Genotipagem RHD fetal no plasma materno como ferramenta não invasiva na predição do risco da doença Hemolítica Perinatal em gestantes RHD negativo

=== The management of RhD negative pregnant women is based on the premise that their fetuses may be at risk of developing hemolytic disease (DHPN), which could bring serious risks to the fetus. Invasive procedures such as amniocentesis or cordocentesis can be used to define the fetal RhD phenotype,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luciana Cayres Schmidt
Other Authors: Eduardo Martin Tarazona Santos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2011
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8L7MQ6
Description
Summary:=== The management of RhD negative pregnant women is based on the premise that their fetuses may be at risk of developing hemolytic disease (DHPN), which could bring serious risks to the fetus. Invasive procedures such as amniocentesis or cordocentesis can be used to define the fetal RhD phenotype, however, it offers risks to both fetus and pregnant woman. The ability to detect fetal RHD gene in DNA from maternal plasma allowed a major advance in the care protocol to RhD negative pregnant women for being a non-invasive procedure and therefore carries no risk to the mother or fetus. Methods: 55 blood samples from RhD negative pregnants were processed for extraction of fetal DNA. Real time PCR was performed to amplify segments of exons 5 and 7 of RHD gene. The results of fetal genotyping using maternal plasma were compared with the RhD phenotype of newborns, performed in cord blood sample obtained at birth. PCR for detection of SRY gene and for the study of RHD zygosity was also performed, when the paternal sample was available. Results: The results of fetal RHD genotyping could be compared with 43 RhD phenotypes of newborn. There were five inconclusive results, no false negative and one false positive due to a probable incorrect RhD phenotyping. The test sensitivity was 100%, specificity was 94,1% and concordance between molecular and serological tests was 97,7% if we consider that the only discordant serological results was correct. However, in this case, genotyping from maternal plasma was concordant to that determined from the newborn buccal cells. Conclusion: The test for noninvasive fetal RHD genotyping was a sensitive and viable tool in management of RhD negative pregnants. === O acompanhamento a gestantes RhD negativo é baseado na premissa de que seus fetos podem estar em risco de desenvolver a doença hemolítica perinatal (DHPN), o que pode trazer sérios riscos ao feto. Procedimentos invasivos como amniocentese ou cordocentese podem ser utilizados para se conhecer o fenótipo RhD fetal, entretanto, oferecem riscos ao feto e à gestante. A possibilidade de se detectar o gene RHD no DNA fetal extraído do plasma materno possibilitou um grande avanço no protocolo de atendimento a gestantes RhD negativo por ser um procedimento não invasivo e que, portanto, não acarreta qualquer risco à mãe ou ao feto. Material e métodos: 55 amostras de sangue de gestantes RhD negativo foram processadas para purificação do DNA fetal. PCR em tempo real foi realizada para amplificar segmentos dos exons 5 e 7 do gene RHD. Os resultados da genotipagem fetal no plasma materno foram comparados com a fenotipagem RhD dos recém-nascidos, realizada em amostras de sangue umbilical colhida ao nascimento. Também foram realizadas PCR para detecção do gene SRY e para estudo da zigozidade RHD paterna, quando a amostra paterna estava disponível. Resultados: Os resultados da genotipagem RHD fetal puderam ser comparados com 43 fenótipos RhD dos recém-nascidos. Houve cinco resultados inconclusivos, nenhum falso negativo e um falso positivo, devido a uma provável fenotipagem RhD incorreta. A sensibilidade do teste foi de 100%, a especificidade foi de 94,1% e a concordância dos resultados moleculares com os sorológicos foi de 97,7%, se considerarmos que o único resultado sorológico discordante estava correto. Entretanto, este não parece ser o caso, uma vez que a genotipagem usando DNA fetal extraído de plasma materno foi concordante com a genotipagem RHD a partir de células da mucosa bucal do recém-nascido. Conclusão: O teste para a genotipagem RHD fetal não invasiva mostrou-se sensível e viável como ferramenta auxiliar na rotina de atendimento a gestantes RhD negativo.