Summary: | === Background: The development of coagulation disorders is frequent in severe trauma and contributes significantly to morbidity and mortality. There is controversy about the best volume replacement in trauma. We aimed to evaluate different blood component ratios and crystalloid in the treatment of hemorrhagic shock. Methods: Male albino rats ( n = 36 ) were randomized into 06 groups: SHAM, NP-R , replacement with ringer lactate (RL), NP-R (1:1), NP-R(1:2), NP-R(1:3) replacement with plasma:red blood cells 1:1, 1:2 e 1:3 respectively and NP-TB replacement with fresh whole blood (FWB). All animals, except the SHAM group, underwent to controlled hypovolemic shock followed by resuscitation with the type of fluids described above analyzed by thromboelastometry (NATEM test of the ROTEM®) before and after shock induction. For evaluation of the following parameters were examined at ROTEM®: CT (clotting time), CFT (clot formation time), angle, MCF (maximum clot firmness) and Ly60 (lysis 60). Analysis of variance was done using Turkey post test for comparisons between groups. Results: In the process involving the initiation of clot (CT) no differences between groups were observed. Regarding the kinetics of clot (CFT and ), the NP-R and NP-R (1:3) groups were significantly worse when compared to the other groups. Regarding the clot strength (MCF) NP-R group was significantly worse when compared to SHAM, Baseline, NP-R (1:1), NP-R (1:2) and NP-TB. In addition the NP- R (1:3) was significantly worse as compared to SHAM, Baseline and NP-TB. Values for Ly60 did not vary among groups. Conclusions: The fluid resuscitation with whole blood or with plasma:red blood cells ratios of 1:1 and 1:2 are the best options to treat controlled hemorrhagic shock in rats as less clotting alterations and better hemodynamic responses are achieved when compared to RL or to other PFC:FFP ratios. === Introdução: O desenvolvimento de alterações da coagulação é frequente no trauma grave e contribui significativamente para morbidade e mortalidade. Há controvérsias sobre qual o melhor esquema de reposição volêmica (RV) no trauma. Objetivamos avaliar diferentes taxas de transfusão de plasma fresco congelado (PFC) em relação a glóbulos (GV) e cristaloide no tratamento do choque hemorrágico (CH). Método: Ratos albinos machos (n=36) foram aleatorizados em 06 grupos: Grupo controle (GC); NP-R, reposição com ringer lactato (RL); NP-R(1:1), reposição com glóbulos e plasma 1:1; NP-R(1:2), reposição com glóbulos e plasma (1:2); NP-R(1:3), reposição com glóbulos e plasma (1:3) e NP-ST, reposição com sangue total. Todos os animais, exceto o grupo GC, foram submetidos a choque hipovolêmico controlado e a realização de tromboelastometria (teste NATEM do ROTEM) antes e após o choque. Para avaliação da coagulopatia foram examinados os seguintes parâmetros do ROTEM®: CT (tempo de coagulação), CFT (tempo de formação do coágulo), ângulo , MCF (Firmeza máxima do coágulo) e Ly60 (lise 60). Análise de variância com pós teste de Turkey foi utilizada para comparação entre os grupos. Resultados: No processo que envolve a iniciação do coágulo (CT), não houve significância entre os grupos. Com relação à cinética do coágulo (CFT e ), os grupos NP-R e NPR( 1:3) apresentaram piora significativa do coágulo em comparação com os demais grupos. Em relação à força do coágulo (MCF), o grupo NP-R teve diferença em relação ao GC, Baseline, NP-R(1:1), NP-R(1:2) e NP-ST; e o NP-R(1:3) também foi significativo em relação ao GC, Baseline e NP-ST. Ly60 não apresentou diferença entre os grupos. Conclusões: Os esquemas de reposição volêmica com sangue total e com proporções de glóbulos e plasma 1:1 e 1:2 apresentaram menor alteração na coagulação e melhor resposta hemodinâmica à reposição volêmica.
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