Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-11-30T12:28:22Z No. of bitstreams: 1 JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) === Rejected by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br), reason: refe on 2017-12-22T13:48:22Z (GMT) === Submitted by Soc...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
2018
|
Subjects: | |
Online Access: | http://bdtd.ufersa.edu.br:80/tede/handle/tede/821 |
id |
ndltd-IBICT-oai-bdtd.ufersa.edu.br-tede-821 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
format |
Others
|
sources |
NDLTD |
topic |
Figo Salinidade Fisiologia Bioquímica Crescimento Fig Salinity Physiology Biochemistry Growth CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS |
spellingShingle |
Figo Salinidade Fisiologia Bioquímica Crescimento Fig Salinity Physiology Biochemistry Growth CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS Pinto, José Rivanildo de Souza Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino |
description |
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-11-30T12:28:22Z
No. of bitstreams: 1
JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) === Rejected by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br), reason: refe on 2017-12-22T13:48:22Z (GMT) === Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-12-22T13:49:10Z
No. of bitstreams: 1
JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) === Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2018-02-20T14:30:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-02-20T14:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5)
Previous issue date: 2017-07-20 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The fig tree (Ficus carica L.) is a fruitful species with great worldwide expansion and
that presents high productive potential in the semiarid conditions. In these conditions,
the alternative sources, such as wells and dams, offer water with high salt content,
whose effects are harmful to crops. The salinity is a stress factor that alters plant growth
and development by limiting vegetal production. The aim of this work was to evaluate
the ecophysiology of fig tree seedlings (Ficus carica L.) seedlings in saline stress. The
experiment was conducted in a nursery of seedlings, located in the semi-arid region of
Rio Grande do Norte, using a completely randomized experimental design with twelve
replicates. The seedlings were submitted to increasing levels of electrical conductivity
(ECa) (0.5, 1.5, 3.0, 4.5 and 6.0 dS m-1) in irrigation water. 77 days after the treatments
initiation, it was evaluated the potential leaf water in predawn and midday, the
photosynthesis rates, the stomatal conductance, transpiration, internal CO2
concentration and transpiration daily curve. 80 days after the treatments initiation, it was
collected four plants per treatment, and evaluated the number of leaves, leaves areas,
plant height, and stem diameter. Plants were fractioned (roots, stem, leaves), dried and
weighted. It was also selected four plants per treatment, which were taken to
microscopic analysis, in order to determinate stomatal density, length, and diameter, and
trichomes density and height in both leaf sides. The data was submitted to an F test and
regression analysis. The salinity reduced the water potential at both evaluated times
(before sunrise and noon), photosynthesis, stomatal conductance, internal CO2
concentration and daytime transpiration of fig trees at 77 days. It was also observed the
reduction in the number of leaves and leaf area, as well as the length and diameter of the
stem at 80 days. There was also the decrease of all biomasses (root, stem, leaf and total)
with the increase of salinity. On the adaxial side of the leaf, no stomata were found and
the number and size of the trichomes were not affected by the salinity. In the abaxial
face, a reduction in stomatal density, stomata size (smaller longitudinal and transverse
diameter), and number and length of the trichome were observed, with increased
salinity. Was observed osmotic adjustment in the seedlings, where they accumulated
solutes (soluble sugars, soluble proteins and proline) to keep water potential levels low
in order to absorb water from the soil. The increase of salinity in irrigation water
negatively interferes in the gas exchange and the growth and development of Figueira
cv. "Roxo de Valinhos", irrigation water can be used, with electrical conductivity of up
to 1.5 dS m-1 in the production of seedlings === A figueira (Ficus carica L.) é uma espécie frutífera com grande expansão mundial e que apresenta alto potencial produtivo nas condições de semiárido. Nessas condições as fontes alternativas, tais como poços e açudes, oferecem água com elevados teores de sais, cujos efeitos são danosos às culturas. A salinidade é um fator de estresse que altera o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais limitando a produção vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) sob estresse salino. O experimento foi conduzido em viveiro de mudas, localizado no semiárido do Rio Grande do Norte, utilizando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. As mudas foram submetidas a níveis crescentes de condutividade elétrica (CEa) (0,5; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) na água de irrigação. Aos 77 dias após a irrigação salina foram avaliados o potencial hídrico foliar (antes do nascer do sol e ao meio dia), as trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática, a concentração interna de carbono e a curva diária de transpiração) e aos 80 dias foram coletadas quatro plantas por tratamento e avaliados o número de folhas, a área foliar, o comprimento da parte aérea e o diâmetro do caule. Em seguida as plantas foram fracionadas, acondicionadas em sacos de papel e levadas para estufa de secagem, para obtenção das massas secas de suas partes (raízes, caule, folhas e total). Também foram selecionadas folhas de quatro plantas por tratamento e levadas para análise microscópica, com o intuito de determinar o número de estômatos, comprimento longitudinal e transversal dos estômatos, número e tamanhos dos tricomas de ambas as faces da folha. Folhas de mais quatro plantas foram coletadas para as análises bioquímicas (teor de clorofila a, b, total carotenoides, açúcares totais, proteínas totais e prolina). Os dados foram submetidos ao teste F e a análise de regressão. A salinidade reduziu o potencial hídrico em ambos os horários avaliados (antes do nascer do sol e meio dia), a fotossíntese, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a transpiração diária das mudas de figueira aos 77 dias. Também foi observada a redução no número de folhas e área foliar, bem como o comprimento e o diâmetro do caule aos 80 dias. Houve ainda a diminuição de todas as biomassas (raiz, caule, folha e total) com o incremento da salinidade. Na face adaxial da folha, não foram encontrados estômatos e o número e tamanho dos tricomas não foram afetados pela salinidade. Na face abaxial ocorreu à redução da densidade estomática, do tamanho dos estômatos (menor diâmetro longitudinal e transversal) e do número e comprimento do tricoma com o incremento da salinidade. Foi observado ajuste osmótico nas mudas, onde as mesmas acumularam solutos (açúcares solúveis, proteínas solúveis e prolina) para manter os níveis de potencial baixo a fim de absorver água do solo. O aumento da salinidade na água de irrigação interfere negativamente no crescimento e desenvolvimento de mudas de figueira cv. "Roxo de Valinhos", podendo ser utilizada água de irrigação, com condutividade elétrica de até 1,5 dS m-1 na produção de mudas === 2017-11-30 |
author2 |
http://lattes.cnpq.br/4808680563026772 |
author_facet |
http://lattes.cnpq.br/4808680563026772 Pinto, José Rivanildo de Souza |
author |
Pinto, José Rivanildo de Souza |
author_sort |
Pinto, José Rivanildo de Souza |
title |
Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino |
title_short |
Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino |
title_full |
Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino |
title_fullStr |
Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino |
title_full_unstemmed |
Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino |
title_sort |
ecofisiologia de mudas de figueira (ficus carica l.) em estresse salino |
publisher |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia |
publishDate |
2018 |
url |
http://bdtd.ufersa.edu.br:80/tede/handle/tede/821 |
work_keys_str_mv |
AT pintojoserivanildodesouza ecofisiologiademudasdefigueiraficuscaricalemestressesalino AT pintojoserivanildodesouza ecophysiologyoffigtreeseedlingsficuscaricalinsalinestress |
_version_ |
1718731958296510464 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-bdtd.ufersa.edu.br-tede-8212018-09-09T07:25:13Z Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino Ecophysiology of fig tree seedlings (Ficus carica L.) in saline stress Pinto, José Rivanildo de Souza http://lattes.cnpq.br/4808680563026772 Dombroski, Jeferson Luiz Dallabona Mendonça, Vander Sousa Neto, Osvaldo Nogueira de Dantas, Débora Jesus Freitas, Rômulo Magno Oliveira de Praxedes, Sidney Carlos Figo Salinidade Fisiologia Bioquímica Crescimento Fig Salinity Physiology Biochemistry Growth CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-11-30T12:28:22Z No. of bitstreams: 1 JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) Rejected by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br), reason: refe on 2017-12-22T13:48:22Z (GMT) Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-12-22T13:49:10Z No. of bitstreams: 1 JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2018-02-20T14:30:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) Made available in DSpace on 2018-02-20T14:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoseRSP_TESE.pdf: 2426813 bytes, checksum: f9c84727177eefd128ea318b7fec7122 (MD5) Previous issue date: 2017-07-20 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior The fig tree (Ficus carica L.) is a fruitful species with great worldwide expansion and that presents high productive potential in the semiarid conditions. In these conditions, the alternative sources, such as wells and dams, offer water with high salt content, whose effects are harmful to crops. The salinity is a stress factor that alters plant growth and development by limiting vegetal production. The aim of this work was to evaluate the ecophysiology of fig tree seedlings (Ficus carica L.) seedlings in saline stress. The experiment was conducted in a nursery of seedlings, located in the semi-arid region of Rio Grande do Norte, using a completely randomized experimental design with twelve replicates. The seedlings were submitted to increasing levels of electrical conductivity (ECa) (0.5, 1.5, 3.0, 4.5 and 6.0 dS m-1) in irrigation water. 77 days after the treatments initiation, it was evaluated the potential leaf water in predawn and midday, the photosynthesis rates, the stomatal conductance, transpiration, internal CO2 concentration and transpiration daily curve. 80 days after the treatments initiation, it was collected four plants per treatment, and evaluated the number of leaves, leaves areas, plant height, and stem diameter. Plants were fractioned (roots, stem, leaves), dried and weighted. It was also selected four plants per treatment, which were taken to microscopic analysis, in order to determinate stomatal density, length, and diameter, and trichomes density and height in both leaf sides. The data was submitted to an F test and regression analysis. The salinity reduced the water potential at both evaluated times (before sunrise and noon), photosynthesis, stomatal conductance, internal CO2 concentration and daytime transpiration of fig trees at 77 days. It was also observed the reduction in the number of leaves and leaf area, as well as the length and diameter of the stem at 80 days. There was also the decrease of all biomasses (root, stem, leaf and total) with the increase of salinity. On the adaxial side of the leaf, no stomata were found and the number and size of the trichomes were not affected by the salinity. In the abaxial face, a reduction in stomatal density, stomata size (smaller longitudinal and transverse diameter), and number and length of the trichome were observed, with increased salinity. Was observed osmotic adjustment in the seedlings, where they accumulated solutes (soluble sugars, soluble proteins and proline) to keep water potential levels low in order to absorb water from the soil. The increase of salinity in irrigation water negatively interferes in the gas exchange and the growth and development of Figueira cv. "Roxo de Valinhos", irrigation water can be used, with electrical conductivity of up to 1.5 dS m-1 in the production of seedlings A figueira (Ficus carica L.) é uma espécie frutífera com grande expansão mundial e que apresenta alto potencial produtivo nas condições de semiárido. Nessas condições as fontes alternativas, tais como poços e açudes, oferecem água com elevados teores de sais, cujos efeitos são danosos às culturas. A salinidade é um fator de estresse que altera o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais limitando a produção vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) sob estresse salino. O experimento foi conduzido em viveiro de mudas, localizado no semiárido do Rio Grande do Norte, utilizando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. As mudas foram submetidas a níveis crescentes de condutividade elétrica (CEa) (0,5; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) na água de irrigação. Aos 77 dias após a irrigação salina foram avaliados o potencial hídrico foliar (antes do nascer do sol e ao meio dia), as trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática, a concentração interna de carbono e a curva diária de transpiração) e aos 80 dias foram coletadas quatro plantas por tratamento e avaliados o número de folhas, a área foliar, o comprimento da parte aérea e o diâmetro do caule. Em seguida as plantas foram fracionadas, acondicionadas em sacos de papel e levadas para estufa de secagem, para obtenção das massas secas de suas partes (raízes, caule, folhas e total). Também foram selecionadas folhas de quatro plantas por tratamento e levadas para análise microscópica, com o intuito de determinar o número de estômatos, comprimento longitudinal e transversal dos estômatos, número e tamanhos dos tricomas de ambas as faces da folha. Folhas de mais quatro plantas foram coletadas para as análises bioquímicas (teor de clorofila a, b, total carotenoides, açúcares totais, proteínas totais e prolina). Os dados foram submetidos ao teste F e a análise de regressão. A salinidade reduziu o potencial hídrico em ambos os horários avaliados (antes do nascer do sol e meio dia), a fotossíntese, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a transpiração diária das mudas de figueira aos 77 dias. Também foi observada a redução no número de folhas e área foliar, bem como o comprimento e o diâmetro do caule aos 80 dias. Houve ainda a diminuição de todas as biomassas (raiz, caule, folha e total) com o incremento da salinidade. Na face adaxial da folha, não foram encontrados estômatos e o número e tamanho dos tricomas não foram afetados pela salinidade. Na face abaxial ocorreu à redução da densidade estomática, do tamanho dos estômatos (menor diâmetro longitudinal e transversal) e do número e comprimento do tricoma com o incremento da salinidade. Foi observado ajuste osmótico nas mudas, onde as mesmas acumularam solutos (açúcares solúveis, proteínas solúveis e prolina) para manter os níveis de potencial baixo a fim de absorver água do solo. O aumento da salinidade na água de irrigação interfere negativamente no crescimento e desenvolvimento de mudas de figueira cv. "Roxo de Valinhos", podendo ser utilizada água de irrigação, com condutividade elétrica de até 1,5 dS m-1 na produção de mudas 2017-11-30 2018-02-20T14:30:28Z 2017-07-20 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis PINTO, José Rivanildo de Souza. Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino. 2017. 88 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2017. http://bdtd.ufersa.edu.br:80/tede/handle/tede/821 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia UFERSA Brasil reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido instacron:UFERSA |