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Previous issue date: 2011-09-30 === From the Green Revolution took place in the world, and especially since the year 1970 in
Brazil, with the use of machinery and chemicals, agricultural changes occurred globally and
nationally. New áreas were occupied in Brazil, opening new frontiers for agriculture, which
began to develop new crops. This work aims to show the changes occurring in the Cerrado
of Goiás from state interference in agriculture, with programs, investments, research and
technology allowed the creation of big business to serve the southern and external markets.
The focus is to show that economic growth occurred as a result of economic development.
Research shows that this is an unsustainable model of agriculture in social and
environmental issue, with the contradiction between the rate of economic growth and social
development. It was a conservative modernization, further concentrating land and income in
the region. It occurred to urbanization of the rural exodus to cities, where the population
excluded from the field moved to the cities, increasing poverty and misery in the urban
centers. As a result, there was the occurrence of economic growth, increasing GDP and
Trade Balance of the State of Goiás, with no economic development. That is, the agricultural
model implemented has brought social and environmental burden. To address these social
burdens were studied 10 municipalities with the highest agricultural VA, 2008, based on
Census 2000 and 2010, where he observed the occurrence of the rural exodus at all, and no
increase of poverty, since income average of these municipalities was increasing, and urban
incomes than rural, with some exceptions. The age of the rural population above 50 years
increased, with the young going to the cities. In all municipalities informal employment is
higher than 40%, exceeding 50% in some. And the environmental burden is seen as the
destruction of the headwaters of rivers, soil solidification, the indiscriminate use of water,
among others. It is a historical approach with the use of material already published
separately, which will be collected so that you can get a more comprehensive view of this
context. === A partir da Revolução Verde ocorrida no mundo, e especialmente a partir dos anos 1970 no
Brasil, com a utilização de máquinas e produtos químicos, ocorreu mudanças na agricultura
mundial e nacional. Novas áreas foram ocupadas no Brasil, abrindo novas fronteiras para a
agricultura, que passou a conceber novas culturas. Este trabalho visa mostrar as
transformações ocorridas no Cerrado goiano a partir da interferência do Estado na
agricultura, que com programas, investimentos, pesquisas e tecnologia que permitiu a
criação do grande negócio para atender ao mercado sulino e externo. O foco é mostrar que
em conseqüência ocorreu crescimento econômico sem desenvolvimento econômico. A
pesquisa demonstra que se trata de um modelo agrícola insustentável na questão
socioambiental, com contradição entre os índices de crescimento econômico e os de
desenvolvimento social. Tratou-se de uma modernização conservadora, concentrando ainda
mais as terras e a renda da região. Ocorreu a urbanização das cidades com o êxodo rural,
onde a população excluída do campo mudou-se para as grandes cidades, aumentando a
pobreza e miséria nos centros urbanos. Como consequência, houve a ocorrência de
crescimento econômico, com aumento do PIB e da Balança Comercial do Estado de Goiás,
sem que houvesse desenvolvimento econômico. Ou seja, o modelo agrícola implantado
trouxe consigo um ônus social e ambiental. Para responder a esses ônus sociais foram
estudados os 10 municípios com maiores VA agropecuários de 2008, com base nos Censos
de 2000 e 2010, onde se pôde observar a ocorrência do êxodo rural em todos, e que não
houve aumento da pobreza, pois a renda média desses municípios foi crescente, sendo a
renda urbana superior a rural, com algumas exceções. A idade da população rural acima de
50 anos foi crescente, com o jovem indo para os centros urbanos. Na totalidade dos
municípios o emprego informal é superior a 40%, sendo superior a 50% em alguns deles. E,
os ônus ambientais observados é quanto à destruição das nascentes dos rios, a
solidificação dos solos, a utilização indiscriminada das águas, entre outros. Trata-se de uma
abordagem histórica com utilização de materiais já publicados isoladamente, que serão
reunidos de forma que possa obter uma visão com maior abrangência desse contexto.
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