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Previous issue date: 2018-02-20 === Previous scientific studies demonstrated the potential effect of resistance training (RT) program on blood pressure (BP) reduction and maintenance following a detraining period. This positive effect obtained with chronic RT could be associated with BP responsiveness. The aim of the present study was to evaluated BP responsiveness following RT and detraining period. Thirty-two elderly women (age 69 ± 6 y; height 1.55 ± 0.05 m; body mass 67.26 ± 11.55 kg; body fat (%) 38.82 ± 6.19) completed 10-week of RT performed two days per week, alternating upper and lower body workouts, and then 15-week of detraining period. The BP was measured by automate sphygmomanometer at pre-training, post-training and detraining moments. Participants with high and low responsiveness were classified as the 50th percentile that corresponded a decline in systolic blood pressure (SBP) higher than 8.66 mmHg or lower than 8.66 mmHg, respectively. A two-way mixed ANOVA was applied to determine the effect of responsiveness on BP change and regression to the mean was controlled. The difference on BP between groups from pre-training vs. post-training and pre-training vs. detraining were analyzed with independent t test. There was significant decrease in SBP post-training and detraining moments compared to pre-training for all subjects of the high responsiveness group (p < 0.05), and no alterations for the low responsiveness group (p > 0.05). After stratification by SBP responsiveness, high responsiveness group presented higher SBP values at pre-training (132.44 ± 13.72 mmHg) compared to low responsiveness group (118.23 ± 11.05 mmHg) (p= 0.001). There was a significant difference (p < 0.05) in SBP delta mean at pre-training to post-training for high responsiveness group (Δ= -18.56 mmHg; -13.82%) and all participants (Δ= -9.26 mmHg; -6.85%), without differences in the low responsiveness (Δ= -1.06 mmHg; -0.7%) (p > 0.05). The SBP responsiveness is probably associated to pre-training values inducing a false interpretation of results, while inadequate statistics analysis also compromises the interpretation of scientific results. === Estudos científicos prévios demonstraram o potencial efeito do treinamento de força (TF) na redução dos valores de pressão arterial (PA) e sua manutenção após um período de destreinamento. Tal efeito obtido após um programa crônico de TF poderia ser associado a responsividade da PA. O objetivo do presente estudo foi avaliar a responsividade para PA após 10 semanas de TF e de um período de 15 semanas de destreinamento. Trinta e duas mulheres idosas (idade 69 ± 6 anos; estatura 1.55 ± 0.05 m; massa corporal 67.26 ± 11.55 kg; percentual de gordura 38.82 ± 6.19 %) completaram 10 semanas de um programa de TF linear realizado 2 vezes por semana, utilizando-se exercícios alternados para membros superiores e inferiores, seguido de um período de 15 semanas de destreinamento. A PA foi medida utilizando-se um esfigmomanômetro automático nos momentos pré treinamento, pós treinamento e destreinamento. Participantes com alta e baixa responsividade foram classificados pelo percentil 50th que correspondeu a um declínio da pressão arterial sistólica (PAS) maior do que 8.66 mmHg ou menor do que 8.66 mmHg, respectivamente. Two-way ANOVA mista foi utilizada para determinar o efeito da responsividade na alteração da PA controlando-se a regressão a média. A diferença da PA entre grupos no momento pré treinamento vs. pós treinamento, e pré treinamento vs. destreinamento foi analisada através do teste t independente. Constatou-se redução significativa da PAS nos momentos pós treinamento e destreinamento quando comparados ao pré treinamento para a amostra total e para o grupo com alta responsividade (p < 0.05), sem alterações no grupo com baixa responsividade (p > 0.05). Após estratificação pela responsividade da PAS, verificou-se que o grupo com alta responsividade apresentou maiores valores de PAS pré treinamento (132.44 ± 13.72 mmHg) quando comparado ao grupo com baixa responsividade (118.23 ± 11.05 mmHg) (p=0.001). Houve diferença significativa (p < 0.05) no delta da média da PAS entre os momentos pré treinamento e pós treinamento para o grupo com alta responsividade (Δ= -18.56 mmHg; -13.82%) e para amostra total (Δ= -9.26 mmHg; -6.85%), sem diferenças entre o grupo de baixa responsividade (Δ= -1.06 mmHg; -0.7%) (p>0.05). A responsividade para PAS provavelmente está associada aos valores pré treinamento, induzindo uma falsa interpretação dos resultados. Figuras inadequadas e a análise estatística também comprometem a interpretação dos resultados.
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