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Kerlita Kyarely Goncalves.pdf: 1802020 bytes, checksum: c89e713a3c5e49161a0f905b69790e4a (MD5)
Previous issue date: 2005-02-03 === Hepatitis C (HCV) is considered to be an important problem of public health,
affecting millions of people all over the world; it is the most frequent cause of a
chronic evolution resulting in grave and long term consequences. Prisoners are
currently considered to be an important group of risk for diseases like Hepatitis
C due to the conditions of confinement, social margination, drug dependence,
low social-economic level, and precarious conditions of medical assistance in
the prison atmosphere. The objective of this study was to identify the
prevalence of Hepatitis C among the male population of a prison complex in the
State of Goiás (Brazil) to try to detect any relation between the prison
atmosphere and social factors which may contribute to the risk behavior of such
a population. During the period of February to September of 2004, a universe of
270 inmates answered a questionnaire, soliciting social-economic and
behavioral information; they then passed through examinations for the detection
of anti-HCV antibodies. The prison population sampled in the correctional facilty
of Goias was composed principally of white detainees, ranging in age from 21 to
30 years of age, in legal or common-law marriages, who studied up to the fourth
grade and earned an average of one minimum salary (<US$100.00) per month
before prison. Of the tested prisoners, 14,8% were positive for anti-HCV
antibodies; 17,5% of these presented co-infection HCV-HIV. The statistically
significant risk factors observed were: age equal to or greater than 31 years of
age; the use of drugs, either injected or not; tattoos; sexual relations with a drug
user and the occurrence of sexually transmitted diseases. These results
suggest the importance of establishment a continuous health programs to make
possible measures of control and prevention of HCV infection in the prison
atmosphere. === A hepatite C (HCV) é considerada um importante problema de saúde pública,
afetando milhões de pessoas em todo o mundo; é a causa mais freqüente de
evolução crônica resultando em graves seqüelas a longo prazo. Na atualidade,
os detentos são considerados um importante grupo de risco para doenças
como a hepatite C, devido às condições de confinamento, marginalização
social, dependência de drogas, baixo nível sócio-econômico e precárias
condições de assistência médica nesse ambiente. Este estudo teve por objetivo
identificar a prevalência de hepatite C na população masculina de detentos em
regime fechado de um complexo prisional de Goiás, buscando detectar a
relação entre o ambiente prisional e fatores sociais que possam contribuir para
o comportamento de risco de tal população. No período de fevereiro a
setembro de 2004, um universo de 270 detentos, responderam uma ficha
cadastro/formulário contendo informações sócio-econômicas e
comportamentais; depois eles passaram por exames para a detecção de
anticorpos anti-HCV. A população carcerária da Agência Prisional de Goiás se
caracteriza, principalmente, por detentos brancos variando em idade de 21 a 30
anos, casados/amasiados, que estudaram por até 4 anos e recebiam antes da
prisão em média 1 salário mínimo mensalmente. Foi encontrada uma
prevalência de 14,8% de detentos com anticorpos anti-HCV e 17,5% destes
apresentaram coinfecção HCV-HIV. Os fatores de risco estatisticamente
significantes observados foram: a idade maior ou igual a 31 anos; o uso de
drogas, injetáveis ou não; tatuagem; prática de sexo com usuário(a) de drogas
e a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis. Esses resultados
sugerem a importância do estabelecimento de programas de saúde contínuos a
fim de possibilitar medidas de controle e prevenção dessa infecção no
ambiente prisional.
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