Summary: | === Sunlight stimulates vitamin D production, helps control some chronic skin diseases and causes a sense of well-being. However, sunlight can also cause damage to skin. Damage includes not only sunburn, but skin cancers, wrinkling and other changes associated with aging skin. Several studies have investigated the photoprotection activity of plant extracts. Thus, the aim of this study was to develop formulations containing crude extracts and fractions obtained by column chromatography of three plant species from Brazilian Cerrado. A new in vitro method was proposed to evaluate the sunscreen photoprotective activity of plants extracts against UV radiation. The method was validated by testing nine commercial formulations authorized by ANVISA. The experimental design was composed of a lamp to simulate the solar spectrum, a base containing the tested sample, placed at 15 cm from the solar lamp, and a sensor to capture the radiation transmitted through the sample, all this sealed inside a black iron box. The method was based on a relationship between not transmitted UV radiation percentage and the sun protection factor determined by Sayre and collaborators. Through this relationship, it is possible to determine the SPF of the tested samples. Statistic analysis showed that the test results are in agreement with the prediction by the manufacturers. After validated, the same method was applied to evaluate the photoprotective capacity of natural formulations. The values obtained for natural formulations were then compared with the previously validated method described by Mansour. Results have shown that the procedure can be a good alternative to cosmetic methods with a rapid, sensitive and reproducible evaluation of the sunscreen activity of either commercial formulations or plant extracts. === A luz solar estimula a produção de vitamina D, ajuda a controlar algumas doenças crônicas da pele e provoca uma sensação de bem-estar. No entanto, pode também causar danos à pele. Os danos não incluem apenas as queimaduras solares, mas os cânceres de pele, rugas e outras mudanças associadas com o envelhecimento da pele. Vários estudos têm sido feitos para investigar a atividade fotoprotetora de extratos vegetais. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver formulações contendo extratos brutos e frações obtidas por cromatografia em coluna de três espécies vegetais do Cerrado brasileiro. Também foi proposto um novo método in vitro para avaliar a atividade fotoprotetora de formulações de protetores solares. O método foi validado por meio de testes envolvendo nove formulações fotoprotetoras comerciais autorizados pela ANVISA. O experimento foi realizado em uma câmara de testes feita em aço e pintada na cor preta composta por uma lâmpada simulando a radiação solar, um suporte para acondicionamento da amostra em teste, situado a 15 cm da fonte de irradiação e o sensor para captar a radiação transmitida através da amostra. O método foi baseado em uma relação disponível na literatura e que relaciona o percentual de radiação UV não transmitida e o Fator de Proteção Solar. Por meio desta relação foi possível determinar o Fator de Proteção Solar experimental das amostras. Análises estatísticas mostraram que os resultados do teste estão de acordo com o previsto pelos fabricantes. Depois de validado, o método foi aplicado para avaliar a capacidade de proteção das formulações naturais. Os resultados mostraram que o procedimento pode ser uma boa alternativa para formulações cosméticas, com uma avaliação rápida, sensível e reprodutível da atividade de proteção solar, tanto de formulações comerciais quanto de formulações preparadas a partir de extratos vegetais obtidos a partir de espécies do Cerrado brasileiro.
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