Uso de geoprocessamento e do índice de estresse térmico (IET) para mapear a exposição ao calor em cortadores de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo.

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Bibliographic Details
Main Author: BRANDÃO, Leandro Vargas
Language:Portuguese
Published: 2012
Online Access:http://repositorio.unifei.edu.br/xmlui/handle/123456789/1263
Description
Summary:Submitted by repositorio repositorio (repositorio@unifei.edu.br) on 2018-05-16T17:42:24Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_0039486.pdf: 2044797 bytes, checksum: 942455f575b4c7676658688d2ed444d4 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-05-16T17:42:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_0039486.pdf: 2044797 bytes, checksum: 942455f575b4c7676658688d2ed444d4 (MD5) Previous issue date: 2012 === O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar no cenário mundial. O Estado de São Paulo se destaca, liderando a produção nacional. Esta enorme produção é obtida através do esforço dos trabalhadores rurais, os quais trabalham nas mais diversas condições ambientais. Neste contexto, o presente trabalho objetivou mapear o estresse térmico, por exposição ao calor, através do “Índice de Estresse Térmico (IET)”, considerando o cenário térmico atual e um possível cenário futuro de aquecimento global da ordem de 3oC no final do século 21, previsto pelo IPCC. Esse índice apresenta alta correlação (r > 0,990) com o “Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo (IBUTG)”, o qual é a ferramenta de avaliação quantitativa de estresse térmico mais utilizada no mundo e, inclusive, é a metodologia utilizada pela legislação brasileira (NR-15) para diagnosticar a salubridade dos ambientes laborais, com relação ao estresse térmico. Dessa forma, fez-se uma adaptação entre os limites legais estabelecidos pela NR-15 com os valores encontrados para o IET. Para o cálculo do IET obtiveram-se, junto ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), valores horários de umidade relativa (UR), temperatura ambiente (TA) e radiação solar (RS). Para o mapeamento da distribuição espacial do IET, os dados passaram por uma seleção inicial e então foram inseridos em um modelo matemático e de geoprocessamento, resultando em 24 mapas de estresse térmico: 12 mapas para cada mês do ano de 2010 e 12 mapas para cada mês, considerando o cenário futuro de aquecimento global. Os resultados indicaram que as regiões do Estado de São Paulo que apresentaram maior criticidade com relação ao estresse térmico foram as regiões Norte e Noroeste, o que coincide com as áreas de maior adensamento da cultura canavieira no Estado. Através da avaliação dos IET’s, observou-se que muitas regiões do Estado apresentam condições térmicas sob as quais não seria recomendada a prática de qualquer atividade laboral. Conclui-se que os cortadores de cana estão sendo expostos à condições insalubre de trabalho e que, é necessária a adoção de medidas remediadoras, tanto pelo setor público quanto pelo setor privado, visando garantir a manutenção da saúde desses trabalhadores.