Summary: | A dinâmica da economia contemporânea se desenvolve em um ambiente altamente competitivo, onde a inovação tem se caracterizado como a principal fonte de diferenciação e de sobrevivência das firmas. Para estabelecer essa vantagem competitiva elas estão sendo forçadas a investir uma grande quantidade de recursos em desenvolvimento de novas tecnologias. Devido ao caráter complexo e fragmentado do conhecimento necessário para gerar as inovações, tem sido muito difícil para as empresas desenvolvê-lo com seus próprios recursos, de forma isolada. Para enfrentar essas dificuldades estão buscando novas formas de relacionamentos. Uma das tendências atuais é a estruturação de redes de cooperação pró-inovação, onde prevalece o trabalho colaborativo em rede, tendo como principais protagonistas o governo, a universidade e o setor produtivo. Enormes esforços estão sendo feitos no Brasil para organizar o sistema brasileiro de inovação e intensificar a pesquisa e a inovação tecnológica nas indústrias. No Espírito Santo, a Federação das Indústrias (FINDES) tomou importante iniciativa ao conceber um projeto de implantação do Instituto SENAI de Tecnologia Metal mecânico. De forma paralela outras instituições do Estado estão também implementando projetos com foco na inovação, mas é evidente a falta de integração e a desarticulação dessas iniciativas. Esse cenário motivou a realização de um estudo para discutir alternativas de integração desses projetos. Este trabalho propõe um modelo conceitual de programa setorial a ser experimentado pelo SENAI-ES no setor metal mecânico capixaba, intitulado PROMEC, tendo como pressuposto a cooperação entre importantes instituições científicas e tecnológicas do Espírito Santo e uma associação empresarial pró-inovação. Pretende-se com isso contribuir para o avanço do conhecimento sobre redes de cooperação pró-inovação induzida, propondo um modelo conceitual de arranjo interinstitucional indutor de redes em formação e suas ferramentas adjacentes. Programa esse intitulado PROMEC.
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