O valor da política de remuneração: aplicação da análise da utilidade ao caso de uma empresa no Brasil

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Moura Netto, Lucio de
Other Authors: Escolas::EESP
Language:Portuguese
Published: 2010
Subjects:
Pay
RH
Online Access:http://hdl.handle.net/10438/2085
Description
Summary:Made available in DSpace on 2010-04-20T21:00:20Z (GMT). No. of bitstreams: 3 luciodemouraturma2004.pdf.jpg: 20441 bytes, checksum: 88cf6cdd8e24efb67c11f2b4a395f165 (MD5) luciodemouraturma2004.pdf: 1710779 bytes, checksum: 33e28962fb47888081c7ec2cbd7246ef (MD5) luciodemouraturma2004.pdf.txt: 217573 bytes, checksum: fca734f12f4bb43fad5b2da284145866 (MD5) Previous issue date: 2007-02-12T00:00:00Z === The literature on Human Resources advises its professionals to emphasize the potential contribution that may be made by the projects and programs to the business objectives of their companies, whenever they seek approval for the investments and priority allocation required for their development and implementation. The companies, pressed by the rising competition, expect that their HR professionals justify those investments in a manner that clearly demonstrates the benefits that the programs may bring to the achievement of their business objectives. To do that, they should speak a language that necessarily relates to the financial and economic results of their companies. If the influence ability of HR areas is low, or if the priority given to the implementation of their programs is insufficient, this is nothing more nothing less than a rational response from the part of their companies management, who, despite intuitively “knowing” the benefits of their activities, does not have any objective measure of such benefits. In the absence of such measure, the organization cannot adequately prioritize HR programs into their investment plans. Utility Analysis offers an answer to this problem. It consists of a family of theories and metrics designed to describe, predict and/or explain how useful and desirable are the decision options presented by the various HR programs – selection, training, performance evaluation, compensation, etc., and may be seen as a cost benefit analysis process: costs reduce utility and benefits increase it. Utility Analysis is a tool well suited to the business environment because it insists that both costs and consequences of decisions be always considered beforehand. Its merit resides in that it results in decisions that are based on robust, rational and conscious analysis, and expressed in the language most used in today’s business world – costs, benefits, returns on investments and their effect on the bottom line of financial and economic results. In this study we execute the methodology defined by Sturman et al. (2003), which is aimed at using Utility Analysis to evaluate the economic value of different compensation policies, to the case of a large bank in Brazil. Our conclusions demonstrate the usefulness of Utility Analysis in justifying the adoption of compensation policies that add high value to the business. The justification is based on estimates of the incremental value added by the human resources that such policies help to retain, on one hand, and by the risks involved in their implementation, on the other. Such compensation policies, if judged by the traditional standards of costs, would certainly be discarded. VIII We demonstrate that Utility Analysis provides a common language between the HR area, senior management and other areas of any company – contribution to its business objectives. This should facilitate the communication of benefits, implementation and monitoring of HR programs and initiatives. === A literatura de Recursos Humanos sugere a seus profissionais que, ao buscar aprovação para investimentos em projetos e programas de RH, enfatizem a contribuição que eles podem dar ao atingimento dos objetivos de negócios de suas organizações. As empresas, impelidas pela competição cada dia mais acirrada, esperam que seus profissionais de RH justifiquem os investimentos em linguagem que demonstre de maneira clara os benefícios que possam adicionar na busca de tais objetivos - esta linguagem necessariamente se relaciona ao resultado financeiro e econômico das empresas. Se é reduzida a influência das áreas de RH ou baixa a prioridade dada à implementação de seus programas, esta situação pode não ser nada mais nada menos do que uma resposta racional da direção das empresas, que apesar de "conhecer" intuitivamente os benefícios da atividade, não dispõe de uma medida objetiva sobre eles. Na falta de tal medida, a organização não consegue priorizar adequadamente os programas de RH em seu plano de investimentos. A Análise da Utilidade oferece uma resposta a este problema. Ela consiste em uma família de teorias e medidas desenhadas para descrever, predizer e/ou explicar quão úteis e desejáveis são as opções de decisão relativas aos diversos programas da Gestão de RH – seleção, treinamento, avaliação de desempenho, remuneração, etc., e pode ser considerada como uma análise de custos e benefícios: os custos reduzem a utilidade e os benefícios a aumentam. A Análise da Utilidade é um instrumento adequado ao ambiente de negócios porque insiste em que tanto os custos como as conseqüências das decisões sejam sempre considerados de antemão. O mérito de sua abordagem é que ela resulta em decisões fundamentadas em raciocínio robusto, racional e consciente, através da linguagem mais utilizada no mundo dos negócios da atualidade – custos, benefícios, retornos de investimentos, e seus impactos sobre os resultados finais, financeiros e econômicos. Neste trabalho aplicamos a metodologia definida por Sturman et al. (2003), destinada ao uso da Análise da Utilidade na avaliação do valor econômico de diferentes políticas de remuneração, ao caso de uma grande empresa do setor financeiro no Brasil. Nossas conclusões demonstram o valor do uso da Análise da Utilidade na justificação de políticas de remuneração de alto valor. Esta justificação se baseia nas estimativas de valor incremental dos recursos humanos que tais políticas ajudam a reter, contrabalançado pelos riscos de sua implementação. Tais políticas, se julgadas pelos padrões tradicionais de custo, seriam descartadas. Demonstramos que a Análise da Utilidade viabiliza uma linguagem comum entre a área de RH, a alta direção e demais áreas da empresa – contribuição aos objetivos do negócio. Isto deve facilitar a comunicação e divulgação dos benefícios, implantação e monitoração dos programas de RH.