Análise crítica de modelos mecanístico-empíricos para previsão de desempenho de pavimentos flexíveis com base no FHWA-LTPP Datapave 2.0.

Na presente pesquisa foram avaliados alguns modelos de previsão de desempenho mecanístico-empíricos através da comparação dos resultados de suas previsões com o desempenho real, registrado na base de dados dos experimentos FHWA-LTPP-DataPave 2.0, para seções de pavimentos asfálticos flexíveis. Concl...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Viviane Esse
Other Authors: Régis Martins Rodrigues
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2003
Subjects:
Online Access:http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=59
Description
Summary:Na presente pesquisa foram avaliados alguns modelos de previsão de desempenho mecanístico-empíricos através da comparação dos resultados de suas previsões com o desempenho real, registrado na base de dados dos experimentos FHWA-LTPP-DataPave 2.0, para seções de pavimentos asfálticos flexíveis. Concluiu-se pela necessidade de alterar a forma funcional dos modelos presentes no Pavesys 9.0 que prevê a perda da funcionalidade do pavimento com o tempo, em função da forma exponencial de crescimento da irregularidade longitudinal ditada pelos dados do DataPave 2.0. Realizadas as alterações sugeridas, o programa foi novamente analisado e observou-se que a tendência das curvas prevista e experimental apresentou-se concordante, mas a velocidade da perda do índice de serventia demonstrou-se amena. Concluiu-se pela necessidade de expressar a capacidade estrutural do pavimento aplicando relações típicas módulo de resiliência-CBR in situ aos módulos de elasticidade determinados por meio de avaliação estrutural do pavimento com o FWD. Na análise de diversos modelos para previsão do trincamento por fadiga da camada asfáltica, o número de concordâncias não foi suficiente para classificá-los por ordem de confiabilidade. O modelo do Pavesys 9.0 mostrou-se em geral adequado e não apresentou situações onde a vida de fadiga prevista fosse irrealisticamente elevada, tal como observado nos modelos The Asphalt Institute MS-1 (1981), FHWA-IL-UI-207 (1984), SHWA de Tayebali et al. (1993) e Rodrigues (2003), que também foram avaliados.