Jogos e invenções para uma escrita poética e libertaria: I - jogos gráficos

Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-02-10T17:02:00Z No. of bitstreams: 1 000059429.pdf: 4090729 bytes, checksum: e5b56559d90d2e1479b18ef10211e976 (MD5) === Made available in DSpace on 2012-02-10T17:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000059429.pdf: 4090729 bytes, checksum...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leal, Antonio da Costa
Other Authors: Silva, Maria Lúcia do Eirado
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10438/9271
Description
Summary:Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-02-10T17:02:00Z No. of bitstreams: 1 000059429.pdf: 4090729 bytes, checksum: e5b56559d90d2e1479b18ef10211e976 (MD5) === Made available in DSpace on 2012-02-10T17:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000059429.pdf: 4090729 bytes, checksum: e5b56559d90d2e1479b18ef10211e976 (MD5) === Plutôt que défendre des idées, cette thése suggère presque trois cents jeux graphiques – de la ligne à la lettre – comme alternative poétique et libertaire pour le processus d’alphabétisation ci-compris comme expérience vécue avec l’écriture, pas comme simple exercice, copie ou répétition escolaires. Cette alternative poétique et libertaire arrivée lorsque l’enfant commence à dresser ses premières lignes, le remet devant l’écriture comme rituel, comme jeu qui rend sa subjectivité ainsi exprimée, beaucoup plus forte. Il faut retire l’écriture de l’estrict sens de la raison escolarisée. Nous avons tous besoin de revisiter les rituels primordiaux de l’écriture – là oú elle est traitée comme jeu, comme devinette, mais surtout comme poésie. Il faut aller mil fois boire à la source des eaux cristalines – et y parcourir les enchantements de lignes et diagrames, des graphismes de la nature et du corpos, des graphismes littéraux – que se transformeront en symboles, en signes, en codes. === Vão aqui sugeridos quase trezentos jogos gráficos, que vão desde o rabisco até a letra como alternativa poética e libertária para o processo de alfabetização. Processo esse que se quer construido como vivência com a escrita, e não como exercícios, cópias ou repetições escolares. Essa alternativa poética e libertária, logo que a criança começa a rabiscar, recoloca para essa criança a escrita como ritual, brincadeira, jogo - que irá certamente fortalecendo a sua subjetividade. É preciso tirar a escrita do estrito senso da razão escolarizada. Todos precisamos revisitar os rituais primordiais de escrever - e aí a escrita é tratada como jogo, como adivinha, como poesia. Ir mil vezes à fonte de águas cristalinas - percorrer os encantamentos de linhas e diagramas, grafismos da natureza e do corpo e grafismos literais que se transmutam em símbolos, em signos, em códigos. Ao invés de ensinar um código único a alguém, é preciso descobrir com ele os registros de prazer que ele tem quando se sente um inventor de códigos. E aí estaremos falando da alfabetização não só agora - mas para o ensino da escrita no próximo milênio.