Polivitimização, coping e abordagem cognitivocomportamental: estudos de caso.

Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gelcimary Menegatti da Silva.pdf: 713014 bytes, checksum: aac0a1dc8ac09ff2b11ede59ff1df1d0 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 === Violence, understood as the detrimental act of violating social rules to the extent of h...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Gelcimary Menegatti da
Other Authors: Zanini, Daniela Sacramento
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de Goiás 2016
Subjects:
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psicoterapia
estratégias de enfrentamento
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Silva, Gelcimary Menegatti da
Polivitimização, coping e abordagem cognitivocomportamental: estudos de caso.
description Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gelcimary Menegatti da Silva.pdf: 713014 bytes, checksum: aac0a1dc8ac09ff2b11ede59ff1df1d0 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 === Violence, understood as the detrimental act of violating social rules to the extent of harming others, is present in our everyday lives. The subjects are affected by the violence present indirectly in the news which is heard, seen or read in the different means of communication, as well as present as witnesses of situations of external violence, and directly as in an episode in which they become victims. Currently, a number of researches have been carried out with the aim of investigating the impact of varied forms of violence such as negligence, sexual abuse and physical violence. However, a specific study can overestimate the consequences of only one type of violence and underestimate the influence of other forms. In the studies performed since 2005 using the Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ), whose objective is to map the quantity and co-occurrence of the victimizations, it was observed that polyvictim subjects, i.e., those who suffered four or more forms of violence in the previous year, presented worse levels of mental health, higher chances of being victims again or practicing violence, academic difficulties and higher vulnerability to adversities. Nevertheless, it is observed that some people, faced with difficult moments in their lives as the experience of violence, manage to continue their lives healthily, which can be due to the form of facing or coping used to manage the problem or the emotion coming from the source of stress. Research correlates positively the predominant use of coping focused on the problem to better levels of mental health. The teaching of these strategies can occur through varied ways, such as a cognitive-behavioral approach to psychotherapy. Therefore, this paper has as aim to analyze, based on theories of poly-victimization, coping and cognitive-behavioral approach, two clinic cases. The first one refers to a 31-year-old woman and the second, a child aged 3, both with experience of several episodes of violence. The sessions were divided in initial evaluation and intervention in the first case, and in initial evaluation, intervention and final evaluation in the second. According to the demand, in the psychotherapeutic intervention, Beck s cognitive therapy (1964) was used on the adult patient and analytical behavioral therapy on the juvenile patient. The results indicated better levels of mental health, higher frequency of usage of better adapted strategies, as those focused on the problem, and interruption of the victimization cycle. === A violência, entendida como o ato prejudicial de violar as regras sociais a ponto de prejudicar o próximo, está presente no nosso cotidiano. Os sujeitos são afetados pela violência presente indiretamente como nas notícias ouvidas, assistidas ou lidas por meio dos mais diferentes meios de comunicação, assim como presentes enquanto testemunhas de situações de violência externa, como também de maneira direta como num episódio em que se torna a vítima. Atualmente, muitas pesquisas têm surgido com o intuito de investigar o impacto das diversas formas de violência como a negligência, abuso sexual e violência física. No entanto, o estudo específico pode superestimar as consequências de apenas um tipo e subestimar a influência das outras formas de violência. Nos estudos realizados desde 2005 utilizando o Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ) cujo objetivo é mapear a quantidade e co-ocorrências das vitimizações foram observados que os sujeito polivítimas, ou seja, aqueles que sofreram quatro ou mais formas de violência no ano anterior, apresentaram piores níveis de saúde mental, maiores chances de novamente serem vítimas ou praticar violência, dificuldades acadêmicas e maior vulnerabilidade as adversidades. No entanto, observa-se que algumas pessoas diante da vivência de momentos difíceis na vida como a experiência da violência, conseguem seguir suas vidas saudavelmente o que pode ser devido à forma de enfrentamento ou coping utilizadas para administrar o problema ou a emoção advindo da fonte estressora. Pesquisas correlacionam positivamente o uso predominante de coping focado no problema a melhores níveis de saúde mental. O ensino destas estratégias pode ocorrer por diversos meios como a psicoterapia de abordagem cognitivo-comportamental. Diante disso, este trabalho teve como objetivo analisar com base nas teorias de polivitimização, coping e abordagem cognitivo-comportamental dois casos clínicos. O primeiro se refere a uma mulher com 31 anos de idade e o segundo, uma criança com 3 anos de idade, ambos com experiência de vários episódios de violência. As sessões foram divididas em avaliação inicial e intervenção para o primeiro caso e avaliação inicial, intervenção e avaliação final para o segundo. De acordo com a demanda, utilizou-se na intervenção psicoterapêutica, a terapia cognitiva de Beck (1964) para a paciente adulta e terapia analítico-comportamental para o paciente infantil. Os resultados apontam melhores níveis de saúde mental, mais frequência do uso de estratégias mais adaptadas como as focadas no problema e quebra do ciclo de vitimizações.
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The subjects are affected by the violence present indirectly in the news which is heard, seen or read in the different means of communication, as well as present as witnesses of situations of external violence, and directly as in an episode in which they become victims. Currently, a number of researches have been carried out with the aim of investigating the impact of varied forms of violence such as negligence, sexual abuse and physical violence. However, a specific study can overestimate the consequences of only one type of violence and underestimate the influence of other forms. In the studies performed since 2005 using the Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ), whose objective is to map the quantity and co-occurrence of the victimizations, it was observed that polyvictim subjects, i.e., those who suffered four or more forms of violence in the previous year, presented worse levels of mental health, higher chances of being victims again or practicing violence, academic difficulties and higher vulnerability to adversities. Nevertheless, it is observed that some people, faced with difficult moments in their lives as the experience of violence, manage to continue their lives healthily, which can be due to the form of facing or coping used to manage the problem or the emotion coming from the source of stress. Research correlates positively the predominant use of coping focused on the problem to better levels of mental health. The teaching of these strategies can occur through varied ways, such as a cognitive-behavioral approach to psychotherapy. Therefore, this paper has as aim to analyze, based on theories of poly-victimization, coping and cognitive-behavioral approach, two clinic cases. The first one refers to a 31-year-old woman and the second, a child aged 3, both with experience of several episodes of violence. The sessions were divided in initial evaluation and intervention in the first case, and in initial evaluation, intervention and final evaluation in the second. According to the demand, in the psychotherapeutic intervention, Beck s cognitive therapy (1964) was used on the adult patient and analytical behavioral therapy on the juvenile patient. The results indicated better levels of mental health, higher frequency of usage of better adapted strategies, as those focused on the problem, and interruption of the victimization cycle. A violência, entendida como o ato prejudicial de violar as regras sociais a ponto de prejudicar o próximo, está presente no nosso cotidiano. Os sujeitos são afetados pela violência presente indiretamente como nas notícias ouvidas, assistidas ou lidas por meio dos mais diferentes meios de comunicação, assim como presentes enquanto testemunhas de situações de violência externa, como também de maneira direta como num episódio em que se torna a vítima. Atualmente, muitas pesquisas têm surgido com o intuito de investigar o impacto das diversas formas de violência como a negligência, abuso sexual e violência física. No entanto, o estudo específico pode superestimar as consequências de apenas um tipo e subestimar a influência das outras formas de violência. Nos estudos realizados desde 2005 utilizando o Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ) cujo objetivo é mapear a quantidade e co-ocorrências das vitimizações foram observados que os sujeito polivítimas, ou seja, aqueles que sofreram quatro ou mais formas de violência no ano anterior, apresentaram piores níveis de saúde mental, maiores chances de novamente serem vítimas ou praticar violência, dificuldades acadêmicas e maior vulnerabilidade as adversidades. No entanto, observa-se que algumas pessoas diante da vivência de momentos difíceis na vida como a experiência da violência, conseguem seguir suas vidas saudavelmente o que pode ser devido à forma de enfrentamento ou coping utilizadas para administrar o problema ou a emoção advindo da fonte estressora. Pesquisas correlacionam positivamente o uso predominante de coping focado no problema a melhores níveis de saúde mental. O ensino destas estratégias pode ocorrer por diversos meios como a psicoterapia de abordagem cognitivo-comportamental. Diante disso, este trabalho teve como objetivo analisar com base nas teorias de polivitimização, coping e abordagem cognitivo-comportamental dois casos clínicos. O primeiro se refere a uma mulher com 31 anos de idade e o segundo, uma criança com 3 anos de idade, ambos com experiência de vários episódios de violência. As sessões foram divididas em avaliação inicial e intervenção para o primeiro caso e avaliação inicial, intervenção e avaliação final para o segundo. De acordo com a demanda, utilizou-se na intervenção psicoterapêutica, a terapia cognitiva de Beck (1964) para a paciente adulta e terapia analítico-comportamental para o paciente infantil. 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