Summary: | === Gestational diabetes mellitus (GDM) is a common medical problem after pregnancy, especially in the second and third quarters. Hyperglycemia is associated with adverse pregnancy outcomes in women with gestational diabetes mellitus. The main approach for its control is dietary therapy with or without physical activity, with the addition of insulin when these interventions are not enough. Despite representing an effective therapy to control maternal glycemia, insulin administration is costly and inconvenient, requiring skill to handling. In addition to the high cost of insulin therapy, there is a high complexity in relation to their use and rejection of patients to treatment. Thus, the use of oral hypoglycemic agents has been recommended as a cheaper option, simple and easy to accept for treatment of GDM. However, security risks and possible treatment options are not completely known, leading questions for this therapeutic indication. In total, 1819 pregnant women diagnosed with GDM participated in 9 studies included. Of these 621 were treated with metformin, glyburide with 454 and 744 insulin. The total number of participants per study ranged 23-733. The mean gestational age of entry in each intervention group in the studies ranged between 25.44 and 30.8 weeks. The BMI ranged between 22.82 and 39.70. Type studies randomized controlled trial comparing drug regimens for treatment of patients with gestational diabetes mellitus (GDM) including: oral antidiabetic (glyburide and metformin) and insulin at any dose. There was no evidence of increased adverse maternal and neonatal outcomes with the use of glyburide and metformin compared with insulin. === Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um problema médico comum após a gravidez, principalmente no segundo e terceiro trimestres. A hiperglicemia está associada a resultados adversos na gravidez em mulheres com diabetes mellitus gestacional. A principal abordagem para o seu controle é a terapia dietética associada ou não a atividades físicas, com a adição de insulina quando estas intervenções não são suficientes. Apesar de representar uma terapia efetiva para controlar a glicemia materna, a administração de insulina é cara e inconveniente, necessitando de habilidades para seu manuseio. Além do custo elevado da terapia com insulina, verificase a alta complexidade em relação ao seu uso e a rejeição das pacientes ao tratamento. Dessa forma, o uso de antidiabéticos oraiss orais tem sido recomendado como uma opção mais barata, simples e de fácil aceitação para o tratamento do DMG. No entanto, a segurança, os riscos e as possíveis opções de tratamento não são completamente conhecidos, acarretando dúvidas para a indicação dessa terapêutica. No total, 1819 mulheres grávidas com diagnóstico de DMG participaram dos 9 estudos incluídos. Destas, 621 foram tratadas com metformina, 454 com gliburida e 744 com insulina. O número total de participantes por estudo variou de 23 a 733. A idade gestacional média de entrada em cada grupo de intervenção nos estudos variou entre 25,44 e 30,8 semanas. O IMC variou entre 22,82 e 39,70kg/m². Estudos do tipo ensaio clínico controlado randomizado que comparam regimes farmacológicos para tratamento de pacientes com diabetes mellitus gestacional (DMG) incluindo: antidiabético oral (gliburida e metformina) e insulina em qualquer dose. Não foram encontradas evidências de aumento de desfechos adversos maternos e neonatais com o uso de gliburida e metformina comparados com insulina.
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