Summary: | Submitted by repositorio repositorio (repositorio@unifei.edu.br) on 2018-07-23T14:54:06Z
No. of bitstreams: 1
dissertacao_2018089.pdf: 4526294 bytes, checksum: 524f068981915fe78f4980af77bf62a7 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-07-23T14:54:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao_2018089.pdf: 4526294 bytes, checksum: 524f068981915fe78f4980af77bf62a7 (MD5)
Previous issue date: 2018-06 === A grande revolução associada à instalação de redes elétricas inteligentes (smart grids -SG) nos sistemas de distribuição está no fato de colocar o consumidor como um elemento ativo, diferente do que se tem hoje, visto que o consumidor geralmente reage quando falta energia ou quando recebe a conta de energia. As novas tecnologias, como os medidores inteligentes, melhoram a comunicação entre a rede e os consumidores através de aplicativos que chegam inclusive a aparelhos móveis. Portanto, é possível usar os preços como interface para uma melhor gestão dos recursos energéticos por parte do consumidor e consequentemente melhorar o desempenho do sistema de distribuição. Com base nas condições de oferta e demanda, determina-se o preço em tempo real para que dessa maneira o consumidor consiga mudar os hábitos de consumo, contribuindo para a diminuição dos aumentos de preços e sua volatilidade. A demanda pode responder assim, como uma margem de reserva diante da ocorrência de desequilíbrios na oferta.
Ao considerar o transporte de energia na tarifação tradicional deste serviço de distribuição, utiliza-se como premissa o fluxo de potência indo da subestação através da rede de distribuição até o consumidor final. Com a entrada gradativa da geração distribuída e da microgeração, esta premissa vai sendo invalidada necessitando assim, de um método de tarifação dinâmico. Entre estes métodos estão os utilizados na transmissão, que já vêm sendo adaptados à distribuição. Portanto, além do mercado varejista que precifica o valor da energia e da capacidade de geração, é necessária uma tarifa para os serviços de transporte que acompanhe a evolução da rede. Como exemplo, a entrada de geradores distribuídos dentro do sistema de distribuição existente, necessita de sinais de localização para orientar os seus tamanhos e locais. Este trabalho apresenta o Preço Marginal de Localização para a Distribuição - DLMP, como uma alternativa em plataforma multiagente. O DLMP proposto, emprega uma metodologia de fluxo de potência ótimo (OPF), determinando cada nó do sistema de distribuição para avaliar o componente marginal da energia de capacidade e transporte para os geradores renováveis inseridos na rede de distribuição. Neste contexto, as componentes de congestionamento e perda são introduzidas a cada hora de utilização. É também ilustrado que o DLMP pode ser usado como sinal de preços para atingir o máximo excedente socioeconômico do sistema; neste caso consiste da soma de duas componentes, custo marginal de energia (MEC) e custo marginal de congestionamento (MCC). A introdução dos sinais locacionais na tarifa foram testados em quatro casos piloto. Os resultados mostram que a utilização de mecanismos de resposta da demanda (RD), tornaria o sistema mais flexível contra congestionamentos e aumentos de carga, podendo ser útil para induzir os consumidores a reduzirem as cargas em momentos de escassez ou elevá-las em momentos de maior disponibilidade dos recursos distribuídos.
|