Summary: | Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-16T18:14:46Z
No. of bitstreams: 1
000055320.pdf: 5198144 bytes, checksum: d020363446abbb67289812c104a8a604 (MD5) === Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-16T18:15:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
000055320.pdf: 5198144 bytes, checksum: d020363446abbb67289812c104a8a604 (MD5) === Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-16T18:15:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
000055320.pdf: 5198144 bytes, checksum: d020363446abbb67289812c104a8a604 (MD5) === Made available in DSpace on 2011-05-16T18:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000055320.pdf: 5198144 bytes, checksum: d020363446abbb67289812c104a8a604 (MD5)
Previous issue date: 1990 === Trata-se de um estudo de caso, que tem como foco as dificuldades encontradas durante a implementação da proposta do Prefeito Saturnino Braga de abrir à Comunidade a participação na administração municipal. A participação deu-se nos Conselhos Governo-Comunidade (CGG), criados em cada Região Administrativa, cuja composição incluía representantes das associações de moradores e dirigentes dos orgãos municipais de atuação regional. Os CGC institucionalizaram uma relação direta Governo-Comunidade, colocando· a administração municipal sob uma situação nova, qual seja, a da pressão sistemática da representação comunitária por suas demandas. Diante desse quadro, a autora procurou registrar as dificuldades em duas dimensões: na relação Governo-Comunidade e no âmbito da coordenação das ações da administração municipal em resposta àquela pressão. Através de entrevistas com elementos do Governo (integrantes do nível central e regional das secretarias) e da Comunidade (representantes de associações de moradores) , a autora procurou detectar a percepção de ambas as partes quanto as dificuldades vivenciadas durante a experiência de gestão conjunta. Como as entrevistas proporcionaram, adicionalmente, manifestações quanto a benefícios constatados, estes foram registrados como subproduto da pesquisa, porque esta não os teve como objetivo. O trabalho inicia-se dando conhecimento da proposta de gestão participativa formulada pelo governo municipal e do contexto em que ela foi implementada, isto é, o sistema de administração regional encontrado. E, como resultado das entrevistas, fornece um mosaico das dificuldades e eventuais beneficios percebidos pelas pessoas que vivenciaram a experência, diretamente nos CGC ou indiretamente no nivel central da administração municipal. Desse mosaico, que mostra diferentes modos como a experiência foi vista, não se pode formular generalizações, por se tratar do estudo de um caso isolado. Assim, o que o presente trabalho apresenta como a percepção do Governo e a percepção da Comunidade não deve ser entendido, respectivamente, como uma posição global ou oficial da Administração Saturnino Braga, nem tampouco de todas as entidades comunitárias da cidade do Rio de Janeiro. Muito menos -pode ser considerado verdadeiro para qualquer outra experiência de gestão participativa. Não obstante, este registro da experiência do Rio de Janeiro pode servir à reflexão quanto a propostas de gênero.
|