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Previous issue date: 2016-08 === Cerca de 2% do consumo de energia elétrica no setor público deve-se ao saneamento, o que representa a segunda maior despesa operacional das estações de tratamento, perdendo apenas para a despesa com pessoal. No Brasil, somente 40% do esgoto é adequadamente tratado, mas o governo tem intensificado os investimentos neste setor e a perspectiva é de que até 2033 todo o esgoto que é gerado no país seja corretamente disposto e tratado, de acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). O lodo constitui um dos principais subprodutos no tratamento de esgoto; o correto tratamento a que deve ser submetido também representa um alto custo operacional para o sistema. Com o crescimento esperado do setor, deve ser realizada uma avaliação sobre a melhor forma de gerenciamento dos subprodutos, visando a maior sustentabilidade, bem como considerar um retorno energético-financeiro na tentativa de se obter um equilíbrio nas receitas. O aproveitamento energético do biogás produzido por meio da digestão anaeróbia do lodo constitui uma alternativa de tratamento capaz de gerar energia térmica e elétrica, concomitante a uma destinação ambientalmente adequada. Diante deste cenário, o presente trabalho objetivou a avaliação do potencial energético do lodo que é gerado nas estações de tratamento de esgoto (ETE) do Sul de Minas Gerais e a realização de uma análise econômica dentro desse aproveitamento energético nas ETE’s, bem como as análises das características físico-químicas (ST, SF, SV, DBO, DQO e NTK) destes lodos e a capacidade de produção de biogás. Amostras de lodo oriundas aos municípios de Varginha, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e Itajubá foram alocadas em biodigestores para a produção de biogás. O pH e a temperatura foram monitorados em todo período de operação do experimento e foi possível estimar o valor de potência útil e energia gerada para cada um dos municípios mencionados e para toda a região sul do estado. Os resultados demonstraram que esta região seria capaz de gerar teoricamente o total de 23,6 GWh/ano de energia, sendo que o município de Pouso Alegre apresentou o melhor potencial útil teórico (329,40 kW) enquanto que Varginha, o menor (71,39 kW). No entanto, os cálculos financeiros demonstraram inviabilidade econômica para a construção de usina fornecedora de energia nas quatro estações de tratamento analisadas.
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