O conceito de interação segundo a teoria sistêmica na psicologia

Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-04-02T18:31:25Z No. of bitstreams: 1 000049139.pdf: 3296841 bytes, checksum: f1072f9ef88af3fca5c750c0b6948598 (MD5) === Made available in DSpace on 2012-04-02T18:31:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000049139.pdf: 3296841 bytes, checksum...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fonseca, Nysia Vieira da
Other Authors: Schneider, Eliezer
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10438/9534
Description
Summary:Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-04-02T18:31:25Z No. of bitstreams: 1 000049139.pdf: 3296841 bytes, checksum: f1072f9ef88af3fca5c750c0b6948598 (MD5) === Made available in DSpace on 2012-04-02T18:31:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000049139.pdf: 3296841 bytes, checksum: f1072f9ef88af3fca5c750c0b6948598 (MD5) === Neste trabalho aborda-se o conceito de interação como fator de relevante importância para o desenvolvimento da psicologia. Para tanto, analisou-se a evolução da ciência ocidental desde suas raízes na Grécia Antiga até aos dias atuais, ressaltando as revoluções científicas que trouxeram alguma modificação ao pensamento científico. Esse enfoque permitiu verificar-se que duas características marcantes predominaram na ciência: o dualismo e o mecanicismo que a Revolução Científica do século XVII acentuou graças à filosofia de Descartes e à física de Newton. Segundo o paradigma cartesiano-newtoniano, interação, em psicologia nada mais é que a atuação de alguma coisa sobre outra e vice-versa; em outros termos, o ser humano é o resultante de forças, quer sejam internas, quer sejam externas, que atuam sobre ele e as quais ele reage. Logo, interação revela uma conotação mecanicista linear de causa e efeito. A visão fisicalista e reducionista impediu, de certa forma, o desenvolvimento da psicologia que sofre, como toda a ciência em geral, uma transformação e consequente reformulação e criação de conceitos. Assim concluiu-se que, neste novo quadro, a psicologia considerando o homem como um sistema, isto é, um conjunto cujas partes, todas relevantes, integram numa luta permanente de ser e não ser, de ordem e desordem em constante reorganização, salienta-se o conceito de interação como um fator de conhecimento maior, mais completo do homem, um ser tão paradoxal e contraditório segundo metodologias inadequadas para sua investigação. === The interaction concept is approached in this paper as a factor of significant importance to psychology development. To this effect, the evolution of western science has been analyzed from ancient Greece to our days, emphasizing the scientific revolutions that brought some modification to scientific thought. This focalization permitted to discern two marking characteristics predominating in science: dualism and mechanism, which the XVII Century Scientific Revolution accentuated thanks to Descartes philosophy and Newton's physics. According to the paradigm Cartesian-Newtonian, interaction, in psychology, is nothing else than the actuation of something over another thing, and vice-versa; in other words, the human being is the resultant of forces, whether internal or external, which actuate over him and to which he reacts. Thus, the interaction reveals a linear mechanist connotation of cause and effect. The physicist and reductive view impeded some how the development of psychology which is suffering, as any other science in general, a transformation and a consequent reformulation and creation of concepts. So, it has been inferred that within this new frame, psychology considering man as a system, that is, as an assemblance of parts which, being all relevant, interact in permanent struggle of to be or not to be, of order and disorder in a constant reorganization, becomes salient the concept of interaction as a factor of a larger and more complete knowledge of man, a being so paradoxical and contradictory as per methodologies inadequate to the investigation of him.