Summary: | Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-05-16T14:27:56Z
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Previous issue date: 1989 === This dissertation examines the relationship between the teacher and the mentally retarded student. Based on Gregory Bateson’s theory of communication, a phenomenological-based qualitative investigation wasperformed for the purpose of estabilishing the behavior and communication was performed for the purpose of estailishing the behavior and communication between teacher and student in the natural surroundings where they occur: the classroom. Eleven teachers and thity-two students, in three schoolsfor exceptional children, underwent observation. The presupposition that this be an infantilistic relationship, that makes it difficult for the student to perceive himself, was our starting point. Initially, the subject was placed within larger themes, which are education and the nature of the exceptional child. It was observed that authoritarianism and a tendency towards behavioral uniformity – the consequence of disregarding the difference – become more harmful when imposed on the exceptional child. They prevent the individual’s recognition of his deficiency and evolution by becoming conscious of his limitations. The student becomes infantilistic and prevented from grouwing up as an autonomous person. === A dissertação visou ao estudo da relação da professora com o aluno portador de deficiência mental. Tendo como fundamento a teoria da comunicação em Gregory Bateson, organizou-se uma pesquisa qualitativa de base de fenomenológica, com o objetivo de verificar o comportamento e a comunicação entre professora e aluno, na situação natural em que ocorrem – a sala de aula. Foram observadas onze professores e trinta e dois alunos, em três escolas para excepcionais. Partiu-se do pressuposto de que esta é uma relação de infantilização, que dificulta a auto-percepção do aluno. Inicialmente, o assunto foi situado nos temas mais amplos, que são educação e a questão do excepcional. Observou-se que o autoritarismo e a tendência à uniformização dos comportamentos, a qual é consequência da negação da diferença, mostram-se mais nocivos quando aplicados ao excepcional. Não permitem o reconhecimento da deficiência e a evolução do indivíduo, através da consciência de seus limites. Fica o aluno infantilizado, impedido de crescer como pessoa autônoma. Após as observações, analisando=se as comunicações professora-aluno, verificou-se que estas se inseriram em dez categorias, nas quais predominava o autoritarismo. A professora detinha os controles e determinava as respostas certas, sem flexibilidade neste julgamento. Evidenciou-se uma dificuldade em discernir entre limites educacionais e controles autoritariamente impostos. Os alunos agiam e reagiam dentro destes mesmos princípios, dividindo-se entre os que aceitavam o modelo determinado e os 'alunos-problema' que resistiam em aceitar as regras. A educação do excepcional transforma-se num paradoxo, pois a autonomia, que é seu objetivo, significa, neste caso, submissão, tendo em vista que o aluno é orientado dentro de quadros rígidos. Conclui-se pela importância da dinâmica dos processos relacionais e de como eles influenciam o comportamento dos sujeito, mostrando-se a necessidade de reflexão sobre estes aspectos.
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