Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória
=== This dissertation states about the evaluation of the HRV through electrocardiographic Holter monitoring system before and during TT in patients with vasovagal syncope, with cardioinhibitory response, comparing it with HRV in patients with a negative response to tilt testing and without history...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Minas Gerais
2015
|
Online Access: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZKFV8 |
id |
ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-BUBD-9ZKFV8 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
format |
Others
|
sources |
NDLTD |
description |
=== This dissertation states about the evaluation of the HRV through electrocardiographic Holter monitoring system before and during TT in patients with vasovagal syncope, with cardioinhibitory response, comparing it with HRV in patients with a negative response to tilt testing and without history of syncope.ere evaluated 64 patients (40 patients with and 24 patients without cardioinhibitory response with a negative response and no history of syncope, matched for age and sex) from January 2013 to February 2014. Datas clinical, on the classification score of Calgary and spectral analysis of HRV before and during TT were obtained. The mean age of patients was 36.2 years and 54.7% were male. The average number of episodes of syncope was 4.17 and the score was -0.9 Calgary. There were prodrome in 38 patients (95%) and the occurrence of trauma in eight patients (20%). In the case group, 21 patients (52.5%) showed response type IIa and 19 (47.5%) response type IIb, with no difference regarding age and sex. The median time to a positive TT response was 20.4 min, with a mean heart rate of 28.4 bpm and 14,2 of asystole. LF decreased and LF/HF ratio increased to the inclination (p=0.000 for both). Comparing the case and control groups, LF was higher value (11.62 vs 4.52 ms2, p=0.001) and LF/HF of less value in the supine position in the first group (3.92 vs 5,40ms2, p=0.008), with no difference during the TT. LF in the supine position was greater in the subgroup IIb (p=0.04), and there was no difference in other measures. Applying the operating characteristic curve, considering the variable stable cardioinhibitory, the areas under the curve were of 0.74 and 0.70, respectively, for the LF and the LF/HF ratio in the supine position (p=0.001 and 0.008, respectively). For the cutoff of 0.35 ms2 for LF, the sensitivity was 97.4% and specificity of 83.3% related to cardioinhibitory response. The positive predictive value (PPV) was 85.3% and the negative predictive value (NPV) was 96.9% and the positive likelihood ratio was 5.8. For the variable LF/HF ratio in supine position, the sensitivity was 89.7% and specificity of 66.7%, with a PPV of 72.9% and NPV of 86.6%.Spectral analysis in the supine position before tilt testing, through the BF and LF/HF ratio, allows one to identify patients with a history of syncope and cardioinhibitory response, with a high negative predictive value and likelihood ratio of 5.8 times. === Esta dissertação versa sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) por meio do sistema Holter antes e durante a realização do TI em pacientes com síncope vasovagal, com resposta cardioinibitória, comparando-a com a VFC de pacientes com resposta negativa ao teste de inclinação e sem história de síncope. Foram avaliados 64 pacientes (40 pacientes com com resposta cardioinibitória e 24 com resposta negativa e sem história de síncope, pareados por idade e sexo) no período de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014. A média de idade dos pacientes foi de 36,2 anos e 54,7 % eram do sexo masculino. O número médio de episódios de síncope foi de 4,17 e do escore de Calgary foi -0,9. Houve pródromos em 38 pacientes (95%), com a ocorrência de trauma em oito pacientes (20%). No grupo caso, 21 pacientes (52,5%) apresentaram resposta tipo IIa e 19 (47,5%) com resposta tipo IIb, sem diferença quanto à idade e sexo. O tempo médio para resposta positiva ao TI foi de 20,4 min, sendo a frequência cardíaca média de 28,4 bpm e o de assistolia de 14,2 s. Em toda a casuística, houve diminuição do componente AF e aumento da relação BF/AF com a inclinação (p=0,000 para ambos). Comparando-se os grupos caso e controle, houve BF de maior valor (11,62 versus 4,52 ms2, p=0,001) e BF/AF de menor valor na posição supina no primeiro grupo (3,92 versus 4,54 ms2, p=0,008), sem diferença durante o TI. Houve maior valor de BF na posição supina no subgrupo IIb (p=0,04), sem diferença quanto às outras medidas. Aplicando-se a curva de operação característica, considerando-se a variável estável resposta cardioinibitória, foram obtidas as áreas abaixo da curva de 0,74 e 0,70, respectivamente, para o componente BF e a relação BF/AF na posição supina (p=0,001 e 0,008, respectivamente). Para o ponto de corte de 0,35 ms2 para BF, a sensibilidade foi de 97,4% e a especificidade de 83,3% para a resposta cardioinibitória. O valor preditivo positivo (VPP) foi de 85,3% e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 96,9% e a razão de probabilidade positiva foi de 5,8. Para a variável relação BF/AF na posição supina, a sensibilidade foi de 89,7% e especificidade de 66,7%, com VPP de 72,9% e VPN de 86,6%. A análise espectral na posição supina, antes do teste de inclinação, por meio dos componentes BF e BF/AF, permitiu identificar os pacientes com história de síncope e que apresentaram resposta cardioinibitória, com um alto valor preditivo negativo e uma razão de probabilidade de 5,8. |
author2 |
Rose Mary Ferreira Lisboa da Silva |
author_facet |
Rose Mary Ferreira Lisboa da Silva Claudia Madeira Miranda |
author |
Claudia Madeira Miranda |
spellingShingle |
Claudia Madeira Miranda Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
author_sort |
Claudia Madeira Miranda |
title |
Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
title_short |
Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
title_full |
Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
title_fullStr |
Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
title_full_unstemmed |
Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
title_sort |
análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória |
publisher |
Universidade Federal de Minas Gerais |
publishDate |
2015 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZKFV8 |
work_keys_str_mv |
AT claudiamadeiramiranda analisedavariabilidadedefrequenciacardiacaanteseduranteotestedeinclinacaoempacientescomsincopevasovagalcomrespostacardioinibitoria |
_version_ |
1718847432262942720 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-BUBD-9ZKFV82019-01-21T18:09:28Z Análise da variabilidade de frequência cardíaca antes e durante o teste de inclinação em pacientes com síncope vasovagal com resposta cardioinibitória Claudia Madeira Miranda Rose Mary Ferreira Lisboa da Silva This dissertation states about the evaluation of the HRV through electrocardiographic Holter monitoring system before and during TT in patients with vasovagal syncope, with cardioinhibitory response, comparing it with HRV in patients with a negative response to tilt testing and without history of syncope.ere evaluated 64 patients (40 patients with and 24 patients without cardioinhibitory response with a negative response and no history of syncope, matched for age and sex) from January 2013 to February 2014. Datas clinical, on the classification score of Calgary and spectral analysis of HRV before and during TT were obtained. The mean age of patients was 36.2 years and 54.7% were male. The average number of episodes of syncope was 4.17 and the score was -0.9 Calgary. There were prodrome in 38 patients (95%) and the occurrence of trauma in eight patients (20%). In the case group, 21 patients (52.5%) showed response type IIa and 19 (47.5%) response type IIb, with no difference regarding age and sex. The median time to a positive TT response was 20.4 min, with a mean heart rate of 28.4 bpm and 14,2 of asystole. LF decreased and LF/HF ratio increased to the inclination (p=0.000 for both). Comparing the case and control groups, LF was higher value (11.62 vs 4.52 ms2, p=0.001) and LF/HF of less value in the supine position in the first group (3.92 vs 5,40ms2, p=0.008), with no difference during the TT. LF in the supine position was greater in the subgroup IIb (p=0.04), and there was no difference in other measures. Applying the operating characteristic curve, considering the variable stable cardioinhibitory, the areas under the curve were of 0.74 and 0.70, respectively, for the LF and the LF/HF ratio in the supine position (p=0.001 and 0.008, respectively). For the cutoff of 0.35 ms2 for LF, the sensitivity was 97.4% and specificity of 83.3% related to cardioinhibitory response. The positive predictive value (PPV) was 85.3% and the negative predictive value (NPV) was 96.9% and the positive likelihood ratio was 5.8. For the variable LF/HF ratio in supine position, the sensitivity was 89.7% and specificity of 66.7%, with a PPV of 72.9% and NPV of 86.6%.Spectral analysis in the supine position before tilt testing, through the BF and LF/HF ratio, allows one to identify patients with a history of syncope and cardioinhibitory response, with a high negative predictive value and likelihood ratio of 5.8 times. Esta dissertação versa sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) por meio do sistema Holter antes e durante a realização do TI em pacientes com síncope vasovagal, com resposta cardioinibitória, comparando-a com a VFC de pacientes com resposta negativa ao teste de inclinação e sem história de síncope. Foram avaliados 64 pacientes (40 pacientes com com resposta cardioinibitória e 24 com resposta negativa e sem história de síncope, pareados por idade e sexo) no período de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014. A média de idade dos pacientes foi de 36,2 anos e 54,7 % eram do sexo masculino. O número médio de episódios de síncope foi de 4,17 e do escore de Calgary foi -0,9. Houve pródromos em 38 pacientes (95%), com a ocorrência de trauma em oito pacientes (20%). No grupo caso, 21 pacientes (52,5%) apresentaram resposta tipo IIa e 19 (47,5%) com resposta tipo IIb, sem diferença quanto à idade e sexo. O tempo médio para resposta positiva ao TI foi de 20,4 min, sendo a frequência cardíaca média de 28,4 bpm e o de assistolia de 14,2 s. Em toda a casuística, houve diminuição do componente AF e aumento da relação BF/AF com a inclinação (p=0,000 para ambos). Comparando-se os grupos caso e controle, houve BF de maior valor (11,62 versus 4,52 ms2, p=0,001) e BF/AF de menor valor na posição supina no primeiro grupo (3,92 versus 4,54 ms2, p=0,008), sem diferença durante o TI. Houve maior valor de BF na posição supina no subgrupo IIb (p=0,04), sem diferença quanto às outras medidas. Aplicando-se a curva de operação característica, considerando-se a variável estável resposta cardioinibitória, foram obtidas as áreas abaixo da curva de 0,74 e 0,70, respectivamente, para o componente BF e a relação BF/AF na posição supina (p=0,001 e 0,008, respectivamente). Para o ponto de corte de 0,35 ms2 para BF, a sensibilidade foi de 97,4% e a especificidade de 83,3% para a resposta cardioinibitória. O valor preditivo positivo (VPP) foi de 85,3% e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 96,9% e a razão de probabilidade positiva foi de 5,8. Para a variável relação BF/AF na posição supina, a sensibilidade foi de 89,7% e especificidade de 66,7%, com VPP de 72,9% e VPN de 86,6%. A análise espectral na posição supina, antes do teste de inclinação, por meio dos componentes BF e BF/AF, permitiu identificar os pacientes com história de síncope e que apresentaram resposta cardioinibitória, com um alto valor preditivo negativo e uma razão de probabilidade de 5,8. 2015-02-06 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZKFV8 por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010065P5 - CLÍNICA MÉDICA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |