A estrutura a termo das taxas de juro e a trajetória futura de inflação e atividade econômica: um estudo sobre o caso brasileiro

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza Filho, Edison Ticle de Andrade Melo e
Other Authors: Leme, Maria Carolina da Silva
Language:Portuguese
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10438/2065
Description
Summary:Made available in DSpace on 2010-04-20T21:00:22Z (GMT). No. of bitstreams: 3 edisonticleturma2004.pdf.jpg: 20685 bytes, checksum: 2ea3ebaed6c880fca68934df446a7fdd (MD5) edisonticleturma2004.pdf: 942851 bytes, checksum: 5fa263fdfda2bb9492d9f718d0584ab5 (MD5) edisonticleturma2004.pdf.txt: 96707 bytes, checksum: dafa3b505418af9cfad33011c1b4191f (MD5) Previous issue date: 2007-02-13T00:00:00Z === This paper’s main objective is to provide empirical evidence that the term structure spread contains valuable information about both future inflation and economic activity paths, using Brazil’s data since 1999 to 2006. Estimation using industrial production figures (IBGE) has shown weak results, yield curve spread coefficients were significant at 5% level of confidence (for 3 to 18 months ahead of projection). Even when controlled for other explicative variables, the yield curve spread has kept its predictive power. Estimation using real GDP figures (IBGE) provided very weak results and not significant coefficients. On the other hand, empirical evidence indicated that the term structure slope does have a great deal of predictive power for future changes in inflation (IPCA), irrespective of the slope measure chosen. Again, even when controlled for other explicative variables, the yield curve spread has shown additional information about future inflation path. The evidence in this paper suggests that central banks might pay attention to the information contained in the term structure, acknowledging it as another important input for their process of monetary policy decision. === O objetivo deste trabalho é examinar a hipótese de que a estrutura a termo das taxas de juros é um bom indicador antecedente das trajetórias futuras da inflação e da atividade econômica, especificamente para o caso brasileiro, no período de 1999 a 2006. As evidências empíricas, examinadas através de regressões da inclinação da curva de juros realizadas contra a variação futura da produção industrial (IBGE) apresentaram resultados pouco robustos, porém coeficientes significativos a 5% (para prazos de projeção de 3 a 18 meses). Quando controlada para outras variáveis explicativas, manteve seu poder de previsão, sugerindo que há conteúdo informacional relevante na inclinação da curva de juros para previsão da produção industrial futura. As regressões realizadas contra a variação futura do PIB a preços constantes (IBGE) apresentaram resultados bastante fracos e coeficientes pouco significativos. Por outro lado, os resultados empíricos das regressões do spread da curva de juros contra a variação futura da inflação (IPCA) mostraram-se robustos, para todas as especificações de diferencial de curva de juros. Novamente, quando controlada para outras variáveis explicativas, manteve seu poder de previsão. As conclusões deste trabalho permitem sugerir aos bancos centrais estar atentos à informação contida na estrutura a termo de juros, utilizando-a como mais um input de informação nos modelos utilizados pela autoridade monetária para suas decisões de política monetária.