AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS DA EXPOSIÇÃO A PESTICIDAS POR AGENTES DE SAÚDE DO CONTROLE DE ENDEMIAS DA CENTRAL DE UBV DE GOIÂNIA, GOIÁS
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:53:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARTHA ARAUJO ALENCAR BRANDAO DO VALE.pdf: 4767145 bytes, checksum: c2818934083aa97cb15c854f8014194b (MD5) Previous issue date: 2013-06-07 === The use of pesticides in public health to control endemic diseases in Brazil,...
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pesticidas exposição ocupacional intoxicação agentes de combate a endemias pesticides occupational exposure intoxication agents combat endemic diseases CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Vale, Martha Araujo Alencar Brandão do AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS DA EXPOSIÇÃO A PESTICIDAS POR AGENTES DE SAÚDE DO CONTROLE DE ENDEMIAS DA CENTRAL DE UBV DE GOIÂNIA, GOIÁS |
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Previous issue date: 2013-06-07 === The use of pesticides in public health to control endemic diseases in Brazil, was
remarkable in the mid 50s, parallel to and deliberate misuse of these inputs,
without great care about the biological and environmental risks, arising from its
use. However, in view of the imbalance between risks and benefits of their
effectiveness, the damage to human and environmental health, it is suggested that
the space usage of pesticides in vector control, reserves the cases of outbreaks.
Therefore, it is assumed that the continuous monitoring and frequent in some
biological markers in individuals who are subject to occupational exposure to
chemicals could ultimately lead, in advance, to medical intervention, as well as
studies to better characterize these intoxications. Where this monitoring does not
occur, the diagnosis of intoxication becomes insufficient, causing negative effects
on human health and the environment. Therefore, this study aimed to evaluate the
biochemical profile / hematology of public health officials to control vectors in
occupational exposure to pesticides. The study population consists of 46 agents to
combat endemic Center UBV, Goiânia, Goiás For characterization of this
population, a questionnaire was applied lifestyle, based on the specs of Toxicology
Research and Customer Information System Diseases Notification. In parallel,
blood samples were collected to perform the biochemical and hematological
(based on "Protocol for Health Care Workers Exposed to pesticides Guidelines for
Comprehensive Health Care Worker Differentiated Complexity"), which were
processed in the Laboratory Clinical Analysis of the Pontifical Catholic University
of Goiás health workers combating endemic diseases are predominantly men, with
adulthood, understood, mostly between 40 and 59 years with education level of
high school. Of these, 21.7% of the ACEs have smoking habit, and 54.4% of
alcohol consumption. These agents work on average more than 20 years in
combating vectors, for about 8 hours daily. The pesticide currently used by over
they are malathion, an organophosphate moderately toxic and ultra low volume.
Despite continuous exposure and ultra low volume, some agents complained of
symptoms, such as excessive salivation (19.6%), cough (28.3%), nausea (17.4%),
vomiting (10, 9%), diarrhea (15.2%), tingling of feet and / or legs (39.1%), tingling
of the hands and / or arms (43.5%), bradycardia (10.9%), headache (56.5%) and
watery eyes (39.1%). However, no major changes were evident hematologic and
biochemical, except for the values slightly increased indirect bilirubin, total
cholesterol, glucose and triglycerides, which are not able to specify clinical and by
the presence of slight relative lymphocytosis with atypical lymphocytes
observation. Concluding that, despite symptomatic complaints, these health
workers have biochemical and haematological profile within the normal range, thus
requiring, in its follow-up, a greater emphasis on history. === O emprego de pesticidas nas campanhas de saúde pública para controle de
endemias, no Brasil, foi marcante em meados dos anos 50, em paralelo ao uso
abusivo e deliberado desses insumos, sem grandes cuidados quanto aos riscos
biológicos e ambientais, provenientes do seu uso. Contudo, tendo em vista o
desequilíbrio entre riscos e benefícios de sua eficácia, dos danos à saúde
humana e ambiental, sugere-se que o uso espacial de pesticidas, no controle
vetorial, se reserve aos casos de surtos epidêmicos. Portanto, presume-se que o
acompanhamento contínuo e frequente, sob alguns marcadores biológicos em
indivíduos que estejam sujeitos à exposição ocupacional a substâncias químicas,
poderiam vir a conduzir, antecipadamente, à intervenção médica, bem como a
estudos de melhor caracterização dessas intoxicações. Onde não ocorre este
monitoramento, o diagnóstico da intoxicação torna-se falho, gerando
consequências negativas à saúde humana e ambiental. Portanto, este estudo
objetivou avaliar o perfil bioquímico/hematológico dos agentes de saúde pública
do controle a vetores em exposição ocupacional a pesticidas. A população de
estudo é constituída por 46 agentes de combate a endemias da Central de UBV,
de Goiânia, Goiás. Para caraterização desta população, foi aplicado questionário
de estilo de vida, baseado na Ficha de Investigação e Atendimento Toxicológico
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Em paralelo, foram
coletados amostras de sangue para realização das análises bioquímicas e
hematológicas (baseadas no Protocolo de Atenção à Saúde dos Trabalhadores
Expostos a agrotóxicos das Diretrizes para Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador de Complexidade Diferenciada ), as quais foram processadas no
Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Os
agentes de saúde do combate a endemias são, predominantemente, homens,
com idade adulta, compreendida, em sua maioria, entre 40 e 59 anos, com nível
de escolaridade de ensino médio. Destes, 21,74% dos ACEs possuem hábito de
fumar e, 54,35% de consumo de bebidas alcóolicas. Estes agentes trabalham, em
média, há mais de 20 anos no combate a vetores, por cerca de 8 horas diárias. O
pesticida, atualmente, mais usado por eles é o malathion, um organofosforado de
toxicidade moderada e em ultra baixo volume. Apesar da exposição contínua e
em ultra baixo volume, alguns agentes se queixaram do aparecimento de
sintomas, como: salivação excessiva (19,6%), tosse (28,3%), náusea (17,4%),
vômito (10,9%), diarreias (15,2%), sensação de formigamento de pés e/ou pernas
(39,1%), formigamento de mãos e/ou braços (43,5%), bradicardia (10,9%),
cefaléia (56,5%) e lacrimejamento (39,1%). Contudo, não ficaram evidenciados
maiores alterações bioquímicas e hematológicas, exceto, pelos valores levemente
aumentados de bilirrubina indireta, colesterol total, glicose e triglicérides, os quais
não são capazes de especificar clínica e, pela presença de linfocitose relativa
leve, com observação de linfócitos atípicos. Concluindo-se que, apesar das
queixas sintomáticas, estes agentes de saúde apresentam seu perfil bioquímico e
hematológico dentro dos padrões de normalidade, exigindo assim, no seu
acompanhamento, uma maior ênfase a anamnese. |
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However, in view of the imbalance between risks and benefits of their effectiveness, the damage to human and environmental health, it is suggested that the space usage of pesticides in vector control, reserves the cases of outbreaks. Therefore, it is assumed that the continuous monitoring and frequent in some biological markers in individuals who are subject to occupational exposure to chemicals could ultimately lead, in advance, to medical intervention, as well as studies to better characterize these intoxications. Where this monitoring does not occur, the diagnosis of intoxication becomes insufficient, causing negative effects on human health and the environment. Therefore, this study aimed to evaluate the biochemical profile / hematology of public health officials to control vectors in occupational exposure to pesticides. The study population consists of 46 agents to combat endemic Center UBV, Goiânia, Goiás For characterization of this population, a questionnaire was applied lifestyle, based on the specs of Toxicology Research and Customer Information System Diseases Notification. In parallel, blood samples were collected to perform the biochemical and hematological (based on "Protocol for Health Care Workers Exposed to pesticides Guidelines for Comprehensive Health Care Worker Differentiated Complexity"), which were processed in the Laboratory Clinical Analysis of the Pontifical Catholic University of Goiás health workers combating endemic diseases are predominantly men, with adulthood, understood, mostly between 40 and 59 years with education level of high school. Of these, 21.7% of the ACEs have smoking habit, and 54.4% of alcohol consumption. These agents work on average more than 20 years in combating vectors, for about 8 hours daily. The pesticide currently used by over they are malathion, an organophosphate moderately toxic and ultra low volume. Despite continuous exposure and ultra low volume, some agents complained of symptoms, such as excessive salivation (19.6%), cough (28.3%), nausea (17.4%), vomiting (10, 9%), diarrhea (15.2%), tingling of feet and / or legs (39.1%), tingling of the hands and / or arms (43.5%), bradycardia (10.9%), headache (56.5%) and watery eyes (39.1%). However, no major changes were evident hematologic and biochemical, except for the values slightly increased indirect bilirubin, total cholesterol, glucose and triglycerides, which are not able to specify clinical and by the presence of slight relative lymphocytosis with atypical lymphocytes observation. Concluding that, despite symptomatic complaints, these health workers have biochemical and haematological profile within the normal range, thus requiring, in its follow-up, a greater emphasis on history. O emprego de pesticidas nas campanhas de saúde pública para controle de endemias, no Brasil, foi marcante em meados dos anos 50, em paralelo ao uso abusivo e deliberado desses insumos, sem grandes cuidados quanto aos riscos biológicos e ambientais, provenientes do seu uso. Contudo, tendo em vista o desequilíbrio entre riscos e benefícios de sua eficácia, dos danos à saúde humana e ambiental, sugere-se que o uso espacial de pesticidas, no controle vetorial, se reserve aos casos de surtos epidêmicos. Portanto, presume-se que o acompanhamento contínuo e frequente, sob alguns marcadores biológicos em indivíduos que estejam sujeitos à exposição ocupacional a substâncias químicas, poderiam vir a conduzir, antecipadamente, à intervenção médica, bem como a estudos de melhor caracterização dessas intoxicações. Onde não ocorre este monitoramento, o diagnóstico da intoxicação torna-se falho, gerando consequências negativas à saúde humana e ambiental. Portanto, este estudo objetivou avaliar o perfil bioquímico/hematológico dos agentes de saúde pública do controle a vetores em exposição ocupacional a pesticidas. A população de estudo é constituída por 46 agentes de combate a endemias da Central de UBV, de Goiânia, Goiás. Para caraterização desta população, foi aplicado questionário de estilo de vida, baseado na Ficha de Investigação e Atendimento Toxicológico do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Em paralelo, foram coletados amostras de sangue para realização das análises bioquímicas e hematológicas (baseadas no Protocolo de Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos a agrotóxicos das Diretrizes para Atenção Integral à Saúde do Trabalhador de Complexidade Diferenciada ), as quais foram processadas no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Os agentes de saúde do combate a endemias são, predominantemente, homens, com idade adulta, compreendida, em sua maioria, entre 40 e 59 anos, com nível de escolaridade de ensino médio. Destes, 21,74% dos ACEs possuem hábito de fumar e, 54,35% de consumo de bebidas alcóolicas. Estes agentes trabalham, em média, há mais de 20 anos no combate a vetores, por cerca de 8 horas diárias. O pesticida, atualmente, mais usado por eles é o malathion, um organofosforado de toxicidade moderada e em ultra baixo volume. Apesar da exposição contínua e em ultra baixo volume, alguns agentes se queixaram do aparecimento de sintomas, como: salivação excessiva (19,6%), tosse (28,3%), náusea (17,4%), vômito (10,9%), diarreias (15,2%), sensação de formigamento de pés e/ou pernas (39,1%), formigamento de mãos e/ou braços (43,5%), bradicardia (10,9%), cefaléia (56,5%) e lacrimejamento (39,1%). Contudo, não ficaram evidenciados maiores alterações bioquímicas e hematológicas, exceto, pelos valores levemente aumentados de bilirrubina indireta, colesterol total, glicose e triglicérides, os quais não são capazes de especificar clínica e, pela presença de linfocitose relativa leve, com observação de linfócitos atípicos. Concluindo-se que, apesar das queixas sintomáticas, estes agentes de saúde apresentam seu perfil bioquímico e hematológico dentro dos padrões de normalidade, exigindo assim, no seu acompanhamento, uma maior ênfase a anamnese. 2016-08-10T10:53:51Z 2013-09-06 2013-06-07 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis VALE, Martha Araujo Alencar Brandão do. AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS DA EXPOSIÇÃO A PESTICIDAS POR AGENTES DE SAÚDE DO CONTROLE DE ENDEMIAS DA CENTRAL DE UBV DE GOIÂNIA, GOIÁS. 2013. 104 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GOIÂNIA, 2013. http://localhost:8080/tede/handle/tede/2936 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Pontifícia Universidade Católica de Goiás Ciências Ambientais e Saúde PUC Goiás BR Ciências da Saúde reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás instacron:PUC_GO |