A vida nunca tá ruim, a vida sempre taboa: o artesanato do Vale do Jequitinhonha e a antropologia na perspectiva da extensão universitária

=== This work deals with the craft production of Jequitinhonha Valley, especially the manufacturing group of pottery of the municipality on Caraí. From the standpoint of university extension, which here is configured as one of the interventions in local communities, describes the experiences of the...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Daniela Guimaraes Vieira
Other Authors: Lea Freitas Perez
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2010
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/BUBD-99GHX2
Description
Summary:=== This work deals with the craft production of Jequitinhonha Valley, especially the manufacturing group of pottery of the municipality on Caraí. From the standpoint of university extension, which here is configured as one of the interventions in local communities, describes the experiences of the Handicraft Cooperative project, conducted in 2009, relating the reflexes arising for this to studies on the region of Jequitinhonha Valley and crafts produced there. The life improved? The project was successful? From the ethnography, I show that any intervention must consider the "total social context", and that the tension about tradition and modernity continue to challenge researchers, even if it have a very different meaning to the groups. === Este trabalho trata da produção artesanal do Vale do Jequitinhonha, especialmente do grupo produtor de cerâmica do município de Caraí. Sob a perspectiva da extensão universitária, que aqui se configura como uma ação de intervenção em comunidades locais, descreve a experiência do projeto Artesanato Cooperativo, realizado no ano de 2009, relacionando as reflexões suscitadas por esta ação aos estudos sobre a região do Vale do Jequitinhonha e o artesanato ali produzido. A vida melhorou? O projeto deu certo? A partir da etnografia realizada, procuro mostrar que qualquer intervenção deve considerar o contexto social total, e que as tensões entre tradição e modernidade continuam a desafiar pesquisadores, mesmo que tenham um sentido muito diferente para os grupos estudados.