A dessacralização do meio ambiente: "Dominai a terra" (Gn.1,28)

Made available in DSpace on 2016-06-24T04:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertRomeu2.pdf: 87064 bytes, checksum: 7c8fa46ff069a9e26136fc26a0639337 (MD5) Previous issue date: 2002-11-01 === A dessacralização, passagem do sagrado para o profano, é um processo evolutivo da degradação do meio a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Reichert, Romeu Emílio
Other Authors: Abreu, Lucijane Monteiro de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Católica de Brasília 2016
Subjects:
Online Access:https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/1693
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spelling ndltd-IBICT-oai-bdtd.ucb.br-123456789-16932019-01-22T02:20:24Z A dessacralização do meio ambiente: "Dominai a terra" (Gn.1,28) Reichert, Romeu Emílio Abreu, Lucijane Monteiro de Loureiro, Paulo Roberto Amorim Dalston, Cesar Oliver Dessacralização Degradação ambiental Gestão ambiental Meio ambiente CNPQ::OUTROS Made available in DSpace on 2016-06-24T04:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertRomeu2.pdf: 87064 bytes, checksum: 7c8fa46ff069a9e26136fc26a0639337 (MD5) Previous issue date: 2002-11-01 A dessacralização, passagem do sagrado para o profano, é um processo evolutivo da degradação do meio ambiente desencadeado desde a criação do universo. O ser humano muitas vezes recorreu ao relato sacerdotal da criação em "Dominai a Terra" (Gn 1,28) para justificar o domínio arbitrário, legitimar a degradação e a destruição do meio ambiente em nome de Deus. Essa interpretação reforça o antropocentrismo que coloca o ser humano como centro de tudo, ou seja, uma primazia absoluta e sem limites do homem sobre a criação toda. Faltou o cuidado do ser humano com o meio ambiente, cuja essência vai apontar para a dimensão sacramental do cosmos. As convergências a serem construídas devem concernir a restauração do sagrado de todas as coisas e o resgate da dignidade da Terra. Uma nova leitura da tradição sacerdotal não culmina na criação do homem, mas no sábado que é a "coroa da criação", a "festa da criação", o dia de descanso. Por isso, Deus "descansou", substituindo o trabalho pela celebração. Na narrativa javista, a tarefa do ser humano é cultivar e guardar a criação (Gn 2,15) para transformar o meio ambiente numa casa bonita, ordenada no respeito por todas as coisas. 2016-06-24T04:21:47Z 2006-11-06 2002-11-01 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis REICHERT, Romeu Emílio. A dessacralização do meio ambiente: "Dominai a terra" (Gn.1,28). 2002. 9 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Ambiental) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2002. https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/1693 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Católica de Brasília Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Ambiental UCB BR Gestão Ambiental reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB instname:Universidade Católica de Brasília instacron:UCB
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Reichert, Romeu Emílio
A dessacralização do meio ambiente: "Dominai a terra" (Gn.1,28)
description Made available in DSpace on 2016-06-24T04:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertRomeu2.pdf: 87064 bytes, checksum: 7c8fa46ff069a9e26136fc26a0639337 (MD5) Previous issue date: 2002-11-01 === A dessacralização, passagem do sagrado para o profano, é um processo evolutivo da degradação do meio ambiente desencadeado desde a criação do universo. O ser humano muitas vezes recorreu ao relato sacerdotal da criação em "Dominai a Terra" (Gn 1,28) para justificar o domínio arbitrário, legitimar a degradação e a destruição do meio ambiente em nome de Deus. Essa interpretação reforça o antropocentrismo que coloca o ser humano como centro de tudo, ou seja, uma primazia absoluta e sem limites do homem sobre a criação toda. Faltou o cuidado do ser humano com o meio ambiente, cuja essência vai apontar para a dimensão sacramental do cosmos. As convergências a serem construídas devem concernir a restauração do sagrado de todas as coisas e o resgate da dignidade da Terra. Uma nova leitura da tradição sacerdotal não culmina na criação do homem, mas no sábado que é a "coroa da criação", a "festa da criação", o dia de descanso. Por isso, Deus "descansou", substituindo o trabalho pela celebração. Na narrativa javista, a tarefa do ser humano é cultivar e guardar a criação (Gn 2,15) para transformar o meio ambiente numa casa bonita, ordenada no respeito por todas as coisas.
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