Summary: | === The prevalence, the prognostic effect, and interaction with other molecular markers of DNMT3A mutations were studied in 415 adults patients with acute myeloid leukemia (AML) younger than 60 years, regarding its prognostic value. We showed mutations in DNMT3A in 96 of 415 patients with newly diagnosed AML (23.1%). Univariate Cox regression analysis showed that patients with DNMT3Amut AML show significantly worse overall survival (OS; P = 0.022; hazard ratio [HR] = 1.38; 95% confidence interval [CI], 1.04-1.81), and relapse-free survival (RFS; P = 0.005; HR = 1.52; 95% CI, 1.13-2.05) than DNMT3Awild-type AMLs. In a multivariable analysis, DNMT3A mutations express independent unfavorable prognostic value for OS (P = 0.003; HR = 1.82; 95% CI, 1.2-2.7) and RFS (P < 0.001; HR = 2.2; 95% CI, 1.4-3.3). In a composite genotypic subset of cytogenetic intermediate-risk AML without FLT3-ITD and NPM1 mutations, this association is particularly evident (OS: P = 0.013; HR = 2.09; 95% CI, 1.16-3.77; RFS: P = 0.001; HR = 2.65; 95% CI, 1.48-4.89). The effect of DNMT3A mutations in human AML remains elusive, because DNMT3Amut AMLs did not express a methylation or gene expression signature that discriminates them from patients with DNMT3Awild-type AML. We conclude that DNMT3A mutation status is an important factor to consider for risk stratification of patients with AML. Blood. 2012;119 (24):5824-5831 === A prevalência e o prognóstico das mutações no gene do DNMT3A e sua interação com outros marcadores moleculares foi avaliado em 415 pacientes adultos com leucemia mielóide aguda (LMA) e idade inferior a 60 anos, quanto ao seu valor prognóstico. Identificou-se 96 mutações no DNMT3A em 415 portadores de LMA (23.1%) estudados. A análise de regressão univariada de Cox mostrou que os pacientes com DNMT3Amut apresentaram sobrevida global (SG; P = 0.022; hazard ratio [HR] = 1.38; 95% intervalo de confiança [IC], 1.04-1.81) e sobrevida livre de recidiva (SLR; P = 0.005; HR = 1.52; 95% IC, 1.13-2.05) inferiores quando comparado aos pacientes sem a mutação nesse gene (DNMT3Awild-type). Em uma análise multivariada, as mutações no DNMT3A apresentaram valor prognóstico independente desfavorável para SG (P = 0.003; HR = 1.82; 95% IC, 1.2-2.7) e SLR (P < 0.001; HR = 2.2; 95% IC, 1.4-3.3). Na análise do subgrupo citogenético de risco intermediário sem mutações no gene NPM1 ou FLT3-ITD (NPM1wild-type/FLT3wild-type), esta associação foi particularmente evidente (SG: P = 0.013; HR = 2.09; 95% IC, 1.16-3.77; SLR: P = 0.001; HR = 2.65; 95% IC, 1.48-4.89). O efeito das mutações no DNMT3A em portadores de LMA permanece indefinido já que as LMA que apresentaram a mutação no gene do DNMT3A não expressaram um padrão no perfil de metilação ou de expressão gênica que as discrimine de pacientes com DNMT3Awild-type. Conclui-se que o status da mutação no gene DNMT3A é fator importante a ser considerado para estratificação de risco de portadores de LMA.
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