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Previous issue date: 2010-04-12 === In this study, we researched the meaning of being an adolescent for ten members of the urban
tribe named emotional hardcore (EMO) in the municipality of Goiânia, in the state of Goiás,
Brazil. We intended to grasp the senses and the meanings that adolescents belonging to the
EMO tribe attribute to adolescence and the emotional dimensions that are present in their
relationships with themselves, their peers, their families, their schools, and society. This
research aimed at offering a contribution to social psychology, broadening the knowledge
about adolescence from the perspective of social historical psychology in relation to the
singularity of the individual and the social subjectivity in which the study participants are
inserted. This study was carried out based on social historical psychology and on Vigotski, its
main representative, who used the dialectical materialism as a philosophy, theory, and
method. We employed qualitative research using the methodological proposal of triangulation
procedure: simple observation, interviews, and focus groups. Participants were ten
adolescents, ranging from 15 to 17 years old, five of each sex, members of the EMO tribe. In
this study, we gave these adolescents the chance of being heard, which opened the possibility
of understanding them as significant individuals, who have things to say, to do, to think about,
who are aware of what is going on around them, and who reflect the events of human life,
revealing how they are constituted and how they constitute themselves based on their social
relationships. Therefore, at first, the analysis of the senses and meanings that emerged during
this research revealed that adolescence means a time to make a mess, passage and transition,
pressure, conflicts, uncertainties, loneliness, as well as a time for discoveries and challenges;
in a second moment, it showed that the participants correlated adolescence with their spaces
in the EMO tribe, in their families, and in their schools, also allowing us to grasp both the
senses and meanings of sexuality and prejudice experienced by the adolescents belonging to
the EMO tribe. === Este trabalho resultou de pesquisa acerca do significado de ser adolescente para dez
integrantes da tribo urbana emotional hardcore (EMO) na cidade de Goiânia, GO. Pretendeuse
apreender os sentidos e os significados que adolescentes pertencentes à tribo EMO
atribuem à adolescência e as dimensões emocionais que se fazem presentes em sua relação
consigo mesmos, com seus pares, suas famílias, suas escolas e a sociedade. A pesquisa
objetivou oferecer uma contribuição para o campo da psicologia social, ampliando o
conhecimento acerca da adolescência na perspectiva da psicologia sociohistórica, em relação
tanto à singularidade do sujeito quanto à subjetividade social em que os participantes deste
estudo estão inseridos. Esta pesquisa foi conduzida pautando-se na psicologia sociohistórica e
tendo como seu principal representante Vigotski, que se apropriou do materialismo dialético
como filosofia, teoria e método. Trabalhou-se com pesquisa qualitativa utilizando como
abordagem a proposta metodológica da triangulação de procedimentos: observação simples,
entrevistas e grupos focais. Participaram desta pesquisa dez adolescentes, com idades entre 15
e 17 anos, sendo cinco de cada sexo, todos pertencentes à tribo EMO. Neste estudo, deu-se
voz a esses adolescentes, possibilitando compreendê-los como indivíduos significantes, que
têm o que dizer, fazer, pensar, sentir, que têm consciência do que está acontecendo e que
refletem os eventos da vida humana, revelando como são constituídos e se constituem com
base em suas relações sociais. Portanto, em um primeiro momento, a análise dos sentidos e
significados emergentes da pesquisa revelou a adolescência significada como tempo de
bagunça, passagem e transição, cobranças, conflitos, incertezas e solidão, bem como de
descobertas e desafios; já em um segundo momento, mostrou que estes sujeitos relacionaram
a adolescência aos seus espaços dentro da própria tribo, na família e na escola, também tendo
possibilitado a apreensão dos sentidos e significados sobre a sexualidade e os preconceitos
vividos pelos adolescentes pertencentes à tribo EMO.
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