Avaliação do uso de processo Fenton e Foto-Fenton para tratamento de Terra Fuller contaminada com Óleo Mineral Isolante.

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: RODRIGUES, Eduardo de Oliveira
Language:Portuguese
Published: 2015
Online Access:http://repositorio.unifei.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/475
Description
Summary:Submitted by repositorio repositorio (repositorio@unifei.edu.br) on 2016-06-02T18:21:05Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_rodrigues1_2015.pdf: 2614347 bytes, checksum: f27189ed2f1d437f90357dbd90a815d1 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-06-02T18:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_rodrigues1_2015.pdf: 2614347 bytes, checksum: f27189ed2f1d437f90357dbd90a815d1 (MD5) Previous issue date: 2015-03 === O Óleo Mineral Isolante (OMI) é o principal isolante termo-elétrico empregado em transformadores de alta tensão. Este óleo é utilizado por longos períodos de tempo e quando suas propriedades são comprometidas este é regenerado, utilizando para isto um argilo-mineral adsorvente chamado terra Fuller. Dentre os compostos de degradação, encontram-se as bifenilas policloradas que são altamente carcinogênicas. Desta forma, após a terra Fuller estar saturada pelo óleo, deve ser substituída passando a ser em termos ambientais um poluente. O presente trabalho utilizou os processos Fenton e foto-Fenton para tratamento de terra Fuller contaminada com OMI. Nestes processos, a reação entre íons ferro e H₂O₂ gera radicais hidroxilas (agente altamente oxidante) os quais são responsáveis pela degradação dos compostos. Para avaliação da eficácia do processo utilizou-se a técnica de demanda química de oxigênio (DQO), óleos e graxas e carbono total, cromatografia à gás (CG-MS). As técnicas de Espectroscopia Vibracional no Infravermelho com Transformada de Fourier (FT-IR), Análise de Área Superficial (BET), Difração de Raios-X (DRX) e a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) foram utilizadas para avaliar a estrutura da terra Fuller pós tratamento. A terra Fuller contaminada apresentou 297,0 g Kgˉ¹ de DQO, 34% m/m de OMI, 35% m/m de carbono total e 64 mg de PCB por Kg de terra Fuller. Utilizando-se a técnica de planejamento experimental fatorial com 2 níveis e 4 variáveis, utilizando concentração de H₂O₂ (1,47 mol Lˉ¹ e 2,07mol Lˉ¹), Fe²⁺ (1,7mmol Lˉ¹ e 40,0 mmol Lˉ¹), pH (2,5 e 4,0), com radiação UVλmax=254nm e sem radiação foram realizados os ensaios de degradação. O tempo de reação foi de 24 horas e todos os experimentos foram feitos em triplicata. O experimento cujas concentrações foram H₂O₂ (1,47 mol Lˉ¹), Fe²⁺ (1,7 mmol Lˉ¹), pH (4,0), com radiação UVλmax=254 nm foi o mais eficaz com remoção de 60% da DQO, 20 % de Óleo e graxa e 21% de Carbono Total. Determinou-se 64 mg de PCB por Kg de terra Fuller contaminada, e pela legislação do estado de São Paulo (Lei nº 12.288), referente a resíduos contendo PCB, deve-se considerar esse resíduo como Resíduo Perigoso classe I e descartá-lo em aterro apropriado., Após o tratamento foto-Fenton nas condições citadas houve uma redução de 90% de PCB, resultando em 6,6 mg de PCB por Kg terra Fuller contaminada e pela mesma legislação essa terra Fuller tratada poderá ser destinada a aterros comuns. Os espectros vibracionais no Infravermelho, Difração de Raios X e Microscopia Eletrônica de Varredura confirmaram que não houve mudança na estrutura física da terra Fuller indicando que a recuperação e a regeneração é possível, também a análise de BET mostrou um aumento de 3,25 vezes da área superficial em relação à terra Fuller contaminada. Estes resultados indicam que o processo foto-Fenton se mostrou eficaz no tratamento de terra Fuller contaminada com OMI.