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Previous issue date: 2016-06 === Na sociedade contemporânea, há a veiculação das tecnologias à qualidade na educação.
Entretanto, defende-se neste trabalho uma concepção de qualidade na educação que está
além dos instrumentos tecnológicos disponíveis e que vai ao encontro do processo ensino-aprendizagem em si, englobando a relação humana, as trocas ocorridas entre professor e aluno e que configuram a educação como instrumento para o desenvolvimento para além do que é proposto pelo sistema capitalista. Diante dessa concepção, levanta-se a indagação: qual o papel das tecnologias (livros, blogs, computadores e prática docente) no processo de construção de aprendizagem, principalmente, no processo de alfabetização? Assim, o trabalho propõe-se a analisar uma distinção das tecnologias nas práticas de alfabetização que podem ser compreendidas como processo (a didática) ou como instrumentos e se constituem como elementos necessários para a realização desse processo educativo. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso de natureza qualitativa numa unidade escolar situada em um município do interior de São Paulo (SP), nos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental que possui diversos recursos tecnológicos e a análise partirá do uso feito desses recursos diante das práticas educativas no processo de alfabetização em paralelo ao que é apresentado pelo Plano Nacional da Educação e pelo Pacto Todos pela Alfabetização na Idade Certa. Diante da pesquisa, percebemos que os recursos tecnológicos deveriam ser usados na concepção de processo e não de produtos, para se pensar a prática docente e o processo de alfabetização, contudo, as práticas observadas não podem, na maioria, ser consideradas como tecnologias de processo, por se perceber práticas muito repetitivas e por vezes vazias que se concentram numa visão tradicionalista da educação, na qual o aluno é tratado como depósito de matérias e não como um sujeito construtor de seu conhecimento. Não se permitiu, durante as observações em sala de aula, ao aluno a descoberta, mas a disciplina e a repetição nos exercícios realizados, evidenciando a característica da escola em acomodar corpos.
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