Summary: | A soja possui relevância no desenvolvimento econômico do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil, visto que é um dos principais produtos cultivados pelos produtores gaúchos, gerando uma importante renda para o seu crescimento econômico. A oleaginosa também contribui para o fortalecimento de outros setores econômicos e movimenta várias cadeias de fornecedores antes e depois do plantio. Desta forma, os preços da soja recebidos pelos produtores gaúchos promovem impactos positivos e negativos na economia do Estado. A formação do preço da soja, pago aos produtores no Rio Grande do Sul, sofre influência de algumas variáveis, a saber: cotações na Bolsa de Chicago, taxa de câmbio, o prêmio no porto e o custo de comercialização somado à margem de ganho das empresas compradoras. Este estudo se limita em verificar a influência das cotações na Bolsa de Chicago e da taxa de câmbio no Brasil na formação do preço médio da soja praticado no Rio Grande do Sul no período de 1999 a 2013. A primeira variável se refere aos preços da oleaginosa praticados na Bolsa e que são referência no mercado mundial e a segunda trata das variações cambiais que influenciam a formação do preço da soja no mercado interno, visto que as cotações em Chicago são dadas em dólares. A escolha do período de análise se deu em função da autoridade monetária brasileira adotar o regime de câmbio flutuante em janeiro de 1999. Na análise, que possui uma abordagem qualitativa delineada através de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva, dividiu-se este espaço de tempo em cinco períodos distintos, com base nos preços médios da soja praticados no Rio Grande do Sul. A partir dos dados coletados, agrupados e interpretados, se concluiu que a taxa de câmbio, no período estudado, foi mais decisiva na formação do preço médio da soja no Rio Grande do Sul, em relação às oscilações das cotações na Bolsa de Chicago sem, obviamente, ignorar a importância destas. === 71 f.
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