O processo de elaboração do Mapa de Riscos de uma Escola Pública: Uma experiência pedagógica.

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: NASCIMENTO, Jacy Carvalho do
Language:Portuguese
Published: 2014
Online Access:http://repositorio.unifei.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/315
Description
Summary:Submitted by repositorio repositorio (repositorio@unifei.edu.br) on 2016-01-27T16:25:54Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_nascimento_2014.pdf: 2428860 bytes, checksum: 83742991cc8a1d0bf16d0df20040b548 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-01-27T16:25:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_nascimento_2014.pdf: 2428860 bytes, checksum: 83742991cc8a1d0bf16d0df20040b548 (MD5) Previous issue date: 2014 === O presente trabalho foi realizado com o objetivo de se elaborar o Mapa de Riscos de uma Escola Pública situada numa cidade do sul de Minas Gerais, por meio de uma experiência pedagógica e contextualizada entre as disciplinas de Matemática, Física, Biologia e Química. A proposta consistiu em desenvolver nos estudantes os conceitos de Prevenção de Acidentes, Perigo e Segurança, associados aos conceitos das ciências, possibilitando identificar os conteúdos de cada disciplina envolvida, na elaboração do Mapa de Riscos. No Brasil, o tema Mapa de Riscos é abordado pela Norma Regulamentadora de nº5 (NR- 5) que o define como a representação gráfica do reconhecimento dos riscos de acidentes existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. E também, pela Norma Regulamentadora nº 9 (NR- 9), que aborda o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, segundo a Portaria nº 25 de 29/12/1994/MTE (BRASIL, 1978). Tais Normas foram usadas para nortear a construção do Mapa de Riscos da escola, pois não existem normas regulamentadoras de segurança direcionadas para este ambiente. Foram definidas 3 turmas de 1º ano do Ensino Médio, diurno (A, B e C), cerca de 110 alunos, para participarem da pesquisa. O critério utilizado para a escolha das turmas se baseou no fato de que os alunos do 1º ano ainda permanecerão por 2 anos na escola e poderão aplicar e propagar os conceitos aprendidos. Após a definição das turmas, foi constituída uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, de acordo com a Norma Regulamentadora Nº 5/MTE. A Comissão foi formada por 24 componentes, sendo: 6 alunos de cada turma, 4 professores, um representante da diretoria e um dos demais servidores. Inicialmente todos os participantes da CIPA, juntamente com os outros estudantes dos primeiros anos A, B e C assistiram a vídeo-aulas, sobre como elaborar um Mapa de Riscos e leram as apostilas impressas como material didático necessário para estudos em salas de aula. Em seguida, os alunos de cada turma realizaram as observações nos diferentes setores da escola e fizeram anotações ao detectarem locais com possibilidades de ocorrência de acidentes. Tais anotações foram analisadas pela CIPA, e depois classificadas de acordo com as possibilidades de ocorrência de acidentes. Dessa forma, o Mapa de Riscos da escola foi elaborado. Posteriormente, os professores das ciências: Química, Física, Matemática e Biologia, orientaram os estudantes a detectarem os conteúdos de cada disciplina, presentes na elaboração do Mapa de Riscos da escola, de forma didático-pedagógica. Foram aplicados questionários estruturados no modelo da Escala de Likert, aos alunos e professores para a avaliação do trabalho. As análises estatísticas demonstraram que os alunos se sentiram motivados ao estudo de ciências, que conseguiram verificar os conceitos das ciências no desenvolvimento do trabalho, o que é indício de uma maior assimilação dos conteúdos e, desenvolveu-se uma cultura de prevenção de acidentes. Desta forma, os objetivos do trabalho foram alcançados.