Estudo de Sistemas Supramoleculares para a Nanocompartimentação de Agentes Neurolépticos.
Submitted by repositorio repositorio (repositorio@unifei.edu.br) on 2016-10-13T18:07:11Z No. of bitstreams: 1 tese_silva1_2016.pdf: 5499954 bytes, checksum: 84a508c37f73ab92777709a13788cd58 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-10-13T18:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_silva1_2016.pdf: 5...
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Previous issue date: 2015-12 === O presente trabalho descreve a síntese, caracterização físico-química e estudo das propriedades biocompatíveis de membranas eletrofiadas do conjugado poli(glicerol) arborescente de geração 4 com Haloperidol (PGAg₄-c-HLP). As membranas eletrofiadas foram fabricadas a partir do poliglicerol arborescente de geração 4 (PGAg₄), por ser essa uma macromolécula com propriedades promissoras para aplicações biomédicas devido à sua elevada funcionalidade química, propriedades miméticas de proteínas globulares e propriedades de biocompatibilidade. As principais vantagens das membranas de PGAg₄-c-HLP eletrofiadas inclui a possibilidade de obtenção de fibras muito finas na ordem de grandeza de nanômetros, grande área superficial, e a possibilidade de ser manipulado e processado para diversas finalidades médicas. Neste sentido, sugere-se que os pacientes poderão obter resultados superiores com melhor aderência à medicação com o HLP utilizando o PGAg₄ como transportador do fármaco. Em contraste com as formulações farmacêuticas convencionais, as nanofibras de PGAg₄-c-HLP podem durar vários dias, proporcionando uma melhoria sintomática por longos períodos de tempo. Além disso, em caso de efeitos colaterais indesejáveis os implantes de PGAg₄-c-HLP poderiam ser removidos, oferecendo um grau de reversibilidade não disponível com os veículos farmacêuticos convencionais. Especificamente, o dendrímero de poliglicerol geração quatro, têm vantagens para liberação do HLP tais como o tamanho de 1 a 100 nm, camada exterior hidrofílica, propiciando às fibras eletrofiadas maior tempo de meia-vida in vivo e uma natureza biomimética e biocompatível. Neste trabalho um pró-fármaco PGAg₄ foi sintetizado com o medicamento antipsicótico HLP. O PGAg₄-c-HLP foi caracterizado por ressonância magnética nuclear (¹H, ¹³C-RMN), espectroscopia de infravermelho por transformadas de Fourier (FTIR), difração de Raios-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise termogravimétrica (TGA, DTG). A membrana de PGAg₄-c-HLP eletrofiada foi caracterizada quanto ao seu comportamento de liberação in vitro do fármaco HLP utilizando espectroscopia de UV-Vis. A análise físico-química confirmou o acoplamento covalente do HLP à estrutura PGAg₄ em que o fármaco encontra-se disperso molecularmente na matriz polimérica. Os resultados dos ensaios de biocompatibilidade indicam que as nanofibras electrofiadas de PGAg₄-c-HLP apresentam menor toxicidade contra as células de mamífero e a atividade hemolítica adequada para utilização como dispositivo implantável. A hidrólise do HLP in vitro foi promovida pela tripsina nas nanofibras de PGAg₄-c-HLP e indica que a liberação do fármaco antispicótico segue uma cinética de transporte não-Fickiana ou do Caso II de transporte através da matriz polimérica. Assim, conclui-se que as nanofibras eletrofiadas de PGAg₄-c-HLP desenvolvidas neste estudo têm características físico-químicas e biocompatíveis adequadas, que as tornam um sistema transportador de HLP com potencial para aplicação na medicina. |
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