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Previous issue date: 2010-09-30 === Despite of innumerable studies about the theme difficulty in learning and exhausting
efforts, a long history of Education, to find explanations, of the causes of not being able
to learn, consider it relevant, still today, to address it, considering that this subject was
not yet enlightened. Once problems in learning persist and manifests in different ways
in the scene of Brazilian education. This work investigates this subject expliciting the
discussion of the difficulty in learning present in the pedagogical Brazilian since the
Republic. Considering on an analysis this facts, the concept of learning based on a
conception of Lev. Vigotsky on a cultural historic perspective, also on Bernard Chariot
about knowing and the relation that the person establishes with knowing, and the
explications on Philippe Meirieu about the process of elaboration of knowledge
begins. Discusses also the concept of Difficulty of Learning taking as reference
theoretical Pierre Bourdieu about the function the school in the capitalists societies.
Throughout the empirical research made in two public schools in Goiânia and the
starting from the method and the analysis the facts the present dissertation explicit as
the school and theirs educators, the students and the families understand, explains and
analysis the difficulty in learning and how it articulates between the cultural capital and
the academic knowledge required by schools in relation on the learning of the student.
The data show a pedagogical relationship between teachers and students fragile and
inefficient, whose teaching practice does not contribute to realization of a meaningful
learning.The school attributes the cause of learning difficulties to factors external to it,
thus contributing to the reproduction of educational inequalities and hence to social
inequalities. === Apesar de inumeráveis estudos sobre o tema dificuldade de aprendizagem e de
exaustivos esforços, ao longo da história da Educação, para se encontrar explicações
quanto às causas do não aprender, considera-se pertinente, ainda hoje, abordá-lo, por
entender que tal assunto ainda não foi suficientemente esclarecido, uma vez que os
problemas de aprendizagem persistem e se manifestam de diferentes modos no cenário
educacional brasileiro. Este trabalho investiga tal assunto, explicitando o debate sobre a
dificuldade de aprendizagem presente no discurso pedagógico brasileiro, desde a época
da República. Considera-se, para a análise dos dados, o conceito de Aprendizagem na
concepção de Lev. Vigotsky e de sua perspectiva histórico-cultural, os postulados de
Bernard Charlot acerca do saber e da relação que o sujeito estabelece com o saber e as
explicações de Philippe Meirieu para o processo de elaboração do conhecimento. Ainda
como referência é considerado o conceito de Dificuldade de Aprendizagem sob uma
abordagem sociológica, tomando como pressuposto teórico a formulação de Pierre
Bourdieu sobre a função da escola nas sociedades capitalistas e, em especial, o seu
conceito de capital cultural. Por meio da pesquisa empírica realizada em duas escolas
públicas municipais de Goiânia e a partir da sistematização e da análise dos dados
obtidos, a presente dissertação explicita como a escola e seus educadores, os educandos
e as famílias compreendem, explicam e analisam a dificuldade de aprendizagem e,
ainda, como se dá a articulação entre o capital cultural e o conhecimento acadêmico
exigido pela escola em relação à aprendizagem do educando. Os dados evidenciam uma
relação pedagógica entre educadores e educandos frágil e ineficiente, cuja prática
pedagógica não contribui para efetivação de uma aprendizagem significativa. A escola
atribui a causa da dificuldade de aprendizagem a fatores externos a ela, contribuindo,
assim, para a reprodução das desigualdades educativas e, consequentemente, para as
desigualdades sociais.
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