A relação sujeito-objeto na Estética de Georg Lukács: reformulação e desfecho de um projeto interrompido

=== The aim of this paper is to identify and show the categorical center of the Hungarian philosopher Georg Lukács´ late Aesthetic. For such purpose, will be recover his early work, especially, his unfinished manuscript of aesthetics written in Heidelberg at the period of 1912-1918. The Marxist Aes...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rainer Camara Patriota
Other Authors: Ester Vaisman
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2010
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-85KH2Z
Description
Summary:=== The aim of this paper is to identify and show the categorical center of the Hungarian philosopher Georg Lukács´ late Aesthetic. For such purpose, will be recover his early work, especially, his unfinished manuscript of aesthetics written in Heidelberg at the period of 1912-1918. The Marxist Aesthetics is seen and inquired at as a reformulation and conclusion of the interrupted Heidelberg project. In fact, both aesthetics try to determine the autonomy of art as a kind of a subject-object identity. But if in the former Lukács searches to transplant this Hegelian principle to the context of the neo-Kantian philosophy (strongly influenced by Lask), in the latter the transplantation is accomplished on materialistic ground (Marx) against the transcendental dualism of the past. As a result, genetics and interactive relations are produced between the realm of daily life and the normative realm of art. === Discernir e expor o núcleo categorial da estética de maturidade do filósofo húngaro Georg Lukács é o objetivo do presente trabalho. Objetivo que, conforme se mostra aqui, implica no resgate da obra de juventude do autor, em particular, de seus manuscritos inacabados de estética produzidos em Heidelberg entre 1912-1918. Neste sentido, a estética marxista é entendida e examinada como reformulação e desfecho do projeto interrompido de Heidelberg, pois, em ambas, o centro categorial é a determinação da autonomia da arte enquanto sujeito-objeto idêntico. No entanto, se na primeira estética Lukács tenta transplantar o princípio hegeliano para o contexto da filosofia transcendental do neokantismo (sob influência decisiva de Lask), na segunda estética, este transplante é conduzido sob bases materialistas (Marx), em razão do que, contrariamente ao dualismo transcendental sustentado no passado, são estabelecidas relações genéticas e interativas entre o plano da vida cotidiana (empírica) e o plano (normativo) da arte.