborariae sp. nov. UFMG-HM 19.1a foram as que apresentaram os melhores resultados de parâmetros fermentativos em relação à conversão de D-xilosea etanol. Os resultados desse trabalho mostram o potencial biotecnológico de microrganismos isolados a partir de madeira em decomposição e insetos nas etapas de produção de etanol a partir da biomassa lignocelulósica.
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