Summary: | Submitted by repositorio repositorio (repositorio@unifei.edu.br) on 2015-11-27T17:24:23Z
No. of bitstreams: 1
dissertacao_machado_2015.pdf: 3043256 bytes, checksum: 7efd94e10bd8e5266c987213c5218a4a (MD5) === Made available in DSpace on 2015-11-27T17:24:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao_machado_2015.pdf: 3043256 bytes, checksum: 7efd94e10bd8e5266c987213c5218a4a (MD5)
Previous issue date: 2015-06 === O presente trabalho trata da acessibilidade aos espaços de circulação públicos urbanos para pedestres com mobilidade reduzida. Reconhecendo que as estatísticas apontam para 7% da população possuindo alguma dificuldade motora que dificulta seus deslocamentos e que a maioria dos percursos realizados cotidianamente ocorre a pé, o objetivo deste trabalho foi avaliar a acessibilidade pedonal em espaços públicos sob a perspectiva da pessoa com mobilidade reduzida. Foram utilizadas duas metodologias, a Metodologia Multicriterial por meio do Processo Hierárquico Analítico (do inglês Analytic Hierarchy Process - AHP), por considerar os múltiplos componentes ou critérios que definem a acessibilidade pedonal e por incorporar os julgamentos dos participantes e o Método dos Percursos Comentados (do francês Methode des Parcours Commentes), com vistas à apreciação da vivência prática subjetiva, possibilitando assim o entendimento da acessibilidade através da análise da relação entre os dois métodos. A coleta de dados contou com a avaliação técnica do percurso, com o levantamento dos critérios de acessibilidade e com a observação das ações, percepções e verbalizações dos sujeitos durante o percurso escolhido. O modelo foi aplicado num percurso previamente escolhido que foi dividido em seis trechos para o estudo, sendo que foram identificados trechos com diferentes níveis de acessibilidade. Os resultados mostraram que o grau de importância do grupo 'Geometria das Calçadas' é maior que os outros grupos de critérios, indicando que os aspectos relacionados com piso, largura e inclinação são os que mais condicionam o acesso do indivíduo. As alterações da velocidade do deslocamento e da postura no caminhar foram as principais interferências ocorridas na forma de deslocar. De modo geral, todos os trechos despertaram emoções e sentimentos nos participantes, fato que não teve uma relação direta com os piores ou os melhores trechos e sim com a quantidade de obstáculos presentes ou interferências encontradas e com o grau de dificuldade imposto. A maioria dos sentimentos e emoções vivenciadas foram negativas, contribuindo com a não identificação com o local. O tipo de mobilidade reduzida apresentada e o tipo de instrumento auxiliar que utilizam para a locomoção se tornou decisivo na forma de julgar, perceber, sentir e transpor os obstáculos, revelando grande importância nas duas análises
|