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Previous issue date: 2015-04-29 === The present study aims to reevaluate the importance that enslaved Africans of
matrix Bantu had in the consolidation of Brazilian culture. With great effort the
ethnology and the anthropology Brazilian reattach the cultural paper of black in the
construction of national patrimony. The researchers involved in African studies,
especially they understand that the religion of slaves was not simply absorbed by
the hegemonic Western Christianity. The black retained their specific beliefs by it is
creating a variety of strategies, and after the abolition of slavery, they founded their
own spaces of African worship in Brazil. The intellectuals, entering into enclosure,
relied to analyze and describe the cultic and theological organization of an African
ethnological segment, the ioruban, that they are depreciating the other black racial
filaments have also been introduced in our country, under the charge of being
recurring groups to syncretism . With the advance of research, Brazilian
anthropology still opens timidly, the valorization process of blacks owned by noniorubanans
matrixes. We are looking for in this thesis, actuating this current, we are
also rescuing the value of African Bantu lineage, one of the marginalized groups by
Brazilian ethnographic production. They are influencing the congadas, the
formation of Umbanda and Angolans Candomblés, the Bantu attest to their cultural
contribution for Brazil, even raising the banner of hybridization. === O presente estudo tem como objetivo reavaliar a importância que os africanos
escravizados de matriz bantu tiveram na consolidação da cultura brasileira. Com
grande esforço a etnologia e antropologia brasileiras realinhavaram o papel cultural
do negro na construção do patrimônio nacional. Os pesquisadores envolvidos nos
estudos afro sobretudo entenderam que a religião dos escravizados não fora
simplesmente absorvida pelo cristianismo hegemônico ocidental. Criando variadas
estratégias, o negro conservou suas crenças específicas e, após a abolição da
escravatura, fundou espaços próprios de culto africano no Brasil. Penetrando
nesses recintos, os intelectuais se fiaram em analisar e descrever a organização
cultual e teológica de um segmento etnológico africano, o iorubano, depreciando os
outros filamentos raciais de negros que foram igualmente introduzidos em nosso
país, sob a acusação de serem grupos recorrentes ao sincretismo. Com o avançar
das pesquisas, a antropologia brasileira inaugura, ainda que timidamente, o
processo de valorização dos negros pertencentes a matrizes não-iorubanas.
Procuramos, nesta tese, impulsionar esta corrente, resgatando o valor dos
africanos de linhagem bantu, um dos grupos marginalizados pela produção
etnográfica brasileira. Influenciando as congadas, a formação da umbanda e dos
candomblés angolanos, os bantu atestam sua contribuição cultural ao Brasil,
mesmo erguendo a bandeira da hibridação.
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